Palmer e na sua essencia um drama sobre condições de vida, sobre erros do passado e sobre relação entre as pessoas que na sua historia e igual a muitos outros dama de vida que antigamente preenchiam a matine dos domingos a tarde, embora com um caracter mais cru quer em termos da sexualidade quer em termos da violencia, num filme que quer dar algum lado independente a sua obra.
O filme no entanto acaba por ter um apontamento que o leva para patamares mais elevados que é a forma como a personagem infantil acaba por ser pouco conjugada com o sexo com que nasceu, um tema que principalmente naquela faixa etaria nem sempre e abordado no cinema mas que o filme toca, não so na forma de caracterizar a personagem nas suas vivencias e na forma como as barreiras iniciais sãpo quebradas com a personagem central, e que acaba por ser o apontamento mais vincado do filme.
De resto um entertenimento razoavel, num drama com uma boa mensagem, num filme que quase nunca e bonito tirando nas mensagens positivas que nos dá principalmente nas suas conclusões. Existem filmes que não são feitos para serem brilhantes mas para chegar as pessoas e o filme principalmente na sua contexualização emocional funciona bem.
A historia fala de um ex condenado que apos sair da cadeia e tentar reconstruir a sua vida em casa da avo, acaba por começar a interagir com um menor filha de uma toxicodependente que passa grande parte do tempo em casa da avo e que tem a particularidade de ter interesses tipicos de menina. Tudo fica pior quando a mãe do menor desaparece e a avó morre que o deixa literamente com o minino ao colo.
O argumento do filme não e na construção da linhagem narrativa propriamente original, com um tracejado igual a muitos outros filmes, consegue no entanto dar alguns temas novos, principalmente a questão da identidade de genero na infancia nada comum nos filmes.
Na realizaçao deste projeto Fisher Stevens e um actor com alguns projetos como realizador embora sem sucesso declarado. Aqui tem um filme cru, muito na onde do que o cinema independente muitas vezes nos da e tem talvez o seu maior projeto de ficção num realizador mais proximo dos documentarios. A ver se este e o alento para a continuidade neste genero.
No cast temos um Justin Timberlake mais dramatico sem o lado estetico com alguma competencia sem ser no entanto brilhante. Ao seu lado acabamos por ter a grande revelação, o jovem Ryder Allen que e excelente na indefinição de genero de uma personagem tao pequena. Squibb nos momentos em que entra dá o lado paternal que o filme necessita.
O melhor - A introdução do tema de indefinição de genero na infancia
O pior - Narrativamente torna-se algo obvio
Avaliação - B-
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