
Eu confesso que gostei
bastante do primeiro filme, pelo ritmo, pelo humor, pelo exercicio de
estilo da realiaçao, pela interatividade com o espetador que tambem
é ele alvo dos truques do argumento, dai que a minha expetativa
relativamente ao segundo filme era grande. E posso dizer que pese
embora o filme tenha alguns dos recursos do primeiro filme, é
claramente pior, e é claramente pior desde logo porque é muito mais
previsivel, porque pede muito menos aos seus personagens e pior que
isso, quer tornar tudo tão grandioso que faz o truque uma obra de
efetio especial que nunca poderia ser percebido pelo espetador, o que
o torna desde logo muito menos interativo.
E obvio que o filme tem
recursos, os consequentes twists, um bom ritmo de aventura, a
introduçao de algumas personagens que lhe dão algum humor, e
principalmente o exercicio de estilo com que tudo continua a ser
montada, são recursos que este segundo filme segue com o mesmo
registo, e que o tornam facilmente num dos mais cumpridores
blockbusters do ano, pela forma como facilmente consegue prender um
espetador de inicio ao fim do filme.
Ou seja é claramente
um filme que perde na avaliaçao pela comparaçao clara que tem de
existir com o seu primeiro filme, mas como filme solto e claramente
com alguns defeitos assinalados, como alguma previsibilidade de
twists e uma outra talvez demasiada complicaçao de processos no seu
enredo, e claramente um franchising funcional, e que demonstra que
ainda exite forma de fazer bons filmes de massa em hollywood.
A historia segue os
cavaleiros, ligeiramente alterados e a forma como estes são
capturados por um estranho magnata da informatica que os quer a
trabalhar para si, contudo por tras vai estar algo bem mais presente
do passado de todos eles.
Em termos de argumento
era facil perceber que seria extremamente dificil, o enredo ser tao
completo e interativo como o primeiro filme, principalmente tendo em
conta essa exigencia, e no argumento o filme e claramente pior, menos
personagens, e acima de tudo menos dialogos entre as mesmas o que faz
o filme ser claramente mais pobre na simbiose e quimica entre eles.
A realizaçao era de
risco, substituir um leterrier que abandonou o projeto por um
estranho projeto pessoal de Sacha Bohen Cohen por um Jon Chu que
colecionava filmes desastrosos entre o musical e o desastre critico
de acçao, pareceu-nos um suicidio que não foi tao danoso,
principalmente porque o filme tem pouco de realizador que se limitou
a seguir o conceito, e esse funciona.
Em termos de cast, se
todos os protagonistas do primeiro filme tinham encaixado e eram o
condimento ao filme, aqui continuam, mesmo que as personagens sejam
menos trabalhadas, nos acrescentos Capplan e uma actriz de comedia e
a sua personagem tem esse objetivo, cumprindo com facilidade, a
inclusão de Radcliff e uma agradavel surpresa, que tem o lado
iconico do regresso de Harry Potter à magia num papel no minimo
supreendente pela positiva.
O melhor – Conseguir
fazer um blockbuster com bons ingredientes
O pior – Ser
claramente pior do que o filme anterior
Avaliação - C+
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