Friday, July 06, 2012

Lockout

Desde quinto elemento que o francês Luc Besson se entregou não só em termos de realização mas também em termos de produçao em filmes de acção simples baseadas em premissas que visam a gloria de uma personagem, depois de ter voltado ao cinema de grande publico com Taken, tentou este ano com a mesma protagonista o sucesso com este filme, contudo com resultados muito diferentes, se criticamente não passou de uma indiferença reprovatória, ja em termos comerciais as coisas foram bem piores, com resultados mediocres, para o que normalmente o produtor consegue.
Este Lockout e um filme futurista com poucos meios, onde a vertente idologica e totalmente ultrapassada pela tentativa de fazer um filme com dois preceitos, tornar a tarefa do protagonista quase impossivel, e por outro lado em termos de sequencias de luta oferecer uma componente estetica que normalmente não e trabalhada. O problema e que o filme e em quase tudo vazio, principalmente porque tenta criar uma intriga interessante no inicio e no fim do filme, mas a ligação é tão espassada, e tanto tempo deixada ao abandono que quando regressa ja ninguem se recorda da existencia da base inicial, principalmente porque no meio temos um filme simples linear, que nos coloca claramente nesse mesmo modo. Ou seja um filme que a espaços tenta ser complexo mas que o vazio no meio nao permite crescer.
Outro dos problemas do filme e o protagonista e construção de uma personagem com tiques de vedeta entregue a um humor demasiado forçado e que acaba que o filme e os espectadores nao consigam ter relaçao com uma personagem demasiado fora do realismo.
Por bem temos algumas sequencias de luta e o caracter estetico das mesmas a espaços, contexto onde o seu produtor, consegue manobrar como poucos em normalmente entidades futuristas desenvolvidas mas que neste filme quase so servem de contexto.
O filme fala-nos de um ex agente do CIA que depois de preso e inserido numa missao que é salvar a filha do presidente dos EUA que se encontra refem numa prisao de reclusos bastante perigosos.
O argumento perde essencialmente por falta de coerencia, a tentativa de efectuar um filme simples de acção com o contexto inicial e final nao conjuga e nao integra partes, para alem da clara falta de gosto na definiçao penso eu comica da personagem central.
Mesmo sem meios e sem arrojo neste particular, o filme tem em momentos caracter estetico principalmente quando fora do espaço, de resto as sequencias de luta bem treinadas que faz de Besson um autor na materia.
O cast tem um Pearce fora de papel de um actor que funciona em papeis mais complexos e fortes emocionalmente, como heroi de acçao claramente nao resulta e o filme perde muita força com isso, por outro lado Grace apenas e uma boneca com pouca envolvencia, mesmo os viloes perdem por disperssão.

O melhor - As sequencias de luta.

O pior - A personagem central

Avaliação - C-

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