Monday, April 11, 2016

One More Time

Um dos veiculos mais confortaveis de entrar no mundo do cinema e usualmente ligar-lhe ao mundo da musica, já que principalmente nos filmes mais pequeno quase que serve de escudo a uma negação completa critica, mesmo que comercialmente o filme tenha dificuldades. Pois bem foi isso que aconteceu a este filme com esse contexto que ate passou razoavelmente na critica, sem contudo o suficiente para dar ao filme qualquer tipo de visibilidade mas acabou totalmente escondido comercialmente mesmo tendo nas suas fileiras alguns actores conhecidos.
Este e um simples filmes de relaçoes familiares e familias destruturadas e sem fronteiras tendo a musica e a forma de ver o que a musica tras como paralelismo. Pois bem o problema do filme e a falta de objetivos no final pensamos se nos escapou algo que definisse de forma clara um corpo narrativo do filme que vai deambulando sem intensidade e nunca assumindo qualquer tipo de linhagem central, o que faz dele um centro de quase nada em termos de emoçao, intensidade e acima de tudo interesse para o espetador.
Mas o problema do filme é que cria diversos caminhos pelos quais o filme poderia ir, no conflito de gerações e de ver o que pode ser o sucesso, nos conflitos familiares claramente latentes e acima de tudo na historia de amor adormecida que poderia dar diversos tipos de filmes diferentes mas que ao menos marcava no mesmo algum objetivo. Pelo contrario o filme acaba por passear por todos estes pontos não tendo capacidade para assumir nenhum e nisso o filme perde chama em toda a sua linha.
Assim e apesar de mesmo estes já terem sido vistos mais trabalhados e com maior qualidade em outros filmes, acaba por ser no lado mais musical que o filme funciona, principalmente nas diferenças de generos entre os dois protagonistas e na forma como querem imperar nesse terreno pantanoso, esta diferenciaçao e mais que isso essa comparaçao acaba por ser a unica mais valia do filme, contudo muito pouco para o conduzir para qualquer tipo de terreno positivo.
O filme fala de uma filha de um musico romantico conhecido que não conseguindo sucesso na sua vida regressa a casa do pai, onde tudo e desiquilibrado, desde a tentativa dele regressar ao estrelato, uma vida familiar contrubada e uma indifiniçao total a todos os niveis na vida da protagonista.
No que diz respeito ao argumento o filme tem dificuldades em enfoque, quando o filme precisa de dar saliencia a um aspeto para ganhar relevo e intensidade acaba por desaparecer e ficar pela rama em tudo o que toca. E nem os bons momentos de dialogos paralelo consegue resgatar um argumento com falta de coragem para assumir o seu corpo central.
Em termos de realizaçao tudo muito simples de um filme de pequeno estudio, não tem risco, e parece obviamente uma obra que quer dar o seu lado mais forte ao argumento, que contudo tem problemas que o fazem descer de nivel.
No cast Walken já não busca na sua carreira grande protagonismo a não ser experiencias diversas como cantar. Nao podemos dizer que e impressionante a capacidade vocal do actor mas dá-nos este lado mais desconhecido. Do lado de Heard mais a procura de um salto para outro patamar, temos um papel mais arriscado, mais dramatico de uma actriz que pese embora seja continua na sua presença ainda lhe falta o seu grande filme.

O melhor – Alguns dialogos paralelos.

O pior – O filme não assumir um conflito central


Avaliação - C-

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