Friday, September 09, 2011

One Day



Desde o lançamento e acima de tudo a concretização ciritica de An Education que a realizadora deste filme ficou na ante camara do cinema com a sua facilidade em conseguir adaptar best sellers em filmes sentimentalmente conseguidos e acima de tudo proximo do publico. Dai que foi com naturalidade que observamos o seu projecto de levar ao cinema estre drama contemporaneo, sucesso de vendas em todo o mundo. Contudo logo nas primeiras criticas ao filme se observou que o resultado nao tinha conseguido ser o mesmo do seu antecessor, com criticas variadas e que acima de tudo não conseguiu concretizar se em resultados satisfatorios no plano comercial.



One Day e um filme particular acima de tudo porque nao tem problemas em assumir o amor e a historia de amor no maximo de intensidade com o seu pano de fundo, nao tendo interesse em pensar que isso e um cliche. Se por um lado esta frontalidade na abordagem do filme acaba por ser interessante por outro lado isto pode o conduzir para um genero secundario do cinema uma vez que a determinados momentos se cola um pouco as adaptacoes ja efectuadas de livros de Nicholas Sparks.



Ganha como ponto principal a originalidade da formula do livro ou seja centrar-se numa relaçao sem continuidade mas preenche-la apenas na evoluçao anual descrevendo um dia, isso por um lado tranforma o filme numa interessante experiencia aberta e interactiva com o leitor e neste caso com o espectador que tem como missao com a sua creatividade a aproximaçao das personagens acabar por preencher os restantes dias entre as diferentes cenas do filme. Isto é interessante contudo parece-nos que nem sempre o filme se preocupa com isto, acabando sempre por colocar determinadas sequencias menor romanticas mas quem sabe mais estruturantes da relaçao para segundo plano.



O grande problema do filme esta na montagem, ao nao dar de inicio o conhecimento todo da relaçao quem sabe para ter uma conclusao mais forte o filme acaba por inicialmente ser um pouco vago e difuso, o que o torna monotono, com a aproximaçao das personagens e com o desenvolvimento e conhecimento das mesmas as coisas vao se componto não permitindo contudo que o filme alcance ja outros patamares.



Tambem em termos de contextualizaçao temporal espaço em que o filme poderia ser objectivamente uma mais valia nao existe muita preocupaçao o que faz com que o sentimento de alguma desaproveitamento esteja vincado.



O filme fala de um casal de universitarios que se conhece no dia da formaçao, e apos esse dia começam a desenvolver uma relaçao proxima de amizade que ao pouco vai aumentando de intensidade, sendo que apenas observamos um dia por ano, no aniversario do seu primeiro encontro.



O argumento e interessante assim como a propria obra literaria esta montada, contudo nem sempre e facil porque estamos perante um livro exigente e de dificil. adataçao. Nao podemos dizer que a o argumento e o melhor possivel, passando com um suficiente na avaliaçao.



Em termos de realizaçao se a contextualizaçao espacial esta feita da melhor maneira, com uma exploraçao do que de melhor tem os contextos das persnagens a nivel temporal poderia dar mais de si, quer no contexto da epoca em que cada ano ocorre mesmo nas diferenças das proprias personagens.



A nivel de cast a aposta a partida parece-nos certa, dois jovens valores em expana~so a ganhar terreno critico contudo o comportamento e distinto se Hathway tem ganho cada vez mais notariedade com papeis de primeira linha que tem tanto de forte e dificeis como de diversificados, tendo neste filme mais uma demonstraçao de talento, Strugges teima em nao dar o passo em frente de ter consigo um papel para uma vida que va para alem do natural ou mesmo da disponibilidade fisica, neste filme nao convence agarrado a alguns tiques demasiado repetitivos e que não sao sufuicientemente conviecentes.






O melhor - A formula da obra literaria e o espaço ao espectador.






O pior - Nem sempre potenciar isto da melhor forma.






Avaliação - C+

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