Thursday, August 29, 2024

Someone Like You

 O cinema nos ultimos anos norte americano tem tido diversas alterações, sendo que uma delas foi o proliferar de adaptações literarias de livros conhecidos de sucesso imediato por operadoras menores, mas que acabam por ganhar alguma expansão e como tal algum poder comercial, mesmo quando se percebe que toda a produção é desenhada para um filme com pouca ou nenhuma repercussão. Podemos dizer que foi isso que aconteceu com este filme, que surpreendentemente e pese embora as criticas sofriveis estreou com algum impacto comercial, principalmente tendo em conta que todos os seus intervenientes sao totais desconhecidos

Sobre o filme temos uma telenovela em todos os niveis, desde logo na historia de base, simples, esteriotipada, parecendo quase sempre uma historia de amor desenhada por uma pre adolescente, com os toques de drama para a lagrima facil, que nem isso o filme consegue potenciar. Nao e este o problema maior do filme ja que argumentos com base simplista temos imensos, mas o filme torna uma ideia basica ainda mais desertificada na sua concretização num filme mal interpretado e com dialogos que parecem estes escritos por alguem da escola primaria.

E incrivel como mesmo sendo um livro de consumo rapido de narrativa facil, que foi um sucesso pode dar origem a uma produçao tão simplista. Fica a ideia e quase incapacidade de acreditar que um best seller e ainda para mais um filme que tem na argumentista a propria escritora do livro permita um filme a todos os niveis tao pobre sendo expectavel alguma dimensao comercial em face do sucesso da historia.

Por tudo isto temos um filme de clara serie C, mal trabalhado, mal interpretado, mal escrito, com uma dimensão duas vezes superior ao necessario, principalmente quando a maior parte do filme acaba por ser interações com banda sonora, esteriotipadas retirada do sonho de uma adolescente, enfim, tudo muito mau.

O filme fala de uma jovem que descobre que não é filha biologica dos seus pais, que embarca ate a cidade natal destes, onde tenta perceber que foi a sua irmã gémea, a qual faleceu dias antes num acidente e tenta perceber a vida que poderia ter tido.

O argumento e o maior desastre a todos os níveis do filme, começa desde logo na historia, uma base estereotipada cheia de cliches que do primeiro ao ultimo minuto e totalmente previsível.  O problema maior acaba por ser a total concretização do filme em dialogos incrivelmente mal dimensionados, que tornam muitos dos momentos totalmente cringe.

Na realizaçao, o projeto foi entregue a Russell um total desconhecido que filma a historia da forma mais simples e novelesca possivel, preenchendo os espaços ou lacunas no argumento com sequencias de musica de historias de encantar que nunca encaixa nos limites minimos que deve ser um filme.

No cast um naipe de atores totalmente desconhecidos que fruto do acaso tiveram a oportunidade de ter um filme expandido, quando fica a total noçao que muitos deles nunca teriam essa oportunidade de outra maneira devido as suas dificuldades, principalmente a dupla de protagonistas.


O melhor - Opah e daqueles filmes que se pode fazer pausas que percebemos tudo

O pior - Os pessimos dialogos


Avaliação  D-

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