Sunday, September 09, 2007

Rush Hour 3




Rush Hour ocupou desde logo o espaço solto pela saga da arma mortifera, como a dupla de policias com maior sucesso do cinema americano, num misto de acção e muita comedia, Rush Hour conseguiu reunir um humor extremamente imponente, e uma quimica que conduziu a que o filme rapidamente se torna-se num dos maiores sucessos dos ultimos tempos.

Contudo o fraco momento dos seus actores levou a alguma incerteza em torno da altura em que surgia este terceiro filme. Chan estava longe do sucesso e tucker a algum tempo que era mais conhecido pela sua movientada vida privada do que por uma carreira consistente. COntudo e apos um inicio algo nublado o filme voltou a convencer na bilheteira americana, com resultados consistentes, embora menos reconhecido do ponto de vista da critica.

O humor de Rush Hour é muito tipico, baseado numa serie de gags sobre as divergencias culturais dos dois protagonistas, e principalmente no sentido de humor caracteristico da forma como Jackie Chan se movimenta, e tambem a forma como O histerismo de Tucker absorve todas as cenas. O filme continua com o humor, de goste discutivel, bem vivo, mas perde nos outros ingredientes. A historia de base e mais simples, e extremamente linear. As falhas na sequencias de acção fazem-nos duvidar se estamos perante um filme de Jackie Chan, e acim a de tudo a relação entre os protagonistas é de tal forma lamechas neste terceiro filme, que parece ter mesmo em certos pontos um clima homossexual entre eles.

Desta vez e apos os paises de origem dos protagonistas estes vao para paris, onde sao envolvidas mais pecularidades culturais sempre do ponto de vista comico do filme, aqui encontra-se uma serie de elementos extremamente fulcrais para o desenvolvimento do filme, mas que sabem quase sempre a retalho, nunca parecendo bem envolvido em toda a dinamica que o filme ja tinha adquirido depois dos dois filmes anteriores.

COntudo o ponto que nos parecem mais notorio no filme, o a ma forma de todos os envolvidos, quer Chan quer Tucker quer Ratner quer mesmo a New Line, esta em baixo de forma e isso acaba-se por notar na forma como a dinamica do filme é efectuada.

O argumento do filme, e demasiado simples, sem grandes rasgos criativos, repetitivo relativamente aos anteriores, embora nos pareça menos apetrechado quer em acçao e comedia do que os anteriores. A dinamica entre as personagens centrais parece-nos demasiadamente emocional, apesar da quimica entre ambos continuar a ser um ponto extremamente forte do filme. COntudo a historia de base e o caminho seguido pelo filme seja extremamente simples e por vezes pouco elaborado.

A realização volta a ser entregue ao criador da saga, Ratner e que de alguma forma o lançou ao mais alto nivel no cinema, numa fase menos boa da sua carreira, mesmo depois de ter pegado na sequela de X-Man, Ratner nunca conseguiu passar para o nivel maximo em Holltwood e acima de tudo elaborar o toque criativo que diferencia realizadores, e que a algum tempo foi dado como obvio. COntudo este arrefecimento do realizador no cinema contrapoe-se com a sua ligação a serie de sucesso Prison Break. Neste filme Ratner quase que nao tem trabalho habituado a dinamica do filme, apenas se limita a seguir os padroes dos mesmos, sem grandes alteraçoes e rasgos.

No que diz respeito ao cast, obviamente que Chan e Tucker tem personagens centrais nas suas carreiras na sua saga e encaixam como uma luva, e funcionam com uma quimica bastante forte. EMbora nos pareça que por vezes nao exita a forma dos actores principalmente comparando com o segundo filme. Mesmo assim nada de novo relativamente ao anterior filme.

Mais um sucesso do ano, no seguimento do dinheiro facil, e mais uma prova que por vezes e facil ganhar dinheiro em hollywood.


O melhor -A quimica entre Chan e Tucker, á muito construido.


O Pior - Nada de novo, quando se trabalha numa saga deste sucesso é necessario mais empenho


Avaliação - C

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