Será comum nos proximos anos, após o sucesso internacional que foi a saga Twilight que os seus produtores e acima de tudo os livros ou contos da sua escritora seja levados ao cinema com produçoes mais ou menos de grande dimensão. A primeira apos o término da saga que conduziu myer ao estrelato foi este The Host, com a batuta do sempre controverso Nicol. O filme parece não ter agradado de maneira nenhuma aos defensores criticos e comercialmente uma vez que o filme só neste fim de semana viu a luz do dia, so agora se podera observar o seu real valor tambem neste aspecto.
Quanto ao filme podemos dizer que a permissa é interessante, original e no seu inicio acaba por ser bem montada, num thriller futurista com uma boa dinamica, um filme que quer em si uma boa contextualização do mundo onde esta inserido, contudo depois o filme que se prepara para ser, quem sabe um bom filme de acção nunca se concretiza neste aspecto preferindo ser um filme romantico por vezes, ou mesmo quase sempre excessivamente meloso, e com muito pouco conteudo ou complexidade, e se isto até ao fim nos parece que leva o filme para um genero diferente mas aceitavel a sua finalização é mesmo de uma bondade excessiva que nada oferece em termos de conteudo moral ou mesmo de logica ao filme.
Pese embora este grande erro de decisão sobre o proprio filme, podemos dizer que principalmente esteticamente e na forma como monta todos os espaços do filme este tem creatividade quer na gruta auto suficiente quer mesmo na simplicidade do mundo criado e desenhado com algum estilo, após a ocupação a produçao demonstra a forma e a riqueza da aposta que funciona, se bem que por vezes pensamos que poderia ir bem mais alem principalmente no segundo plano, demasiado simples e proximo do que temos hoje.
Ou seja estamos perante um filme juvenil que na sua hipotese de base poderia ser bem mais adulto evoluido e ir por onde o proprio livro não quer ir, a orignalidade do filme fica-se pela sua base que depois desenvolve-se como todos os filmes que tiveram inspiração nos dolars que Twilight ganhou por todo o mundo que como filme propriamente este nunca poderia ser fonte de inspiração de nada.
O filme fala de uma invasão extraterrestre onde estes seres acabam por entrar dentro dos nossos corpos e manipular o que fazemos, numa guerra contra nos que acabamos por ficar prisioneiros dos mesmos, aqui temos a luta de uma jovem que apos ter sido tomada, acaba por conduzir o seu novo eu na procura da sua familia e amigos ainda resistentes.
O argumento e bem montado, tem uma ideia de base bastante interessante mas dissipa-se por ai a qualiade do mesmo, depois demasiado basico, indefinido pouco complexo, tendo o seu principal erro em nao aproveitar a riqueza natural que a ideia poderia trazer, tornando-o num romantico filme sem conteudo que se salva com duas ou tres piadas dos dilemas morais e disputas da propria personagem.
A realização tem qualidade principalmente na forma como monta cenarios e acima de tudo o desenvolvimento dos mundos, não é de excelencia mas com a sua simplicidade é eficaz, e acaba por dar o contexto a um filme que poderia ter outro tipo de dimensão pelo menos atendendo a este aspecto.
Por fim o cast liderado por Ronan habituada a liderar filmes mais exigentes que neste filme está a anos luz do que ja demonstrou a personagem é desinteressante pouco potenciada e exigente e a actriz parece querer dar mais do que o filme pede e não resulta surgindo uma sensação de uma actriz perdida ao longo de todo o filme, bem como os seus colegas de filme, onde apenas Hurt tem consigo uma aura funcional, Kruger não nos parece com perfil para liderar qualquer tipo de lado negro em qualquer filme.
O melhor - A ideia do filme.
O pior - Ter tornado a mesma num filme romantico de sabado a tarde.
Avaliação - C
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