Saturday, September 01, 2007

BUG




A cada dia que passa, mais existe diversidade creativa em hollywood, com titulos cada vez mais diferentes e inquietantes que acabam por ser transversais a diversos generos, neste particular acaba por ser o terror ou o thriller psicologico aquele que a partida seria o mais diverso, contudo se no segundo caso ate tem sido visivel este aspecto no primeiro os filmes tem caido em repetiçoes permanentes. Dai que inicialmente este Bug parecia mais do mesmo, contudo rapidamente BUG, entrou no terreno do filme estranhamente inquietante e lançou alguma nevoa perante si, esta nevoa e estes tiques estranhos acabaram por deliciar moderadamente a critica mas falharam totalmente no contacto com o publico que na sua generalidade reprovou o filme e que retundou num falhanco comercial extremamente visivel.

Desde logo a palavra que melhor caracteriza o filme e o misterio, o filme e misterioso em quase todas as arestas e esta neste facto grande parte dos pontos positivos do filme, somos transportados quase sem saber para um quarto com pessoas estranhas que acabamos por conhecer muito pouco, são tb elas estranhas num contexto estranho, neste contexto entram mais alguns adereços a primeira visto distantes do filme, ate que entramos numa escalada total de loucura num casal que começa a sentir a presença de insectos que os conduz ao limite da sanidade mental. O filme preocorre o mesmo caminha passando do linear familiar para o perturbante e doentio na fase final. O filme pela forma estranha com que se processa e muito dificil de assimilar dai que esta longe de ser um filme extremamente agradavel de se visualizar, mas ao mesmo tempo assume-se cheio de força e salienta a originalidade de todo o guiao que nos parece extremamente bem montado.

O negativo de filme, passa pela forma como e montado que faz com que logo no inicio o espectador perca o rumo do filme e o sentido do mesmo sendo presença estranha ao longo da maioria do filme. o final e principalmente quando as imagens ficam mais crua recupera o folgo embora um pouco tarde.

O terror precisava de uma versao mais comercial e menos intimista de uma obra original e refrescante como esta, com um guiao que assume dictomias interessantes, e que assume o filme puzzle onde o sentido do mesmo se adquire ao longo da trama, resulta num filme extremamente dificil de se visualizar, mas que acaba por na generalidade e visto como um todo ter bastantes aspectos positivos.

COntudo de realção que e um filme extremamente selectivo no seu publico alvo, primeiro porque grande parte do publico nao vai aguentar o filme todo e depois porque os limites sao demasiado largos para englobar determinado numero da população

O argumento e assumidamente incompleto, as personagens as relações sao propositadamente descuidadas para dar mais misterio e inigma ao filme, contudo nada se perdia se nao tivesse estes ingredientes. Mesmo assim este parece o objectivo maior do argumento intrigar o espectador testar e neste capitulo o argumento e inteligente, original e bem criado, mesmo que o seu conteudo esteja recheado de momentos e opçoes extremamente discutiveis.

A realização de Friendkin, desde Exorcista o realizador alheou-se do terror, preferindo outro tipo de registos, dai que este filme estaria sempre rodeado de algum culto, o autor marca o seu cunho num estilo proprio embora longe de agradar a todos. Pode-se detestar a forma como o filme e realizado, mas o cunho e ingavel, Na minha opiniao, o filme contrasta momentos de extrema qualidade de realizaçao com outros extremamente discutiveis, em particular destaque a montagem do filme.

O cast liderado pela ausente Ashley Judd, e acima de tudo pelo inquietante Shannon, tem interpretaçoes extremamente fortes e de dificil execução, que correspondem a duas das interpretaçoes mais doentias e inquietantes dos ultimos tempos, com uma exigencia fisica e emocional desgastante dos seus autores, ambos na maioria das cenas estao a um nivel brilhante em papeis extremamente dificieis, oferencendo duas das composiçoes mais intensas e fortes do ano cinematografico, contudo na parte final do filme parece que ambos pela exigencia do papel nao conseguem fugir ao overacting, mas mesmo assim os papeis estao de alto nivel.

COm bug temos um dos filmes mais inquietantes e dificeis do ano.


O melhor - A interpretação nos primeiros 60 minutos de Shannon


O pior - Os primeiros 30 minutos , dificil de resistir


Avaliação - B-

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