E normal nas epocas mais paradas do ano surgirem filmes familiares sobre historias reais que pautam a relação e ligação entre humanos e animais nos mais diversos contextos, este ano começou logo no primeiro mês este pequeno filme sobre a força de um numero de pessoas de forma a salvar um grupo de baleias no alaska e o envolvimento politico neste mesmo facto. Os resultados criticos foram a mediania tipica neste tipo de filmes familiares baseados em factos veridicos, ja em termos comerciais terreno mais propicio para este tipo de filmes, os resultados foram eles bastante curtos, nao entusiasmando os espectadores do cinema.
O problema de filmes sobre historias reais familiares e a dificuldade dos mesmos serem mesmo veridicos ou parecerem ser, ou seja, parece sempre que os filmes, tem sempre um exagero em termos de se tornarem exageradamente positivos e pouco concretos e detalhados nos seus elementos mais especificos, isso torna o filme demasiado pastoso, quase sempre pouco interessante, a não ser por um ou outro conceito que apenas se conhece no inicio ou no fim do filme.
E daqueles filmes recheados de boas intençoes, mas nem por isso o filme consegue ser um bom exercicio creativo, sendo apenas mais uma historia para preencher os domingos a tarde de um canal generalista, sem grande intensidade, e mesmo nos momentos em que tenta ligeiramente ser uma comedia o filme quase nunca resulta.
Vale apenas e tem como principal trunfo a contextualizaçao espacial e cultural num terreno desconhecido da maior parte do grande publico, o filme acaba por nos dar uma imagem exagerada mas ao mesmo tempo interessante sobre o Alaska um paraiso gelido perdido na parte superior do continente americano, e que e neste filme o unico ponto novo claro que nos tras.
A historia fala de um grupo de pessoas que se unem em torno da tentativa de salvar um grupo de baleias que se encontram presas num pequeno espaço no interior do alaska, apos a solidifaçao de uma massa de agua, ou seja estas pessoas vao se unir em torno de um objectivo comum mesmo com as suas diferenças.
O filme tem um argumento frouxo, quase sempre demasiado pastoso sem intensidade e sem rasgo de creatividade e originalidade, para um filme que se fixa em dados reais era necessario maior rigor em alguns pontos o que acaba por quase nunca aparecer, sabendo sempre a pouco a narrativa que o filme nos tras.
Tambem em termos de realizaçao Kwapis tem um filme mais rigoroso do que as suas comedias anteriores, mas parece-nos mais descuidado na forma como filme personagens ou com se preocupa com alguns vectores emocionais num realizador de nivel baixo em hollywood dentro do registo que nos habituou.
Por fim em termos de cast um elenco com actores tipicos em filmes deste genero familiares, num registo cinzento alias como todo o filme, com o aparecimento de outros desaparecidos como Danson ou Mulroney, enfim muito pouco a sublinhar.
O melhor - O Alaska profundo.
O pior - O tom demasiado baixo do filme.
Avaliação - C-
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