Guillermo del Toro nos ultimos anos tem-se tornado uma referencia do cinema actual não so como realizador pelo cinema fantastico mas pela forma como tem apadrinhado algumas estreias na realização principalmente no cinema de terror. Este ano surge este Mama com a sua marca, um filme que num inicio do ano sempre calmo conseguiu criticas razoaveis para o genero em questão e comercialmente marcou o terreno proprio com alguma mestria.
Mama é um filme que sabe utilizar um terror moderno principalmente centrado na imagem mais do que no proprio guião, que tambem ele como muitos outros filmes perde por ser algo absurdo, mas a forma com que a imagem funciona para o guião acaba com que o filme cumpra bem o seu objectivo de terror principalmente na forma como faz as menores e a imagem destas trabalhar para a impressão de terror.
Outro dos riscos que o filme corre mas que acaba por funcionar bem é o facto de nos dar tudo o que o filme tem a dar em termos narrativos no inicio, o facto do sabermos o que estamos a lidar muito cedo dá-nos tempo para estar atento a tudo o restyo e valorizar mais um filme que não depende da sua concretição final, e da explicação para tudo.
Ou seja estamos perante um razoavel filme de terror, com muitos dos cliches do cinema moderno do genero nem sempre funcional, mas acima de tudo com muitas virtudes principalmente na forma como se completa esteticamente ou mesma na forma com que o filme conduz rapidamente para a sua concretização. Não nos parece ser muito arriscado mas cumpre os serviços minimos.
A filme fala de duas menores que ficam abandonadas ao cuidado de um espirito diversos anos, só na companhia de um espirito, contudo quando são entregues ao seu tio, elas não vão sozinhas.
O argumento não é prodigo em creatividade ou originalidade muito pelo contrario, muitas vez o argumento e o parente pobre do filme por alguma previsibilidade e mesmo por vezes ser demasiado fabulastico, não dando tempo as personagens ainda que secundarias maturar.
A realizaçao e conseguida em todos os niveis na forma como o susto consegue estar presente mas acima de tudo na forma simples com que o filme consegue jogar com a camara som e ruido em prol de um objectivo comum, um realizador que parece com futuro no genero e quem sabe fora dele.
O filme tem como ancora Chastain uma das actrizes do momento mas num registo menos exposto mais simples e menos vistoso, o filme centra-se em termos de interpretações mais na qualidade de interpretação e exigencia das menores do que propriamente nos seus adultos.
O melhor - O explorar que alguns truques de terror.
O pior - Não fugir muito ao padrão
Avaliação - C+
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