Monday, April 25, 2016

The Choice

Todos os anos por altura do Dia dos Namorados é comum uma das produtoras de hollywood apostar no já tradicional filme de Nicholas Sparks, normalmente com uma população bem definida e com objetivos tambem circunscritos à epoca. Este ano a escolha foi sobre a propria escolha, como habitualmente os resultados criticos do filme foram desoladores com avaliaçoes essencialmente negativas. Comercialmente tambem já observei resultados bem melhores em adaptações do romancista.
The Choice não é de longe nem de perto uma obra superior de Sparks, dai que facilmente percebemos que tambem o filme não poderia ser um dos filmes mais marcantes. Tudo isto ainda fica pior quando a maioria dos filmes de adaptaçoes de obras do escritos sao monotonos filmes de um romantismo dramatico de emoçao facil, mas obras sem complexidade e muito das vezes com um amor idilico mais irrealista. Este e mais uma vez um filme deste genero que passa da forma como cria a historia da amor para a tornar num drama como todos os outros filmes em que Sparks escritor.
E é pela previsibilidade da historia que tudo não funciona, rapidamente conseguimos advinhar o que vai acontecer, ou seja a doença e ou o acidente de um dos elementos do casal. O filme tenta ter um balanço diferente na construçao da relaçao, dando grande espaço a este ponto noutros filmes descuidado. Pena e que construindo uma boa quimica entre as personagens quando e para o concretizar, perceba que o tempo já passou e tem que ser rapido, fazendo com que a cena de maior impacto amoroso do filme fosse feita a grande velocidade e sem qualquer impacto, o que torna tudo quase uma explosao de absurdo.
Mas o pior ainda estava para vir na sequencia dramatica, como o filme se alongou na sua introduçao o filme não tem tempo para dramatismo dai que tudo passa aos saltinhos sem impacto, acabando pela mensagem já de si curta do filme nunca chegue ao espetador. E daqueles filmes que os que não gostam de Sparls continuam a não gostar porque a tematica e a mesma mas mal elaborado, e mesmo os que gostam de Sparks vao sentir que a explosao emocional do filme nunca ocorre, ficando uma ou duas sequencias de romantismo obvio e barato.
A historia fala de um casal que se conhece pese embora mantenham relaçoes com outras pessoas, contudo a quimica entre ambos vai ter de os fazer escolher entre tudo que sempre viveram e tentarem um mundo novo juntos.
O filme em termos de argumento tem todos os ingredientes de Sparks mas misturados, e quando os ingredientes sao os basicos nunca se pode esperar nada de transcendente a não ser o obvio mas mesmo aqui o filme falha acabando por ter saltos temporais exagerados e mais que isso não conseguir definir bem o tempo que cada parte do livro deveria ter no filme.
Na realização Ross Katz, que apenas tinha estado à frente de uma comedia algo independente tem aqui um filme com mais visibilidade e ao qual não da nenhum cunho pessoal a realizaçao e igual a todos os outros filmes de Sparks com quadros romanticos em bons contextos e nada mais. Parece-me que conseguiu mais destaque no seu filme de estreia.
No cast a escolha entre dois actores de serie B para par romantico e habitual nos filmes de Sparks. Walker desde o floop de Lincoln caçador de vampiros nunca conseguiu encontrar a carreira, no filme funciona melhor no lado descontraido do que no lado romantico. Palmer encaixa bem no perfil de menina de Sparks, loira, frágil sao os unicos recursos que se pede a papeis simples sem grande destaque. O melhor e que funcionam bem mesmo com as fragilidades claras de cada um.

O melhor – A dupla funciona em termos de quimica

O pior – O balanço de tempos do filme


Avaliação – C-

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