O cinema independente muitas das vezes principalmente em termos de comedia, tem boas ideias mas nem sempre as consegue potenciar em filmes complestos. Este filme que aborda os principios da psicologia comportamental de uma forma assumida, é claramente um filme para poucos. Em termos criticos o filme acabou por ter uma recepção nada positiva com avaliações essencialmente negativas o que acabou por condicionar a dimensão mediatica do filme que estreou completamente de forma incognita nas salas americans.
Eu confesso que a adoptar teorias de psicologia ao cinema nem sempre é uma tarefa particularmente facil, o filme tem obviamente essa influencia de uma forma declarada, e podemos dizer que o filme ate começa bem, quer na presença de um narrador comentador, quer na fase inicial com um estilo de humor rebelde e pouco convencional, mas que com o tempo vai-se tornando totalmente sem sentido e pouco desconexo, tornando o filme difuso e sem interesse.
Alias este é daqueles filmes que tem uma introduçao interessante, ou seja, uns primeiros dez minutos que nos deixam antever uma comedia de autor, mas que rapidamente se torna numa trapalhada de ideias pouco fluidas onde parece que o objetivo maximo do filme acaba por ser transmitir a excentricidade dos personagens mais propriamente do que fazer trabalhar uma intriga que já de si e particularmente limitada.
Ou seja um filme que até poderia ter um bom principio que funciona na fase inicial na criaçao de um estilo mas que propriamente torna-se rapidamente uma obra pouco coesa, confusa e sem graça. Um estilo independnete de humor que muitas vezes acaba por dar aos filmes uma criatividade unica mas que aqui esse ponto nunca consegue ser na verdade conseguido.
A historia fala de um casal de cientistas que tenta criar os seus tres filhos de forma diferente com o objetivo de os transformar em profissionais de diferentes areas. Contudo com o evoluir dos menores esse objetivo começa a ser alterado pelo desenvolvimento dos menores.
Em termos de argumento a ideia de base ate poderia ser interessante ainda que dificil. O filme consegue o mais dificil que e fomentar inicialmente a ideia, mas depois desaproveita por completo este sucesso tornando o filme confuso, estranho e pouco engraçado.
Hoss-Desmarais é um realizador totalmente desconhecido que aqui tem uma realização simples, tipicamente independente mas que acaba por encaixar em termos esteticos no filme, não é neste plano que o filme falha mas sim num argumento que não segue o estilo da realização.
No cast quer Goode quer Collette são talhados para cinema independente de humor, tem a capacidade da interpretaçao fisica e emocional e aqui tem papeis interessantes que nao vao mais longe devido a um argumento que nem sempre potencia as persoangens, contudo também não é neste vetor que o filme falha.
O melhor - A sequencia do teatro infantil
O pior - O argumento perder-se na sua propria excentricidade
Avaliação - C-
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