Tuesday, February 12, 2013

Warm Bodies


Depois da formula cómica de Levine encontrou para efectuar uma comedia que tem como tónico dominante um cancro observou-se que o realizador gosta de efectuar comedias em contextos adversos. A aposta neste ano seria uma comedia romântica entre um humano e uma espécie de Zombie, o trailer tinha todos os ingredientes para contornar alguma falta de estrelas. Os resultados foram positivos se em termos comercias podemos dizer que o filme decorreu de forma normal sem grande enstusiasmo mas com resultados competentes em termos críticos as avaliações iniciais foram positivas mesmo que posteriormente não se tenham tornado tão unanimes.
O primeiro apontamento que podemos dizer deste filme é que funciona como objeto creativo, diferenciador e acima de tudo comico tudo o que neste é particular em termos de pequenas coisas de pormenores bem coesos que fazem o filme resultar como um todo, mesmo a seleção da musica tanto de positiva e de bom gosto funciona na forma como o filme consegue funcionar no seu estilo próprio quase sempre funcional em termos de comicidade, mesmo que não seja da gargalhada histérica e daqueles filmes que nos cativam principalmente na sua personagem central e no facto deste manter um dialogo permanente com o espectador que se torna a mais valia de aproximar o espectador do próprio filme.
Warm Bodies e uma boa comedia mais que um bom filme, não é daqueles filmes com muito alcance mas e mais que uma parodia aos filmes românticos dos últimos tempos, e uma boa produção com uma boa linhagem e utilização de recursos no próprio filme que fazem um filme forte facilmente apelativo e que funciona em todos os níveis como objecto de acção.
O problema que acaba por ser contornado e que pese embora todo o adorno seja diferente o sumo do filme e uma comedia comantica moralista igual a tantos outros com uma positividade demasiado exagerada e desconexa do que por exemplo Levine apresentou no seu filme anterior mesmo assim parece-nos um filme mais vistoso, mesmo que nos parece mais fácil de escrever.
A historia fala de um zombie que não sabe bem o que é, e encontra-se perdido entre os seus semelhantes ate contactar numa ivestida rebelde com uma humana com quem se apaixona, no seu contexto tenta demonstrar a esta que é diferente mas sera que consegue tornar a rapariga a sua paixao.
O argumento e extremamente creativo, desde logo na sua base mas acima de tudo em alguns apontamentos do próprio argumento principalmente no diálogos e apartes da personagem central para com o espectador da um clima intimo que funciona e torna tudo o resto muito mais aceite independentemente se isto e mais ou menos competente mais ou menos creativo.
Levine tem uma realização mais difícil na união da comedia com Zombies com mais meio tem uma realização mais estética mesmo que nem sempre fácil. Não e dos pontos do filme mais sublinhados como não é habitual nas comedias, Levine tem normalmente melhores filmes do que realizações.
O cast tem na liderança Hoult que pormete ter um ano em cheio da reconquista de Hollywood neste filme tem um papel exigente em termos cómicos e ganha num registo pouco visto, a caracterização ajuda mas a capacidade expressiva do actor também, assume aqui qualidades para uma carreira que desde muito cedo se tornou promissora. Palmer parece mais objecto mais estética e menos competente, mas acima de tudo e importante que o filme funciona na química do casal,

O melhor – Os diálogos da personagem para o espectador.

O pior – Algum cliché e obvio final

Avaliação - B

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