Saturday, November 07, 2015

Spectre

Ao quarto filme parece ter chegado ao fim o legado de Daniel Craig como James Bond, e Spectre foi a anunciada despedida de um ciclo que comercial e criticamente dinamizou em muito a saga tornando-a mais actual. Para este filme contudo estamos longe de ter os melhores resultados principalmente criticos que Craig conseguiu, com avaliaçoes positivas mas bastante proximas da mediania e longe daquilo que conseguiu em Skyfall e principalmente em Casino Royale. Comercialmente um franchising como este nunca esta dependente da recepçao critica e tudo aponta que sera mais um grande sucesso.
Confesso que sempre fui um fa de Craig como Bond, principalmente porque permitiu que a saga de actualizasse, mas é certo que se aproximou de outros registos do genero como Missão Impossivel e outros que entretanto se foram lançando com mais ou menos sucesso, dai que para um filme de Bond resultar teria de ser muito melhor do que os outros, e este Spectre esta longe de o ser, muito pelo contrario, pese embora tenha os elemntos centrais de Bond, tem talvez a narrativa mais vazia desde que Craig tornou-se Bond, e tudo isto torna mais grave quando supostamente seria o filme que ligaria tudo.
OU seja se em termos de acçao e estilo temos o Bond mais traidicional e menos o lado musculado que Craig deu ao seus filmes, do ponto de vista narrativo nos ultimos tempos fomos habituados a uma intriga completa, que apenas aparece no conflito final da personagem, mas que por mais de duas horas e um quarto nada nos da do que sequencias interminaveis mas vazias de acçao.
Contudo temos de inaltecer a capacidade de acçao do filme, conseguir que o espetador tenha duas horas e meia de entertenimento sem nunca estar aborrecido e interessante principalmente na forma como o filme consegue adquirir um ritmo interessante e outras mais valias tipicas dos filmes de entertenimento funcional como algum humor. Isto acaba por tornar os danos menos reduzidos, mas comparativamente e um filme menos da passagem de Craig e o que tudo indica, mesmo o proprio filme a despedida do mesmo deste fato.
A historia fala-nos de Bond marcado pela morte de M, que tenta perceber a organização que esta por tras de todos os outros filmes que o leva a alguem muito proximo de si que o vai ter de levar a decidir o que quer para o seu fututo.
O argumento do filme e vazio poucas falas, uma intriga do mais simples que assistimos em Bond nos ultimos anos, onde apenas se safa o trazer do tema futuro para a personagem em dois ou tres dialogos claramente pouco para um filme com duas horas e meia de duraçao.
Na realizaçao Mendes e um prefecionista e de longe o melhor realizador que alguma vez pegou na saga, já o tinha demonstrado em Skyfall e aqui cumpre, e confortavel com os efeitos e sabe tirar dos mesmos o melhor proveito, narrativamente não tem a riqueza de outros filmes do mesmo, mas ficara na historia para alem de ganhar um oscar no filme de estreia do realizador que conseguiu melhores momentos na saga Bond.
No cast, a prestação de Craig foi sempre a descer, de um actor que poderia dar mais a personagem, fruto das criticas tornou-se no esteriotipo vazio e com tiques da mesma, no final penso que Craig sai mais limitado do que entrou e isso não e positivo para a sua carreira. Como vilao Waltz um actor de excelencia tem um vilao de pouco gas pese embora o peso que se lhe queira dar, começa bem mas quando tem mais destaque perde toda a intensidade que outroa já tiveram. No lado das bons girl, Belucci nada acrescenta do que uma cena, e por outro lado Sedux não parece a escolha certa porque lhe falta o ponto maximo para uma bond girl, sensualidade.

O melhor – Conseguir duas horas e meia de entertenimento de bom nivel

O pior – A falta de conteudo da historia


Avaliação - C+

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