Tuesday, February 13, 2007


Stranger than Fiction




Pouco ou nada de original temos assistido neste ano cinematografico, remakes, adaptações de tudo um pouco tem surgido, poucos exercicios puros de criatividade temos assistido ao contrario dos anos anteriores onde autores como nolan e kaufman têm abrilhantado os mais apaixonados pela faceta creativa do cinema.

Pelo conteudo Stranger than fiction parecia ser o revolucionario do ano, capaz de agradar de forma moderada a critica e ter uma aceitação razoavel do publico, desde logo observou-se que talvez estariamos perante um filme original mas com alguma duvida sob a forma satisfatoria com que se concretiza.

Desde logo devemos desde ja inaltecer a coragem de uma obra e de um argumento tão original, crativo e fortemente articulado, sendo sem duvida o ponto mais valorativo de todo o filme, a forma como uma historia original resulta num argumento extremamente inovador e surpreendente.

A historia e de si interessante, um inspector da finanças que começa a ouvir uma voz que narra a sua vida, descobrindo que ele nao e mais do que a personagem de um livro em contrução e que finaliza com a sua morte. depois uma fabula magica interessante, no quotodiano, contudo parece-nos algo simplista nos sentimentos apresentado, nao conseguindo a profundidade atingida por outros titulos creativamente revolucionarios como Spootless mind e Big Fish. Mesmo assim o filme e narrativa e ideologicamente brilhante falhando apenas em algum aspectos de ligação e alguma falta de profundidade emocional, mesmo assim salienta-se o brilhantismo do argumento sem duvida o mais original e revolucionario do ano.

Esperava-se no filme uma maior aceita~ção critica se bem que o facilitismo dos aderessos do filme levem a que o filme se torne menos completo.

DO ponto de vista do argumento mais uma vez salientamos a originalidade e o brilhantismo do mesmo, e que nos fazem rezar por mais exercicios de cratividade pura dos autores mais conceituados em Hollywood.

A realização esta a cargo de um dos realizadores em melhor forma dos ultimos 5 anos, que nao fosse o fiasco total do fraquissimo "Stay" teria conseguido com Monsters Ball e Finding neverlando o lugar no coraçao dos criticos americanos. Neste particular Foster consegue se aproximar do teor de fabula de Finding Neverland, com alguns exercicios de originalidade e tiques de autor que acabam por brilhar na realização de um filme ja de si fora do comum.

O cast do filme traz-nos um Ferrel a seguir os passos do seu mestre Carey, na tentativa de passar da comedia fisica para um drama que use a sua imagem a seu favor, e neste particular apesar de longe do sucesso de carey a este nivel parece que Ferrel pode tb ele triunfar num genro mais dramatico. De realção tb o saudoso regresso de Thompson a grande forma que lhe valeu no intermedio dos anos 90 um reconhecimento total, com um dos desempenhos secundarios de maior relevo do ano.

Ja Hoffman parece claramente em desacelaração de carreira apenas contribuindo de forma residual nos filmes em que participa.

Enfim um filme com um bom argumeno mas que nos parece que poderia ter ido ainda mais longe.


O melhor - A ideia brilhante que se traduz num argumento brilhante.


O pior - Podia ser mais rico do ponto de vista moral e metaforico.


Avaliação - B

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