Numa altura em que o cinema começa aos poucos a regressar as salas de cinema e normal que as produtoras apostem ainda em filmes menores. UMa das primeiras apostas foi este filme de terror que marca a estreia de Dave Franco como realizador num projeto de primeira linha e logo associado ao terror. Em termos criticos as coisas correram bem ao realizador ja que o filme conseguiu obter algumas boas avaliaçoes mesmo que comercialmente as imposiçoes ainda existentes tenham diminuido o alcance do filme.
The Rental tem a seu favor a atualidade do tema numa altura em que cada vez mais se recorre ao aluguer de paradisiacas casas particulares o filme utiliza essa moda para tentar fazer terror simples de personagem sem muitos efeitos ou sem mundos paralelos, conseguindo acima de tudo criar terror nas proprias personagens e nos seus segredos, sendo esse o principal vetor do filme na primeira hora.
A resoluçao do filme parece algo preguiçosa e facil pese embora lhe de uma toada noir e mesmo de serie b que encaixa no tipo de filme que acaba por ser, mas pode dar a ideia que algo ficou para contar o que num registo como este parece-nos pouco, tendo em conta a expetativa que o filme em determinado momento consegue criar.
POr tudo isto nao sendo propriamente uma referencia no filme The rental tem alguma eficacia num filme de consumo rapido sem grandes dilemas intelectuais pese embora os coloque aos seus personagens. A escolha de um sitio idilico ajuda no balanço do filme.
A historia fala de dois casais que decide ir festejar o sucesso de um projeto de dois elementos para passar um fim de semana num espaço paradisiaco mas gerido por um peculiar dono que vai de alguma forma começar a desiquilibrar o que poderia ser um fim de semana descansado.
EM termos de argumento e um filme de recursos faceis mas que consegue conjugar bem aquilo que quer contar. Parece montar bem a intriga e os desafios aos seus personagens embora nem sempre os consiga responder satisfatoriamente em termos de resultado final.
Na realizaçao Franco estreia-se com um trabalho simples onde escolhe bem o tema e o espaço mas pouco mais em termos de recursos. De realçar a sempre dificil aposta em termos de terror que demonstra coragem e pode demonstrar ambiçao futura.
No cast Stevens tem uma personagem congruente embora simplista, tendo os recursos ido para a personagem de Sheila Vand que nao tendo um papel brilhante consegue chamar a si a maior atençao. Nao e propriamente um filme de interpretaçoes.
O melhor - Os conflitos das proprias personagens
O pior - O final algo preguiçoso
Avaliação - C+
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