Starring:
Steve Carell, Jason Segel, Russell Brand, Elsie Fisher, Ken Jeong
Directed by:
Chris Renaud, Pierre Coffin, Pierre Coffin
NUm terreno cada vez mais perigoso, maior e a selectividade que tem se vindo a assistir no terreno da animação. Com os grandes estudios cada vez mais vulneraveis ao fracasso, talvez com a excepção da Pixar, cada vez é mais arriscado este cinema. Contudo das apostas deste ano houve uma que ganhou em plena força nao so por nos trazer um argumento completamente diferente, numa animação ja existente. Os resultados nao podiam ser melhores para a UNiversal, desde logo em termos criticos com avaliações positivas para este peculiar filme, mas acima de tudo em termos comerciais onde conseguiu ombrear com os filmes mais vistos do ano, fruto quem sabe de uma campanha de markting de primeira linha.
Despicable Me esta longe de ser um filme exclusivamente infantil, alias a determinado momento o filme tem um certo grau de violencia sordida que de alguma forma o afasta mesmo desta população, contudo conjuga este ponto com uma sensibilidade interessante.
E logico que nao estamos num dos grandes filmes de animação, que falta uma mensagem mais profunda ou maior coesao e facilidade do proprio argumento que e por vezes demasiado dedutivo para um filme com esta natureza. Tambem em termos de aspectos tecnicos certamente ja tivemos melhores momentos noutros filmes.
É dificil classificar este filme, nao tenta ser comico pese embora exista momentos, principalmente com os peculiares seres amarelos onde consegue ser. Nao tenta ser coerente, se bem que na parte final consegue ser. Ou seja e muito dificil classificar este filme, que acaba por nos surpreender mais do que deslumbrar.
O filme fala de uma pessoa com mau caracter que para provar o mesmo tem como objectivo roubar a lua, para isso necessita de uma invençao feita por um seu grande rival no mal. Para o auxiliar involuntariamente recorre a tres crianças orfas, que decide adoptar.
O argumento tem tanto de interessante como de estranho para um filme de animaçao dirigido para os mais pequenos e a afirmaçao que os menores ja nao sao tao inocentes, mas falta -lhe alguma pureza, ja que por diversas vezes exagera neste distanciamento. As personagens dialogos e momentos humoristicos podiam estar melhor trabalhados.
Em termos de realizaçao pese embora seja eficaz quase num estilo burtiano, o certo e que nao funciona com o melhor que ja vimos em termos de realizaçao ou qualidade produtiva.
A nivel do cast de vozes a aposta em Carrel e sempre positiva pois e das suas melhores qualidades em termos interpretativos encarando bem num registo de vilao. O restante e mais funcional do que outra coisa qualquer
O melhor - A distancia do que estamos habituados
O pior - Nao tem um publico definido
Avaliação - B-
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