Sunday, October 04, 2020

The Boys in the Band

 Este novo filme da netflix com a toada da homossexualidade e a experiencia deste tipo de sexualidade é o mote para um filme sobre personagens a conversar sobre a sua preferência sexual num bairro com um passado e presente bem vincado. Este filme baseado numa peça de teatro tornou-se num sucesso critica, existindo ja que aponte num ano dificil como este Parsons no caminho dos premios. Em termos comerciais acredito que a Netflix tenha a todos os niveis objetos com mais valor comercial que este.

Sobre o filme podemos dizer que o mesmo tem uma base ou uma ideia interessante, ao conjugar numa festa nove individuos homossexuais com diferentes historias e conflitos a debater os mesmos. Ate aqui poderia ser um filme interessante, refexivo e mesmo com a capacidade de quebrar alguns esteriotipos sobre a homossexualidade. O problema e que nem sempre o filme consegue isso ao repetir demasiado as personagens que caem em alguma igualdade excessiva, o que com nove personagens poderia ser mais diverso.

O filme tem alguns bons dialogos principalmente na parte final e nos conflitos que se vao criando entre as personagens num filme claramente em escalada emocional. O estilo de peça de teatro nem sempre favorece filmes como estes ja que o ritmo exigido a um filme e usualmente bem maior do que se pode exigir a uma peça de teatro e no seu intermedio o filme acaba por perder isso.

Mesmo assim um filme com alguns apontamentos interessantes na forma como aborda diferentes prespetivas e formas de lidar com uma homossexualidade por vezes socialmente ainda reprimida, mas mais que isso o filme tem tambem formas diferentes de estar num compromisso o que tambem e bem trabalhado em alguns momentos de dialogos.

SObre o filme temos nove homens que se reunem para uma festa de aniversãrio de um deles, todos homossexuais que começam a conversar sobre os seus proprios conflitos atuais e passados numa escalada emocional entre todos.

O argumento tem uma boa ideia nem sempre bem potenciada em termos de construçao de personagens que acabam todos por ser algo semelhantes. Melhor nos dialogos e nos conflitos que se vão criando, mas parece obvio que se trata de um argumento pensado para teatro.

Na realizaçao Joe Mantello associado a algumas series de sucesso tem uma realização simplista, num unico lugar, deixando as personagens deambular por um espaço curto. Denota-se uma proximidade com o tema, mas nao e com este tipo de filmes que se observa a qualidade do realizador.

A exclusividade de atores assumidamente homossexuais para os papeis, parece-me mais um sublinhado ideologico do que propriamente outra coisa. Parsons está vincado numa construçao esteriotipada de um homossexual com diversos tiques femininos, como a maioria dos interpretes, fruto de personagens algo associadas a este estilo.


O melhor - ALguns conflitos realmente bem trabalhados.


O pior - Personagens demasiado semelhantes

Avaliação - C+



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