Sunday, November 21, 2021

007: No Time to Die

 Depois de um interregno maior que o esperado devido a pandemia eis que o reinado de Daniel Craig como James Bond chegou ao fim e da forma menos esperado possivel num filme que lançou o panico perante todos os spoilers do mundo. Este  novo filme de James Bond tem uma serie de ingredientes que tornavam particularmente apelativo do ponto de vista comercial, razão pela qual os resultados comerciais foram impactantes principalmente tendo em conta a condição pandemica. Criticamente pese embora as boas avaliações o resultado ainda ficou um pouco aquem do que os filmes mais adorados de Craig como Bond acabaram por ter.

Para ultimo filme de Craig como Bond, muitos ingredientes novos como uma reunião de vilões, com novos e antigos, uma reunião de Bond Girls, e acima de tudo a renovação no apoio de sempre que foi acontecendo nos ultimos filmes. Para alem destes ingredientes o problema e mesmo a intriga principal deste filme, longo com pouco ou nada de particular relevante em termos da evolução da intriga e fica a ideia que para ultimo capitulo poderia existir um vilão mais trabalhado apesar de nos ultimos momentos termos as revelações suficientes para nos surpreender.

Claro que temos os ingredientes tipicos da saga, sequencias impossiveis, uma intriga com um vilão com planos elaborados e maquiavelicos, ação que passa por diferentes espaços, e acima de tudo pouca conversa e muita ação, isso faz que este seja mais um filme de James BOnd, mais proximo da mediania da maior parte da saga ao longo dos anos e longe dos filmes mais elaborados dos ultimos tempos.

Fica assim a despedida de um James Bond que teve ao seu dispor melhor argumento e se calhar o melhor realizador, que teve filmes que fugiram algo ao esteriotipo da saga, mas no final temos um filme mais comum de James Bond que guarda para o fim o impacto que quer ter. Ficara na historia como um filme que arriscou como nenhum, embora no processo escolha o caminho mais simplista.

A historia segue James Bond, depois da reforma mas ainda ligado aos planos de Spectre que acaba por o conduzir ao confronto com um vilão do passado da Bond Girl que conseguiu ir mais longe com o agente secreto, e isso leva-o a desafios que antes nunca teve.

Em termos de argumento na base da historia temos o comum, achando mesmo que em termos de intriga temos um filme bem menos trabalhado de que alguns dos filmes antecessores de Craig. A questão e que no final o filme lança absolutamente as suas bombas e isso torna-o mais marcante.

Na realização deste capitulo Fukunaga que esteve na base de True Detective foi o escolhido, mas tem pouca assinatura de um realizador ainda a trabalhar o seu espaço. Fica a ideia de sequencias grandes mas nem sempre trabalhadas com mestria. Soa a trabalho de tarefeiro e nem tanto um trabalho de autor.

No cast Craig é mais uma vez um Bond tipico depois de ter iniciado com prespetivas de dotar a personagens de mais atributos interpretativos, os quais foram desaparendo de filme para filme. Nos viloes fica a ideia de Waltz e muito mais impactante do que Malek, quer em personagem quer em interpretaçao. No caso das Bond GIrls Sedoux ganha um espaço unico na saga, e Armas simplesmente aparece dez minutos.


O melhor - O risco do final do filme.

O pior - Até la e um cinzento filme de Bond


Avaliação - B-



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