
STARRINGHarrison Ford, Cate Blanchett, Karen Allen, Ray Winstone, John Hurt, Jim Broadbent, and Shia LaBeouf
DIRECTED BYSteven Spielberg
Indiana Jones é talvez o filme mais aguardado dos ultimos anos, nao so pelo sucesso emergente dos filmes anteriores mas acima de tudo pela forma como tudo foi preparado, a combinaçao de um estilo e de uma formula de sucesso que marcou uma etapa fundamental do cinema norte americano voltava, numa era completamente diferente comandada pelo digital, mas que Spilberg continuou a apostar no tradicional. As primeiras imagens deixaram alguma ambiguidade, se por um lado o tradicionalismo e os pontos mais imponentes de toda a saga se mantem, principalmente nas dinamicas entre as personagens e o estilo de humor adoptado, e certo que alteraçoes existiram numa maior conjugação cultural do proprio argumento, bem como uma adaptaçao as novas circunstancias da sua face, a idade evoluida de Harisson Ford. Da parte critica surgiu algumas divisoes, mas na maioria acabaram por ser positivas valorizando a forma como a saga resistiu ao digital. Ja a nivel comercial e não duvidando do bom registo comercial, o certo e que para o filme mais aguardado dos ultimos tempos a nao quebra de um recorde de bilheteira pode saber a pouco.
Este indiana tem um trunfo essencial, a saudade com que os adeptos do cinema estavam da saga e acima de tudo do seu estilo muito proprio de aventura, e nesse particular o filme cumpre com todas as expectativas, sendo um filme de acçao de eleiçao na sua construção, com todos os predicados de blockbuster de primeira linha principalmente na sua dimensão. Contudo o filme tambem tem aspectos negativos, principalmente nas evoluçoes que tenta implementar, por um lado o caracter demasiado ficcioso do argumento, exagerado em determinados pontos, mesmo algo arriscado, num exagero das dimensoes sobrenaturais, por outro lado parece-nos mais musculado, com maior incidencia na forma como aborda as sequencias de acção, como que mostrando a frecura impressionante de Ford como heroi de acçao.
Contudo nos pontos positivos, e passado todo este tempo, a dupla Spilberg-Lucas ainda conseguem fazer render um grande filme como poucos, principalmente na forma como recuperam Karen Allen, de longe a melhor personagem feminina de toda a serie, e como fazem dimensao de um filme, que poderia ter limitaçoes pela forma como resiste ao digital.
A historia tras-nos para um continuo de aventuras de Jones, agora retirado das aulas, e que se descobre envolvido com uns estranhos russos em busca de uma poderosa caixa craniana de cristal, com envolvimento natural de outras personagens o filme continua com o misto de humor e acçao e acima de tudo de curiosidades.
Koepp e um dos melhores argumentistas a nivel nao so de blockbusters, mas na construçao de historias que façam um balanço correcto entre a vertente comercial sem retirar nivel cinematografico ao filme, nao tem que construir personagens, mas utiliza-as de uma forma correcta, na consecussão dos seus primeiros objectivos, talvez nao seja o filme de excelencia que a maioria esperava, e talvez perca por algum risco de adopte, mas e na sua globalidade um argumento bem conseguido.
A nivel de realizaçao dizer que spilberg se encontra ao melhor nivel e uma adjectivação de excelencia para um filme, e neste caso de valorizar ainda a aposta pelo tradicionalismo, sem perder a evolução cinematografica necessaria a um filme com esta dimensao, talvez nao seja um marco na carreira mas preenche-a bem
No cast, dizer que Ford aos 65 anos, parece nao ter envelhecido e das melhores criticas e apazogua quem temeu este regresso, contudo parece que o filme aposta mais na remodelaçao e pensa no futuro Lebouf sera um actor com dimensao para o cargo apesar de apenas o futuro podera defenir isso, Blanchet com o seu nivel habitual, apesar de nos parecer pouco aproveitada com Winstone, e de saudar o regresso de Allen,
O melhor – A grandiosidade do filme sem digital
O Pior – demasiado inovador!?
Avaliação – B-
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