Wednesday, February 20, 2008

Defenitely Maybe




Todos os anos na altura do dia de S. valentim, saem titulos direcionados aos festejos desse mesmo dia, normalmente filmes romanticos, algo lamechas, centrados na valorização e exploração total do amor. Contudo esses filmes raramente conseguem bons resultados a todos os niveis, jaque nos parecem muito centrados numa epoca especifica do tempo. Contudo este titulo surpreendeu principalmente na geral aceitação critica que teve, mesmo que a nivel de bilheteira tenha sido batido por filmes mais fortes, Definitely Maybe acabou por ser positivo na maioria das suas criticas o que nao deixa de surpreender, tendo em conta o contexto em que o filme e lançado.

A primeira observação que podemos fazer ao filme, e que é ideal para a epoca onde e lançado, e um filme na sua totalidade efectuado a pensar no amor, que acaba por ser o actor e o foco principal de todo o filme, desde o seu incio ate ao seu termino, explorando as diferentes versões, o sentido, o vivido, o frustrado, o filme acaba por ser muito bem conseguido neste aspecto.

O problema do filme acaba por ser o tempo que demora em envolver o espectador, na fase inicial pouco mais denso e de que um documentario sobre a vida, inicialmente pouco interessante do protagonista, mas, aos poucos quer esta vai ganhando mais interesse, como posteriormente, o filme vai ganhando maior envolvencia, mais sentimentalista, sem nunca perder a maturidade, que nem sempre e comum neste tipo de obras.

O ponto mais especial deste filme, e conseguir alimentar algum misterio e curiosidade ao longo do seu guião, que consegue prender com a curiosidade de alguns elementos os espectadores, que acabam no final por ficar satisfeitos e completos com aquilo que acabam de visualizar.

Definitely Maybe e sem duvida uma das boas comedias romanticas dos ultimos anos, talvez falhe na exploração de terrenos creativos, mas consegue concretizar todos os aspectos que acaba por explorar e incidir.

Outro ponto de interesse do filme e a contextualização que vai efectuando ao longo do espaço temporal do filme, quer politico mas acima de tudo cultural e de maneiras, que torna este filme complexo na sua dinamica tempora, e apesar de não se tornar muito relevante para o filme, o certo e que acaba por ser vantajoso na construção do mesmo.

O filme aborda uma retrospectiva que um pai tem relativamente a sua vida amorosa, com a sua filha, aquando do seu divoricio.

O argumento e um objecto simples mas ao mesmo tempo interessante, consegue explorar muito bem as dinamicas de amor, consegue ser intenso, existindo talvez o problema de uma introdução algo vaga das personagens, e mesmo do conceito que o filme introduz, e que dificulta o envolvimento dos espectadores. Mas o seu produto final acaba por ser bem conseguido, sendo mesmo a força mais natural do filme.

A realização de uma comedia romantica nunca exige os procedimentos de outros generos, e Brooks,nao foge a essa excepção, a realização e colorida, dinamica, mas pouco mais tem de valorativo do que isto, limitando-se ao obvio no consequente.

O cast, apostar em Reynolds, e tudo menos uma aposta sem risco, ate ao momento o actor tem pautado por filmes menor, mesmo que o papel de protagonista nao lhe seja estranho, contudo a construção de uma imagem cada vez mais mediatica, talvez conseguida fora dos ecras, permite que o actor tenha aqui o seu maior papel e ao mesmo tempo exigente, consegue passar com note positiva se bem que raramente brilhe no papel, sublinhando a capacidade do actor criar quimica com as diferentes companheiras de set principalmente com a sempre agelical bregslin. Os elementos femininos apesar de menos visiveis do que Reynolds encontram-se perfeitamente orientados nos objectivos do filme.


O melhor - A capacidade de criar enigmas numa comedia.



O Pior - O inicio do filme, a ritmo de cruzeiro, quase documental



Avaliação - B-


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