Este documentario sobre a vida de Pharell Williams um dos mais prestigiados musicos e produtores norte americanos tem desde logo a curiosidade de ser feito em Lego, o que nao deixa de ser original, o que seria um risco, principalmente pela produtora. E se criticamente as coisas acabaram por funcionar com criticas interessantes que sublinham essencialmente a irreverencia do projeto, comercialmente as coisas nao foram tão interessantes, ja que o filme tem tanto de original como perdido no publico alvo.
Sobre o filme podemos dizer que a forma e diferente, merece o sublinhado, oferece momentos curiosos na construçao de videoclips ou personagens que nos conhecemos, mas fica-se por ai, porque depois e dificil de levar a serio na forma como tenta explicar o crescimento da personagem, ou mesmo a dimensão contextual espacial, porque tudo e Lego e cor, e para alem disso fica apenas os melhores momentos musicais de uma carreira singular.
Fica a clara sensação que o filme e demasiado monotono para os mais pequenos, e que os maiores acabam por se fartar e nao levar a serio, depois de acharem graça inicial a brincadeira dos Legos. E uma assinatura mas fica claramente a ideia que o filme tem dois muitos demasiado distantes para funcionar em plenitude, o que conduziu na minha opiniao a que o filme rapidamente desaparecesse do cinema.
Sobra assim um filme ambicioso, original, mais o biopic que Pharell pensou para ele, do que propriamente o que o seu publico esperava. Talvez seja demasiado cedo para um filme concreto sobre a carreira, mas este acaba por ser uma experiencia e pouco mais, mesmo com toda a riqueza tipica que os filmes Lego sempre tiveram.
A historia fala sobre Pharell da sua infancia, adolescencia a forma como foi crescendo na musica e no seu amor por produçao musical, sem fugir dos seus sucessos e colaborações, sempre com a toada e cor da Lego.
O argumento e o possivel numa carreira curta, e com a condicionante de um filme que teria de ser todo ele montado em Legos. Nao e propriamente um filme que tenha muitos dialogos, apenas apontamentos biograficos, numa especie de documentario em Lego.
Na realizaçao temos Morgan Neville um realizador de documentarios Live Action que tentou aqui algo totalmente diferente. E um filme arrojado, com cor, que funciona no proposito que se coloca, nao sei e se o mesmo era o mais funcional para o publico alvo.
No cast de vozes a maior parte dos colaboradores do artista aceitaram fazer deles proprios, o que facilitou e tornou o trabalho mais eficiente, mesmo que o filme exija pouco no seu formato documentario
O melhor - A ideia e original
O pior - Mas fica a ideia que perde o publico concreto
Avaliação - C
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