Monday, May 20, 2019

Slaughterhouse Rulez

Nick Frost e Simon Pegg são talvez a dupla mais mediatica da comedia britanica no que diz respeito a setima arte. Depois de diversos filmes juntos, resolveram recentemente fundar uma produtora, que tem neste filme a sua estreia. Ao contrario dos melhores filmes da dupla este foi um autentico floop critico com avaliações bastante negativas. Potenciado quem sabe por esta recepção também comercialmente acabou por nao ter grande visibilidade com resultados praticamente inexistentes.
A comedia da dupla Pegg Frost nao é nem nunca sera obvia, mas usualmente funciona junto das pessoas. O problema deste filme para alem de uma excentricidade gratuita que retira muita objetividade ao filme acaba por ser o gritante facto de nunca, mas mesmo quase nunca ser engraçado, pese embora o estilo de colegio rigido até me pareça uma boa base para um filme como este.
O problema e quando o filme entra no fantastico com uma serie de seres sanguinarios e que transforma o filme numa luta pela sobrevivencia. Ai o filme perde o norte em dois sentidos, na forma como nao consegue ser mais que um filme de açao idiota e pior que isso como mesmo sendo idiota nao consegue nunca ter graça.
Por tudo isto parece facil considerar mais que alguma coisa esta comedia como um claro ato falhado, de uma historia que apenas tem um colegio esteticamente interessante como base, ja que depois quase nada funciona, mesmo reunindo em seu torno uma serie de actores de primeira linha.
A historia fala de um jovem que acaba por ingressar num colegio de topo mas que se depara com o pior dos seus medos, que fica bem pior quando se descobre de um ataque de uns seres desconhecidos aos alunos e funcionarios da escola, o que conduz a uma luta pela sobrevivencia.
Se existe coisa que habitualmente Pegg e Frost tem e graça e neste filme nao o conseguem ter em momento algum. O inicio até alimenta expetativas mas depois tudo se gora numa especie de filme comedia de terror com pouco sentido e pior que isso com pouca graça.
Na realização Mills tem aqui o seu trabalho mais visível depois de uma passagem quase desconhecida por outros departamentos. O filme tem meios para ser vistoso, mas nunca consegue ultrapassar uma abordagem demasiado simplista. Ficara sempre o filme mais associado a dupla de produtores do que um realizador que na essencia ninguem conhece.
Nao e um filme que exija muito dos seus interpretes pese embora reuna dois jovens actores com algum talento, mas que neste filme nunca sao realmente colocados a prova. Nos secundarios Pegg e Frosto nos registos habituais e nada mais.

O melhor - O espaço fisico do colegio

O pior - A falta de graça em algum momento do filme.

Avaliação - D

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