Saturday, October 13, 2007

El cantante




Com o sucesso de Ray e Walk the Line, o cinema virou-se para os biopic musicas, se bem que nao considere nenhum destes anteriores nenhuma obra prima, o academismo assumido por ambos acabou por começar uma tradiçao demasiado perigosa, e que se por um lado estes filmes eram criados por grandes produtoras, que utilizavam quer figuras de proa, quer acima de tudo realizadores experientes, mais cedo ou mais tarde iriam existir as replicas, de figuras menos conceituadas, por realizadores mediocres e como tal sem competencia para fazer grandes coisas, como este El cantante a biografia do porto riquenho hector levoe, que levou a um insucesso previsiver quer do ponto de vista critico mai acima de tudo do ponto de vista de bilheteira onde nem a quimica do casal salvou.

Os biopics, parece um terreno facil, contudo esta longe de o ser, e necessario certo grau de academinsmo e mestria porque estamos a homenagear figuras amadas, dai que por vezes nem se pode ser controverso, mas tem de se ser perfecionista porque o julgamento e inevitavel.

Contudo neste El Cantante, tudo esta longe de ser perfeito, nem sequer razoavel, a forma como incide na historia e limitada, desde principio, contando a pequenos espaços sem nunca revelar e incidir sobre os pontos mais importantes da carreira do musico, incidindo sempre sobre os seus conflitos conjugais, claramente desinteressantes e sem essencia. E o filme e todo isto, sob o ponto de vista da sua ex mulher conhecemos a faceta que ninguem quereria saber do cantor, deixando a sua obra restringida aos pobrezinhos momentos musicais.

Alias o filme e pobre quer na sua concepçao e acima de tudo no resultado que transmite, o espectador mesmo os fas do estilo, que confeço que nao sou, ficam completamente desiludidos com a imagem limitada que dao do autor, limitada a droga, musica e mulher, sem complexidade sem valores, como se um espantalho de palco se trata-se.

O filme nunca consegue pegar no ritmo, alongando-se sempre muito igual sem grandes diferenças na densidade, ritmo, e contextualizaçao que adopta, por vezes pensamos que o filme entra em ciclo e pensamos quando e que isto vai parar.

Os poucos aspectos positivos estao ligados com o facto de nao se homenagear apenas pessoas dos EUA, interagindo com outros paises nesta caso Porto Rico, e a abertura de novas possiblidades deste segmento, se bem que se nota que os resultados quer de meios oferecidos quer de campanhas de markting estao longes dos outros.

O argumento e fraquinho, limitado, colado quase sempre ao que Hackford fez em Ray, contudo sem nunca conseguir caracterizar verdadeiramente as personagens nem tao pouco a relação basilar do filme, nao consegue conferir ritmo, apenas contextualizando alguns dados factuais da historia de Hector.

Na realização um quase principiante com uma missao complicada, cada vez mais é necessario inovar neste terreno, e nao que neste filme essa tentativa nao esteja presente, contudo tudo parece ja tao perdido nos outros aspectos do filme que estes acabam por acabar por parecer demasiado convencionais e pouco interessantes.

O ponto onde o filme começa a degradar-se e mesmo o cast, nem tanto por Jenifer lopez que na fase inicial da sua carreira ate conseguiu convencer no seu Selena, e acaba por se manter a um nivel aceitavel, mas acima de tudo Anthony, obviamente que nao e actor, nao tem imagem cinematografica, nao tem capacidade para caracterização fisica, parecendo sempre aliado do filme todo, so emergindo a espaços em sequencias de palco. Contudo o seu nivel de actuaçao e tao baixo que chega a ser ultrajante para o proprio hector.


O melhor - Abre as portas da america


O Pior- Mas fecha-as com a qualidade fraquissima que apresenta


Avaliação -D+

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