Sunday, June 08, 2014

The Angriest Man in Brooklyn

Existe alguns realizadores que pensamos estarem na reforma que por vezes reaparecem sem tanto protagonismo, em filmes menores mas que chamam a nossa atençao ou pelo rico elenco, ou pela surpresa do seu regresso. Este ano Alden Robinson um outsider dos anos 90 trouxe-nos esta comedia sobre raiva com um elenco recheado que passou despercebido a muitos pela fraca distribuiçao mas tambem pelas pessimas criticas que obteve que resultaram numa tambem pessima carreira comercial, num regresso que pelos resultados parece que nunca deveria ter acontecido.
E existe razões para um resultado tao deploravel de um filme com tantos elementos, a razao e claramente afirmativa, este filme sobre raiva tem todos os aspectos contra si, pessimas personagens que o filme nunca consegue clarificar, nao consegue abraçar um ritmo ou um genero proprio, e demasiado fisico para ser um drama sobre a morte, mas nao tem graça para ser uma comedia sobre a mesma. E nesta indefiniçao resulta o grande floop do filme, ja que nao nos faz rir e por outro lado trata com ligeireza e monotonia um assunto com doença terminal.
As culpas deste pessimo resultado e tudo nao funcionar no filme, desde os seus protagonistas fora de ritmo principalmente Williams que nunca consegue entrar no balanço em meio termo entre o comico e o drama, parece sempre alguem com pilhas num filme em slow motion e que o torna obviamente fora, sendo que o filme e exclusivo ou em grande parte sobre a sua personagem esta tudo perdido.
Podera ter como melhor lado algum valor sentimental ou na mensagem que o filme quer trasmitir, sem subtileza e claramente explicada nos ultimos cinco minutos do filme como se de uma tagline se tratasse pena e que nesse momento ja tenhamos assistido a 70 minutos de um cinema de baixa qualidade.
A historia fala de um homem sempre enraivecido e mal com a vida que descobre que tem uma doença terminal com 90 minutos de vida, durante este periodo tenta apressar os seus ultimos passos, sem nunca por de lado a raiva que envadiu a sua existencia.
O argumento e pobre, nao baste uma boa moral para fazer um filme e aqui nota-se plenamente isso com um pessimo desenvolvimento de personagens, com um pessimo dialogo escrito e mais que isso com uma pessima desenvoltura narrativo, enfim um desastre de argumento fora de tom e genero
Robinson nunca foi um realizador de primeiro plano mas na acção conseguiu filmes respeitados, que o tornaram numa figura pelo menos conhecida, aqui explica a falta de ritmo de quem esteve tantos anos parado, mas tambem o argumento nao ajuda.
No cast tudo contra Robin Williams tem um papel desastroso fora de tom, tentando dar todos os seus tiques histericos que o filme nao precisa nem pede, por outro lado Kunis perdida numa fase menos boa da sua carreira e por fim Dinklage com os tiques de um guerra dos tronos nos nossos dias, o que e melhor apenas Leo.

O melhor - A mensagem sentimental nos ultimos cinco minutos

O pior - Robin Williams e a personagem que define a indefinição de todo o filme

Avaliação - D

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