Wednesday, June 07, 2023

Ant-Man and Wasp: Quantumania

 Numa altura em que a Marvel já se encontra em intensidade máxima, com series e filmes a um ritmo alucinante, este filme marcou a aparição do vilão desta nova fase, e foi nesse âmbito que o filme foi lançado, ainda que num mês pouco pródigo no que diz respeito a nivel comercial. Mas mais que comercialmente onde o filme teve longe dos pregaminhos da Marvel foi mesmo criticamente e acima de tudo na perceção global que o filme falhou.

Este e um filme que desde logo tem uma dificuldade, ao entrar no mundo quântico, onde tudo é possível abre uma infinidade de possibilidades do ponto de vista de efeitos especiais que se percebe que o filme se perde na estética tornando a historia totalmente vazia em termos de narrativa, onde o vilão surge sem grande contexto, baseado nos seus poderes, a forma com que se vai multiplicando as personagens, mais do que propriamente no impacto das suas vontades.

Um dos pontos que parece estar a contaminar o sucesso da saga é a forma mais dificil que temos de acompanhar o que se passa, turno se tornou mais dificil com versos, metaversos, quantico, tornou-se numa via de duas opções, ou se esquece e centra-se nos movimentos simples dos personagens ou por sua vez tudo se torna algo completamente indecifrável, que quase necessita de um manual

Por tudo isto estamos claramente num momento em que os filmes vão perdendo o seu fulgor, mais que isso a sua graça e o seu entertenimento. Este e talvez o filme mais complicado e ao mesmo tempo mais simplista com poucos ingredientes novos. Fica a ideia que se tenta render um peixe pelo caminho mais longo que não é propriamente o mais funcional.

A historia segue Ant-Man e agora enviado para o mundo quantico com toda a sua familia numa realidade completamente diferente da por si conhecida, até que percebe que tudo esta planeado para um conquistador Kang colocar em marcha o seu papel de dominar o mundo, depois dali ser exilado

Em termos de argumento a palavra que melhor define a historia é demasiada confusão para o resultado final, tudo se esta a tornar mais complicado, a comunicação com o espetador torna-se cada vez mais complicada no mundo marvel e as personagens parecem em piloto automatico, seria Kang o maior ingrediente do filme, mas não funciona.

No que diz respeito à realização Peyton Reed ficara associada a esta saga depois de uma carreira de segunda linha. O filme utiliza bem os efeitos ao dispor, e é nesse plano que se torna mais competente. Contudo isso não e acompanhado por grande arte ou mesmo grande inovação.

No cast as personagens tem os seus atores habituais, que ja conhecemos naquele registo, embora nos pareça que o filme apague a maior parte deles, dando um protagonismo maior à jovem Kathryn Newton que acaba por ser o melhor elemento da saga. No vilao a escolha de Majors e intensa embora me pareça que o ator é algo repetitivo nos procimentos.


O melhor - Alguns efeitos visuais.

O pior - Um argumento claramente confuso.


Avaliação - C-



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