Thursday, January 26, 2012

Contraband



É conhecido o facto de normalmente os grandes estudios nao apostarem em primeiras escolhas para o mes de janeiro, talvez porque os filmes ainda se encontram tapados pelos apurados para os oscares ou porque o frio retira algumas pessoas do cinema. Dai que normalmente surgem filmes mais basicos com actores de segunda linha sem grande ambiçao comercial. por isso e que surpreendeu que logo no arranque tivessemos um filme com tantas estrelas, pese embora de um realizador desconhecido para o arranque da segunda semana do ano. Os resultados tornaram se bastante surpreendentes para a epoca com resultados comerciais muito positivos junto a uma critica algo indiferente perante o filme.



Contraband pese embora tenha um elenco que poderia resultar num filme com outros recursos acaba por integrar bem aquilo que normalmente surge em Janeiro ou seja um filme linear num contexto obscuro com personagens simples que da todos os trunfos de inicio ao espectador sem nunca o tentar surpreender. POis bem este filme e mesmo isto um filme vulgar em toda a linha com um ritmo quase sempre pautado por uma ou outra sequencia mas em o envolvimento emocional que permite levar a historia para outro patamar de entrega e seguimento.



E daqueles filmes que pouco tempo depois de o ver quase nada fica, talvez uma ou outra sequencia de carregamento de droga um tema actual e nem sempre bem explorado em termos de setima arte mas depois um filme cinzento que tem na sua estitca a sua melhor definição.



O filme fala de um ex traficante de droga que se ve envolvido a regressar a arte depois do irmao mais novo da sua mulher se envolver num jogo demasiado arriscado, o filme fala por um lado da tentativa de limpar a cara da situação e o pressing que existe do outro lado.



Se existe parametro que penso que e pouco trabalhado no filme acaba mesmo por ser a simplicidade absoluta do argumento num filme que tenta ter alguns toques de policial, os dialogos e as personagens sao do mais simples que ha memoria e nem a forma quase sempre apagada de uma ou outra sequencia mais ritmada acaba por contornar este aspecto.



A realizaçao tambem nao e esteticamente o mais interessante quase sempre num ambiente ou cinzento ou escuro o filme nao consegue nunca ter apontamentos que nos chame particulamente a atençao de um realizador a tentar dar o passo para uma linha mais forte do cinema.



Pese embora o reconhecido cast em termos de qualidade parece obvio assinalar que e daqueles filmes cujo cast pese embora tenha meios nada tem a potenciar ao filme uma vez que ele proprio nao tem essa ambiçao o papel de Whalberg podia ser efectuado por qualquer outro actor mesmo amador, e Beckinsale Idem aspas, apenas Forster um bom valor do cinema consegue dar alguma pessoalidade ao seu papel e mesmo este longe do que ja o vimos faze em muitos outros filmes.




O melhor - O mundo das cargas de droga.






O pior - A falta de intensidade emocional do filme






Avaliação - C

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