As rivalidades historias do desporto são sempre algo proveitoso para o cinema. Usualmente e hollywood que embarca nestas historias contudo em 2017 o proeminente cinema sueca apostou em trazer ao ecra a rivalidade entre estes dois carismaticos jogadores de tenis, com personalidades bem diferentes durante um torneio de Wimbledon. O resultado critico foi moderadamente positivo pese embora sem o entusiasmo que tivesse conduzido o filme a uma escala universal. por sua vez comercialmente sendo uma produçao europeia os resultados foram modestos e o filme nao conseguiu a visibilidade que muitos numa fase inicial pensaram que seria possivel.
Sobre o filme eu penso que ao contrario de outros filmes, este tem um ponto a favor, desde logo o facto das personalidades em choque serem completamente antagonicas e mais que isso ambas bastante interessantes no seu processo de crescimento. O filme aproveita isso dando muitos flashbacks ao filme que alias sao o grosso daquilo que o filme quer contar.
Mas tem um problema que nao deixa de ter o impacto desejado, ou seja, esta rivalidade nunca o foi na verdade, existiu uma disputa competitiva entre ambos mas nunca houve um choque pessoal entre ambos para alem do desporto, e isso tira alguma nervo ao filme que é demasiado pausado, muito numa tradiçao europeia de contar historias, e com um equilibrio de tempo nem sempre facil, principalmente na longa duraçao do jogo final.
OU seja um filme que serve muito mais de homenagem aquilo que foi Borg como pessoa e jogador do que propriamente o choque que o titulo deixa antever. Para os amantes do tenis fica a homenagem a dois jogadores e personalidades singulares mas o filme não consegue ir mais longe do que a descrição e a base do custo do sucesso.
O filme fala-nos dois dois carismaticos jogadores de tenis e a forma como chegaram a um torneio de wimbledon, um como campeão e sem sentimentos amado pelo publico, e um irreverente jovem americano que dava os primeiros passos no sucesso.
Em termos de argumento o filme e inteligente na forma como da primazia ao passado do que propriamente ao presente, ja que este na essencia nao tinha muito mais que contar do que um jogo de tenis. Nem sempre o argumento permite os balanços certos de tempo.
Na realizaçao Metz nao tem um trabalho facil principalmente na contextualizaçao espacial e temporal do jogo, mesmo assim para um realizador dinamarques parece-me que o filme funciona principalmente na adequaçao ao tempo da transmissao do jogo.
No cast principalmente fisicamente temos muito de Borg em Gudnanson, ja que em termos de interpretaçao o filme nao exige muito. Labeouf parece-me algo perdido a procura de papeis mais intensos, aqui parece-me quase sempre longe daquilo que conhecemos de McEnroe.
O melhor - O lado passado dos jogadores.
O pior - A rivalidade em si nunca existiu
Avaliação - C+
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