O remakes dos filmes de terror têm sido algumas das fomas mais vulgares de efectuar cinema actualmente, com registos mais importantes do que outros o certo e que a falta de ideias principalmente em termos de terror tem demonstrado algumas fraquezas do genero. Este ano este Remake, nao trazia consigo nenhuma paranormalidade nem tao pouco forças espirituais. Talvez por a sua simplicidade o filme conseguiu reunir alguma força critica pelo seu clima apoteotico, e mais que tudo pelo seu caracter fatalista. Em termos comerciais o filme nao conseguiu reunir tanta valorização, nao passando da mediania tipica de um filme de inicio de estação.
The Crazies e um filme sem grandes respostas e talvez por isso consiga manter o clima de suspense e inquietação de inicio a fim do filme. Nao e daqueles filmes que tenta ser logico, pelo contrario apenas utiliza a sua permissa de forma a tornar o filme, intenso, ao mesmo tempo duro e cru. E consegue em determinados momentos proporcionar diversos momentos de bom terror, como nao e vulgar encontrar no cinema actual.
Nao e daqueles filmes de deslumbre ou que seja diferente de todos os outros, contudo consegue ser efectuado com percisao e força fora do comum para o registo, mas isso nao condiciona o filme que acaba por sempre por ultrapassar as dificuldades mor que se deparam e tornar-se facilmente num filme apetecivel dentro de um genero em claro sub rendimento.
The Crazies fala sobre uma pequena comunidade que sem motivo aparente começa a percepcionar a loucura da maioria da sua população, o que de alguma forma leva a uma serie de acontecimentos violento, que obrigam a interveção de forças militares de forma a colocarem a população em quarentena, Um casal tenta salvar-se.
O argumento e seguido do seu filme de base, com adaptaçoes normais em termos culturais. Nao se preocupa em trabalhar as suas personagens, mas sim em fundamentar o caracter narrativo de um terror o mais puro possivel. Nao e um argumento de eleição mas daqueles filmes, faceis de inicio a fim do filme
A realização a cargo de um realizador mais tipico em filmes de acçao tem bons momentos pese embora por vezes exagere em alguns planos demasiado escuros, tem na parte final, momentos de alguma arte, na conjugação entre o fatalismo e a estetica do filme.
Em termos de cast, a aposta num cast com actores mais relacionados com outro tipo de registos acaba por ser boa aposta, pese embora o grau de dificuldade minimo dos mesmos. Olyphant encaixa como uma luva em papeis envolvidos em alguma anormalidade contextual, e Mitchell tem conseguido nos ultimos tempos implementar-se num cinema como o terror, que nao consegue demonstrar as capacidades que ja demonstrou noutra tipologia de filmes
O melhor - Um terror simples
O pior - A forma ser a de sempre
Avaliação - B-
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