Monday, December 22, 2025

Oh. What. Fun.

 A Prime que teve um ano recheado de projetos, sem que os mesmos tivessem sido propriamente sucessos instantaneos lançou a sua comedia de Natal, com um elenco recheado de grandes estrelas e expetativas de um filme que pelo menos comercialmente resultasse. O problema do filme começou desde logo criticamente com avaliações que provocaram muito dano ao filme. Comercialmente fica a sensação que com um numero elevado de estreias todas as semanas, o espaço foi-se reduzindo para o sucesso comercial deste filme.

Os problemas do filme residem essencialmente no humor, fica a sempre a sensação que o filme quer colocar as personagens sempre em espaços muito proprios para essa preocupação quando os dialogos e os momentos das mesmas não tem essa capacidade tão individualizada de ser engraçada, e uma comedia que começa mal no tipo de humor dificilmente consegue ser exequievel.

Em termos de espirito natalicio temos o cliche familiar do reencontro, os conflitos, o lado familiar, isso acaba por ser se calhar dos pontos onde o filme funciona melhor, pelo regresso a casa depois de um ano onde tudo acontece. Claro que é uma tradiçao muito americana do Natal mas isso acaba por dar ao filme a cor e a toada que podera levar as familias a visualização.

Por tudo isto uma sem sabor comedia de natal, podemos achar engraçado o enfoque na personagem feminina e todo o seu trabalho pelo premio de reunir a familia, e o filme nisso tem um enfoque interessante, mas o caminho comico para tal fica a sensação que se perde demasiado tempo em alguns momentos demasiado pensados para uma graça natural que o filme não tem.

A historia fala de uma reunião familiar no NAtal onde a mãe depois de não ser reconhecida acaba por sair para cumprir o sonho de ser a mãe natal de um programa de televisao.

O argumento do filme até tem uma base narrativa interessante na forma como faz crescer a figura feminina. COmicamente o filme não funciona, muitas personagens, esteriotipos e pouco mais, para uma aposta moderna de natal.

Na realizaçao temos Showalter um experiente realizador que teve como maior sucesso um The BIG SIck que foi uma das grandes surpresas do ano de lançamento. Depois disso nenhum dos outros filmes conseguiu aproximar-se. Aqui temos espirito natalicio mas pouco mais, um otimo inicio que nunca se concretizou

No cast temos uma Pfeiffer que nem sempre aparece numa aparição interessante, e um conjunto de secundarios em fase diferentes, alguns para ainda aparecerem num projeto maior como Moretz e outros em boas fases que entram aqui sem grande sentido como Jones e Sessa


O melhor - ALgum espirito natalicio

O pior - Nao tem graça quando tenta ser comico


Avaliação - C-

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