Existem alguns filmes de pequenas produtoras que por obras que não conseguimos perceber muito bem conseguem alguma expansão, e mais que isso alguma distribuição alargada. Isso foi o que aconteceu com este peculiar filme sobre possessão ou sobre saúde mental. Este filme acabou por ser mal recebido criticamente, o que não é surpresa tendo em conta os seus intervenientes, sendo que do ponto de vista comercial, obteve resultados bem melhores do que se poderia esperar.
Sobre o filme podemos dizer que olhando para o cartaz poderíamos estar a espera de um filme de terror de terceira linha, que o filme acaba por não ser transformando-se num dialogo entre um alegado possuído com um psicólogo na forma como tentam jogar com as crenças um do outro. Este jogo do gato e do rato de crenças acaba por ser o melhor elemento do filme, principalmente em alguns debates sobre religião aprofundado.
Mas as mais valias do filme terminam ai ja que rapidamente tudo se torna mal interpretado, mal filmado e mais concluído. Os desenvolvimentos da personagem central, a do psicólogo nunca são bem trabalhados ou detalhados e acima de tudo sofrem as mas interpretações de personagens cheias de tiques e que acabam por apagar alguns momentos de conversa que o filme poderia fazer funcionar.
A ideia de debate, e a forma como o filme se debruça essencialmente sobre uma mesa, com melhores interpretes a todos os níveis poderia funcionar, talvez com um final diferente quem sabe, o problema do filme é a produção ser de qualidade inferior, e mais que isso tudo ser quase sempre mal interpretado, no caso de Flanery a um nivel quase primario.
A historia fala de um condenado que na linha da morte para cumprir a sentença acaba por ter uma ultima conversa com um psiquiatra no qual o mesmo tenta fazer crer ao técnico que se encontra possuido e que a morte e uma escolha de um ser subnatural poderoso.
O argumento tem temas interessantes como a crença/saúde mental por vezes bem debatida entre os intervenientes, nem sempre bem intrepretada. E escolha final parece discutivel principalmente para o impacto que o filme tem nas massas.
Na realizaçao do projeto uma dupla pouco ou nada conhecida, que tem um trabalho simplista, sem grandes truques ou grandes manobras de camara, associado a filmes católicos sendo este um pouco mais do mesmo.
No cast Flannery e absurdamente mau, cheio de tiques, e mais que isso nem sempre com algum objetivo. Cai no overacting continuamente e tudo parece explicar a péssima carreira que foi gerindo. Tudo se torna pior quando Jordan Belfi ainda consegue ser pior
O melhor - O debate tem sentido
O pior - O filme ser recheado de amadorismo em quase toda a linha
Avaliação - C-
No comments:
Post a Comment