A entrada de um realizador proximo da critica num Franchsing de longa duração como Halloween da sempre a esperança que tudo possa voltar a funcionar, e em parte isso aconteceu quando Gordon Green pegou na historia e nas mortes de Michael Meyers em 2018. Tres anos e depois e apostado em fazer como o primeiro lançamento, ou seja uma triologia surge a sua natural sequela com os mesmos ingredientes do primeiro filme, ou seja violencia e algumas figuras envelhecidas do original. Em termos criticos as coisas nao correram tão bem como o seu antecessor com uma mediania com pendor negativo. Por sua vez comercialmente o filme apostou no grande ecra e tendo em conta a situação pandemica ate podemos dizer que as coisas resultaram.
Sobre o filme eu confesso que existem ingredientes que tornam qualquer filme de Halloween interessante, que começa pela banda sonora que segue todos os filmes e com a figura e poses iconicas do seu terrivel vilão, onde o filme realmente funciona, mais pelo lado iconico do que propriamente porque aquilo simboliza e resulta no filme.
De resto e em termos de intriga chegamos apenas a conclusao que Meyers e imortal e ficara para sempre presente o que faz com que tudo se torne possivel, mas ao mesmo tempo monotono, e onde apenas o sangue e as violentas mortes, numa realizaçao algo diferente vai mantendo vivo um filme totalmente vazio em termos de argumento ou de crescimento da saga, que marcou uma geração do terror mas que agora e apenas uma fonte de rendimento para quem o produz.
Ou seja fica a ideia que o franchsing de Halloween nao e muito diferente da propria personagem de Meyers, ou seja um filme com muitos volumes, que e incapaz de morrer, que tem algum estilo mas que ja ninguem percebe ou liga as suas motivaçoes ou mesmo a forma como cresce ou se vai desenvolver.
A historia segue o mais recente filme, numa altura em que Meyers e resgatado pelos bombeiros e continua a sua vingança pelas pessoas onde residiu com o objetivo de ir para casa, altura em que se cria uma milicia com o objetivo unico de matar o mal.
Em termos de argumento o filme basicamente nao existe limitando-se a uma serie de mortes e uma personagem que simplesmente deixou de existir porque simplesmente limita-se a matar e nao morrer, mesmo as personagens da base do filme deixam de ter qualquer tipo de crescimento ou influencia no decurso do filme.
No que diz respeito a Gordon Green e um realizador de comedia que ganhou algum espaço e que foi com o ultimo Haloween que ganhou mais impacto. E indiscutivel a marca de autor e acima de tudo a proximidade a base mas fica acima de tudo a ideia que em tudo o resto o filme fica-se pelo icon que e.
No cast muito pouco regate de figuras de base muitos anos depois e sem qualquer carreira, uma Lee Curtis que entra para dar contexto historico ao filme e nada mais, num filme sem personagens e dificil qualquer impacto dos seus interpretes
O melhor - O lado iconico do vilao
O pior - O argumento
Avaliação - C-
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