Friday, February 26, 2010

NINE

Se exite coisa que não se pode em momento algum negar, é que Rob Marshal conseguiu trazer de volta o genero do classico musical para o cinema. A ansiedade que surge nos espectadores antes do lançamento ou mesmo nas produções dos seus filmes e por si so meritorio, para um realizador incansavel. Contudo os resultados nao sao sempre os mesmos e foi o que se sucedeu com este imperialista Nine. De candidato a abater na guerra dos galardões, eté renegado de luxo o trajecto foi pequeno. Foi considerado uma das desilusões do ano, nao so em termos criticos onde nao teve a aceitação dos anteriores filmes do realizador, e especialmente em termos de bilheteiras onde as consequencias foram ainda mais danosas.
Nine perde relativamente aos outros filmes do realizador pela falta de alcance da obra. Ou seja ao contrario dos outros filmes o filme pouco mais é daquilo que conta e a sua generalizaçao ou qualquer outro tipo de carga associada nunca existe. Tem particularidades interessantes mas nunca passa disso. Mesmo a historia de base e muito rudimentar, pouco mais do que a facilidade da fama para arranjar mulheres ou mesmo a falta de inspeiraçao artistica.
A nivel musicar o filme vive de altos e baixos contrapondo momentos de grande organizaçao artistica com outros mais pobres e que nao podem ter lugar num filme com este estatuto. E as prestaçoes e força das interpretaçoes relaciona-se de perto com esta possibilidade que lhes e dada.
Nao e daqueles filmes com capacidade de vincar e marcar a sua posiçao junto do espectador, caindo no erro maior de ser demasiado solto entre as suas parcelas.
O filme fala de um realizador de cinema Contini e a forma como este se relaciona com as mulheres da sua vida, e principalmente na sua fase de falta de creaçao.
O argumento e muito pobre em termos de conteudo narrativo, a historia quase so serve de suporte para os momentos musicais, e mesmo esses não tem muito sumo. A nivel de personagens com a excepçao da principal todas elas sao muito rudimentares sem qualquer espoço para adquirir outro tipo de força
Marshal mais que um bom realizador e um bom coreografo, e isso denota-se na facilidade com que solta as personagens para os momentos musicais. Em termos esteticos ja o vimos com mais arrojo e coragem, o filme nem sempre e aquilo que esperamos dele em termos estetico, pese embora seja dos aspectos mais sedutores do filme.
O cast e claramente o ponto mais interessante do filme, com um leque de protagonistas absolutamente incomparavel, é precisamente em Contini que temos as maiores sensações neste particular. Discutir a qualidade de Day Lewis e estupido, e um fora de serie, um escolhido, e isso denota-se em todas as sequencias não musicais do filme, consegue encarar facilmente e com veracidade qualquer tipo de sentimento humano. Contudo nao e um actor com grandes capacidades musicais e neste particular nao e feliz em algumas sequencias onde o canto e a arma. Quanto as mulheres destaque para a presença sensual de Cruz, e a suavidade ao longo de todo o filme de Collitar, obviamente as mais valorizadas do filme. De registar que cabe a Hudson o melhor momento musical e coreografo, mas e exclusivo na sua prestaçao

O melhor - O momeno cinema italiano

O pior - A falta de força moratoria de todo o filme

Avaliação - C+

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