Saturday, April 07, 2012

Mirror Mirror


Pois bem ja há muito que se sabia que 2012 seria o ano da branca de neve com dois filmes distintos tentando reinventar a mitica historia de uma das princesas da Disney. Por um lado esta sob a toada de um filme mais tradicional, com uma sequencia logica da maior parte da historia num mundo de fantasia e diferenciaçao da adaptaçao que surgira com maiores meios la para o verao. Pelo resultado deste primeiro filme as coisas nao funcionaram lá muito bem, não só em termos criticos onde a mediania das avaliaçoes nada trouxe de proveitoso ao filme mas principalmente em termos comerciais onde a aposta mais tradicional nao fez por si so o filme como um sucesso sendo ate ao momento um floop relativo.
Mirror Mirror e das adaptaçoes para este ano a menos revolucionaria aquela que segue mais o que a historia tradicional nos dá, não so por ter um publico alvo mais jovem mas acima de tudo pela cor e fantasia que o filme tras consigo, pese embora este facto as alterações na historia sao consideraveis com o principe a ganhar um particular preponderancia ao longo de todo o filme, sendo que a sequencias mais miticas da historia sao reinventadas e estruturadas ao longo de todo o filme.
Nao e um filme apesar de tudo inovador, com bons meios tecnicos principalmente do decoração e cenario nunca e uma produçao de primeira linha, pese embora a historia assim o necessitasse parece sempre um filme marcadamente infantil, e pouco preocupado em levar a narrativa um pouco mais alem, apesar de tudo isso e daqueles filmes que tambem nao surpreende pela negativa, utilizando quase sempre um humor basico pouco rebuscado alias como todo o filme acaba por ser.
Enfim um filme que poderia bem ser da Disney mesmo nao sendo que provavelmente perdera em termos de produçao e mediatismo para o seu grande adversario mais corporal e de acçao, contudo este e uma formula mais normativa e tradicional.
O filme fala a historia ja conhecida da branca de neve sem grandes alterações ou seja a menina que quando fica so entregue a sua madrasta ve a sua vida virada num inferno ate que fica e encontra os sete anoes, depois o princepe aparece e resolve tudo.
Em termos de guiao muito pouco de novo ou creativo talvez so a forma como contextualiza alguns dos momentos mais marcantes do livro dando-lhes uma nova roupagem pode ser considerado relativamente inovador e estes sao os melhores momentos de um filme pouco recheado neste aspecto.
A realizaçao mostra um realizador mais empenhado e colorido depois do sucesso de imortais, sendo uma conjugaçao estetica interessante de um realizador que ja tinha mostrado esta forma em a cela. mesmo assim parece por vezes a curto espaço algo perdido em termos de fundamentação com o nivel produtivo do filme.
O cast nada de especial mais virado para a vertente comercial em termos de Roberts e Harmer, e uma aposta mais estetica em Lily Collins, num filme facil sem grandes exigencias a nao ser o nivel comercial dos protagonistas e aqui LIlly ainda nao te um lugar marcado.

O melhor - A cor do filme.

O pior - Misturar para dar no mesmo.

Avaliação - C

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