Sunday, May 17, 2020

Capone

Depois de um ano de atraso do seu lançamento inicialmente previsto e no meio da pandemia surgiu finalmente o biopic de Al Capone com Tom Hardy ao leme, uma das pre produções mais mediáticas do ultimo ano, que ganhou visibilidade principalmente pela transformação do conhecido ator. De imediato se achou estranho que com a anulação das estreias o filme acabasse por ser lançado diretamente para aluguer, mas as primeiras avaliações extremamente sofríveis deu para perceber que o filme não iria proprimante ser um sucesso.
Sobre o filme desde logo o primeiro ponto do filme e que lhe tira alguma dimensão historia e o filme não ser na verdade um biopic para ser um filme sobre a demência final de Al Capone no seu ultimo ano de vida, isso conduz a um filme repetitivo que devido ao facto de ter um espectro demasiado aberto e ter muito pouca arte em separar a ilusão da realidade se torna de tal forma monocórdico que não consegue cativar os espetadores mesmo tendo em conta a sua curtíssima duração.
Claro que nos percebemos que Hardy tem esteticamente uma mudança total, mas o filme parece apenas gastar isso numa serie de grandes planos e sequencias de loucura para potenciar mais essa destruição física já que em termos de historia e intriga o filme basicamente não existe, sendo apenas a luta final da personagens contra a sua doença e os perigos da mesma.
Por tudo isto e principalmente pela expetativa criada Capone e uma desilusão completa e podemos dizer mesmo um filme com qualidade quase inexistente para alem de algumas sequencias bem realizadas e um trabalho de entrega física do actor que perde por o filme ser extremamente repetitivo o que torna a personagem igual. E um autentico tiro ao lad.
A historia tras-nos um AL Capone demente, depois de sair da cadeia e voltar para uma sua propriedade com a sua família e amigos, ate ao ponto em que começa ele próprio a ser um perigo para ele e para todos que o rodeiam.
E no argumento que o filme falha por completo, quer nos objetivos bases a que se propõem mas mais que tudo na forma como não consegue construir um fio condutor do filme, ou mesmo algum tipo de dialogo ou narrativo. Limita-se aos desvaneios do doente e isso e muito curto.
Josh Trank tentava neste filme ganhar o respeito que foi criando e que perdeu essencialmente com o flop total de Fantastic FOur, o que ocorre e que o filme não consegue nunca ser interessante mesmo que em termos de realização tenha algumas boas imagens, captando o mais vistoso da transformação física. Mas na organização o filme tem dificuldades que provavelmente não vao tirar Tank do arquivo.
No cast Hardy tinha aqui a oportunidade de brilhar porque o papel exigia principalmente uma entrega física de primeira linha. Fisicamente funciona mas no restante o filme e o seu argumento não da matéria para HArdy fazer mais e acaba por ser o mais prejudicado no balanço da expetativa com a execução.

O melhor - O lado físico visual de AL Capone.

O pior - O argumento


Avaliação - D+

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