Tuesday, February 23, 2010

The Spy Next Door

Jacki Chan já a algum tempo esta mais relacionado com comedias do que propriamente com os filmes de artes marciais que o tornaram conceituado. Pois bem para este ano surge num filme familiar, que combina os dois segmentos do actor, por um lado acção trepidante com bastantes lutas, com a forma afável e familiar do protagonista. E obvio que em termos comerciais as coisas já tiveram bem melhores para o astro, neste filme os resultados são modestos. Criticamente ao estarmos perante um filme com poucas ambições isso é notório na forma como o filme foi recepcionado na generalidade.
Spy Next Door, e daqueles filmes de domingo a tarde efectuado nos moldes tão utilizados que não surpreende em nenhum dos seus aspectos particulares. E o que poderia afectar faz com que os danos na narrativa sejam mínimos, e que o filme se veja com relativa facilidade. E obvio que não e um primor não so técnico mas principalmente em termos de argumento, onde fica quase sempre aquém. A determinados momentos o filme consegue ser ternurento principalmente na forma como a personagem central se relaciona com as personagens infantis do filme. E aqui o filme tem o seu principal trunfo, principalmente em termos de entertenimento.
Já em termos de acção e notório que Chan já não e aquilo que o vai eternizar, e isso porque a disponibilidade física e os reflexos já não são os mesmos de uma década atrás, e isso nota-se em todas as sequencias que exigem o primor técnico e rapidez do actor.
Assim temos um filme que nos fala de um espião em fim de carreira que ambiciona construir uma família normal, contudo um caso mal acabado faz com que esta passagem não seja tão pacifica como o próprio esperava.
O argumento e repetitivo por demais utilizado, sempre nos perceitos básicos dos filmes do género, mas isso por um lado diminui e de que maneira a margem de erro de um filme cujas ambições são tão diminutas que pouco ou nada poderia ser alterado
A realização esta longe de ser brilhante, não tem chama, acção nem ritmo, parece um jackie chan em câmara lenta, e preocupa-se em fazer funcionar melhor o filme em comédia do que propriamente em termos de acção
O cast e limitado, Chan, e aquilo que conhecemos dentro do único registo possível, a sua companheira Valetta quase não interage no filme, e o vilão esta a cargo de um actor muito fraco. Salva-se os mais pequenos com os registos mais efeverscentes do filme

O melhor – A simplicidade da comedia familiar

O pior – A fraquíssima qualidade do vilão

Avaliação - C

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