Seria previsivel que com o passar do tempo e um retorno à "Normalidade" que hollywood de uma forma mais profissional e mais independente nos desse algumas versões do lockdown que todos passamos. Este ano surgiu este pequeno filme, totalmente criado por Katie Holmes, como realizadora, argumentista e também atriz, num filme sobre o reencontro de pessoas naquele periodo. Embora o carater intimista e de autor que o filme tenta ter a critica analisou-o com alguma mediania, sendo que comercialmente o lado mais pequeno do filme acabou por não permitir que este saisse com grandes resultados.
Sobre o filme podemos dizer que é um filme algo simples na ideia, na senda dos filmes romanticos de segunda linha, baseado no reencontro por palavras e circunstancias entre personalidade. nisto o filme ate pode ser interessante na forma como transporta para o contexto de encontro, mas depois acaba por nao ter a riqueza nos dialogos para fazer as personagens crescerem como outros filmes do mesmo genero conseguiram fazer.
Mesmo em termos narrativos os avanços e retrocessos na relação central acabam por ser algo previsiveis para um conclusão mais que obvia. Parece um filme simples que joga o trunfo no lado pandemico, principalmente porque tenta tocar, ainda que de ao de leve com outras circunstancias do lockdown como a falta de respostas alimentares ou mesmo a morte, embora isto seja sempre ao de leve e nunca seja tema central do filme.
Assim temos um normalissimo filme Covid, que acaba por ir a procura das premissas basicas para um filme de tarde, sem grande ambiçoes. E um filme que tenta ser romantico, que consegue encontrar bem as personagens, as quais tem quimica e isso impede um desastre do filme, ja que tudo o resto acaba por ser demasiado obvio e demasiado simplista para grande sublinhado.
o filme fala de uma critica de restaurantes que combina ir para um airbnb como o seu namorado contudo fica sozinha e acaba por perceber que existiu uma dupla marcaçao e que a mesma ja esta habitada por um solitario individuo, marcado por uma quebra de relaçao recente, ate que na solidão se começam a conhecer e a desenvolver uma interesse mutuo.
Em termos de argumento o filme encontra na circunstancia dantesca que vivemos a oportunidade do amor, e nisso o filme apesar de natural consegue potenciar esse momento. Sem a riqueza de personagens nem de dialogos para levar o filme para altos voos, fica pelo esperado e pouco mais, numa historia simples, sem objetivos muito elaborados.
No que diz respeito a realizaçao Katie Holmes tem aqui a sua segunda experiencia, claramente simplista, e muito vocacionada para o espaço exterior e para as personagens. Nao sera nunca uma carreira fulgurante mas vai ter alguns projetos intimistas que cumprem na base.
No cast o filme trás tres atores que muitos esperaram que se tornariam estrelas de primeira linha e que nenhum conseguiu efetivamente o ser. Holmes ficou demasiado presa a papeis de sensivel apaixonada, sendo que a relaçao com Cruise tirou-lhe algum mediatismo individual. Strugges começou bem mas uma serie de escolhas duvidosas acabou por lhe retirar o impacto e Luke ainda mais. Aqui tentam segurar presenças em personagens pouco exigentes.
O melhor - O Amor em tempo de Covid
O pior - Algo previsivel do primeiro ao ultimo momento
Avaliação - C
No comments:
Post a Comment