Friday, April 20, 2012

Wrath of Titans

Se existe um filme com meios que se torna um sucesso instantaneo a probabilidade de nos dois anos seguintes surgir uma sequela e quase 100% dai que depois do sucesso comercial principalmente por todo o mundo de Clash of Titans toda a gente percebeu que Perseus iria voltar com mais meios mas com a mesma vontade de amealhar dinheiro. Contudo nem sempre um sucesso inicial se repete, principalmente quando o segundo filme nao é cimentado e surpreendente como o primeiro, como foi o caso desta saga, onde comercialmente as coisas diminuiram bastante de intensidade e por outro lado tambem criticamente o filme acabou por chumbar com avaliações maioritariamente negativas.
Quando uma sequela de um filme de ação mas complexto regressa sem a complexidade ou mesmo a intensidade do primeiro a probabilidade do falhanço e quase cem por cento, e neste caso e isso que acontece. Tudo que a saga podia nos dar de curioso ou supreendente surge no primeiro filme, sendo que este e apenas uma amostra e da parte mais fraca do primeiro, ou seja um conjunto de sequencias de ação que poderiam ser pequenos retalhos do primeiro filme, com um vilao suprerior com toda a sua força.
QUando os filmes se baseam no imaginario quase sempre o exagero do adversario torna o filme demasiado absurdo e neste filme isso e levado a um patamar quase nunca visto, ou seja a determinada altura o vilao e a coisa mais forte e inigualavel isso tira valor ao filme, mesmo a disputa entre deuses e humanos tao bem trabalhada no primeiro filme acaba por ser desaproveitada ao longo de todo o filme, que e apenas a versao blockbuster de baixa qualidade do primeiro ou seja apenas contextos para grandes sequencias de efeitos espeiciais de ponta.
OU seja uma ideia desaproveitada que torna mais negra umprimeiro filme que tinha sido uma agradavel surpresa e k provavelmente no futuro sera danificada pela conjugação que sera efectuada com este filme.
A historia fala novamente das aventuras de Perseus, filho de Zeus, apos a morte deste e ja com um filho que tem de lutar com todas as forças contra o libertado Kronos, e tentando salvar o seu pai, com a ajuda de outros semideus.
O argumento e desaproveitado, confuso, quase sempre pouco coeso, nao aproveita alguma dimensao que a personagem central tem no primeiro filme so o provendo de algum sentido de humor a espaços, de resto narrativa e trabalho especifico quase sempre muito pobre.
Em termos de efeitos temos um filme com mais força do que o primeiro e com mais meios, mesmo assim parece menos estetico com demasiadas sequencias do imaginario que nem sempre e feito com primor estetico, mesmo assim bons momentos de produçao com tecnologia de ponta.
O primeiro filme trouxe um Worthington com mais força e carisma do que este talvez pelo estado de graça que se encontrava parecia mais forte mais dominante e mais proximo do grande publico, aqui mais apagado e mesmo em presença uns furos abaixo do que ja vimos, nos secundarios apenas destaque para a disputa entre Neeson e Phienes como ja tinhamos visto em Lista de Schindler.

O melhor - Maior destaque a rivalidade de irmao deuses.

O pior - Perder todo o encanto do primeiro filme.

Avaliação - C-

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