Tuesday, November 21, 2017

Sweet Virginia

As pequenas historias nos lugares mais escondidos dos EUA são normalmente um campo de trabalho muito aperciado por algum do cinema mais independente americano. Este pequeno filme passado numa pequena vila do Alaska e sobre isso, sobre a reação à violência e sobre o desejo de muito mais. Muitas vezes estes filmes menores tentam potenciar alguns actores em papeis diferentes, ficando muito dependentes do sucesso critico dos mesmos. Este filme acabou por ser bem avaliado, se bem que insuficiente para altos voos. Comercialmente um filme com poucas ambiçoes e cujos resultados refletem mesmo isso.
Sobre o filme é obvio que se trata de um filme negro, escuro de pequeno alcance, que tenta ser um thriller psicologico muito mais do que algo mais significativo. Sobre a forma como o filme funciona pensamos que o filme consegue alguns bons apontamentos principalmente pela boa definiçao e interpretaçao do elemento que vai desestabilizar toda a rotina da cidade, o que de alguma forma acaba por nos ser dado com todo o enigma e lado negro que acaba por dar ao filme alguma intensidade.
Porque no resto parece-nos um filme sem grande chama, quer nas relaçoes entre as personagens que pelo facto de acabarem todas por tar interligadas poderiam sem mais trabalhadas e terem mais atençao. Mas mais que isso mesmo nos momentos de conflito parece-me que existiria espaço para mais tensão e um climax melhor construido.
Por tudo isto acaba por ser um filme com alguns atributos que nos da um espaço fisico pouco explorado mas que nao cresce em termos dos elementos essenciais do argumento. Podemos sempre dizer que é um filme objtivo direto ao ponto, e de pouca ambição. Talvez por isso no final seja mais facil perceber que o filme atinge os seus objetivos do que filmes mais ambiciosos e automaticamente mais trabalhados
A historia fala de um gerente de um motel, ex campeao de rodeo, que vai ter de lidar na cidade com um estranho que acaba por distribuir violencia na cidade principalmente nas pessoas que sao proximas dele.
EM termos de argumento como ja anteriormente foi dito, o filme é objetivo e principalmente no que diz respeito a justificaçao da violencia o filme é eficaz. Parece que tinha muito mais espaço nas personagens e nas relaçoes para levar o filme para outro patamar, mas ai, principalmente o argumento nao teve qualidade para tal.
Na realizaçao Dagg e um perfeito desconhecido que nos tras a america profunda com um lado escuro tipico do alaska que da ao filme uma cor interessante que conjuga com o negro do argumento. Nao temos muita arte e risco mas para um filme independente tudo acaba por funcionar.
No cast Betrhal parece-me um actor em ascenção, de simples força bruta de açao parece-me estar a apostar em mais dimensão e interpretaçao e aqui temos alguns laivos disso. Melhor e como melhor elemento do filme a excelente prestação de Abbot, que em face da sua juventude ja merece mais atençao de um cinema de primeira linha.

O melhor - Abbot.

O pior - O filme nao potenciar as relaçoes entre as personagens

Avaliação - C+

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