Já há muito que existia o conhecimento que Eddie Murphy enquanto comediante se encontrava ultrapassado pelos constantes registos negativos não criticos mas também e acima de tudo comerciais, com a explosão de Dreamgirls onde por pouco não conseguiu um oscar da academia pareceu ganhar um folego, que contudo com o passar do tempo foi totalmente negado. Para este ano mais do mesmo com este Thousand Words, ou seja uma comedia lidarada pelo actor com pessimos resultados de bilheteira onde posera considerar um dos floops rotundos do ano, mas tambem em termos criticos onde mais uma vez a batuta foi forte para um filme do actor.
O problema de Eddie Murphy é que uma piada prinxipalmente quando anda a reboque de uma serie de expressoes faciais quando se torna repetitiva perde a graça e é neste ambito que os filmes de Murphy cada vez resultam menos, como acabou por acontecer tambem com Carey. Neste filme ate podemos ter um premissa humoristicamente interessante, e com alguma crueza diferente am personagens acessorias, mas no fim volta tudo ao mesmo a um Murphy ja sem piada a reboque de algo que ja utilizou por diversas vezes, e num guiao que nao consegue suprimirir porque nunca teve esse objectivo algumas falhas que o proprio actor ja tem em termos de conceito de cine actual.
Ou seja estamos perante uma comedia vazia, quase sempre a tentar ganhar um ritmo que não tem com algumas piadas que lançam o sorriso mas nunca nos fazem verdadeiramente rir, ou seja mais floop creativo de um filme que precisava de muito mais parta se fazer ouvir, ou para ter alguma dimensão.
Em termos humorisiticos e pese embora seja claro que ja vimos o proprio Murphy a fazer bem pior principalmente em filmes em que tenta ser mais que uma personagem o certo e que e talvez o seu filme com menos ritmo quase em desistência num filme claramente com a data ultrapassada.
A historia fala de um distribuidor de livros que pensa que ganhou o totoloto com um livro de fé, de um guru, contudo aos poucos observa que uma arvore relacionada com esta crença nasce no seu jardim e acaba por perder folhas por cada palavra que este diz, conduzindo-o quase a morte.
O argumento ate tem uma premissa creativa e em termos humoristicos poderia ser interessante, mas ao adaptar-se ao modelo do seu protagonista, perde rasgo, sendo demasiado correcta, so consegue dar alguma da sua mais valia em alguns dizeres de personagens secundarias que dao um humor mais mordaz ao proprio filme.
A realizaçao e suave, sem grandes rasgos, mas tambem nao era nesta que se encontrava nenhuma fonte de falha, ou seja tem alguns efeitos mas os mesmos sao esporadicos e nao condicionam o filme.
Eddie Murphy e o actor dos anos 80 em ritmos e forma facial, mas o seu humor que tanto resultou á 30 anos atras nao se adaptou ao tempo, continua igual e quase sempre já não consegue libertar mais que um sorriso, ficara na historia pelo estilo proprio, mas poucos recordarão estes ultimos titulos.
O melhor - Apesar de tudo a ideia de base.
O pior - O desgaste de Murphy
Avaliação - C-
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