
Sobre o filme podemos
dizer que temos na primeira fase um tarantino mais parado, como que a
introduzir meticulosamente as personagens uma a uma, tentando
potenciar a riqueza dos dialogos imagem de marca do realizador no
papel de argumentista. E aqui reside os principais problemas do
filme, não que os seus dialogos não tenham a qualidade habitual,
porque tem, mesmo o significado mas fica a ideia que o filme perde
demasiado tempo neste lado o que faz o filme adormecer principalmente
porque o campo de trabalho era curto para tanto dialogo acessorio,
mesmo que com a qualidade Tarantino.
Ou seja a forma como o
tempo e distribuido e claramente um erro do filme, uma primeira fase
muito lenta que não agarra o espetador que apenas lança um ou outro
riso pela forma como determinadas personagens respondem mais
propriamente do que pela curiosidade do dialogo. Assim quando
Tarantino decide equilibrar com os dialogos e o seu lado mais ativo,
sanguineo e violento o filme já se encontra adormecido muito porque
o filme quer ser artistico e apenas o resgate para o moderadamente
positivo e nunca para uma obra prima.
E parece claramente ser
um dos piores filmes de Tarantino, desde logo no alcance do tema
escolhido por vezes o filme parece emaranhar-se demasiado em dialogos
soltos literarios mas pouco cinematograficos. Mas em detalhes
tecnicos e provavelmente um dos filmes mais arrojados do realizador,
a fotografia, os cenarios a composiçao do guarda roupa a banda
sonora tudo de uma excelencia interessante de um filme que perde
acima de tudo pelo mau balanço e gestao de tempo, fundamental para
um filme com tres horas.
A historia fala de
diversas pessoas que dizem ser o que talvez não sejam fechadas no
meio de uma tempestade numa pensao, onde todos começam a duvidar do
que os outros fazem ali naquele momento.
O argumento e Tarantino
na forma como da a primazia ao dialogos de forma a contextualizar um
a um as personagens, os dialogos sao ricos, nem seria de pensar outra
coisa, os temas comuns como racismo, politica e curiosidade e bem
presente, pena e que na estrutura o filme não tenha um tema e um
alcance que o levasse para outroa patemares.
Tarantino e um
realizador singular a sua forma de filmar dialogos olhos nos olhos e
unica e artistica ao alcance de um dos maiores, no filme e na
realizaçao falha no balanço de tempo entre o dialogo e a ação e o
filme perde muito. Mesmo assim continua no terreno bastante positivo
com o crescimento tecnico que vai apresentando.
No cast muitos habitues
de Tarantino alguns deles que apenas conseguem algum sucesso com ele,
e na generalidade um filme bem interpretado notando-se uma quimica
clara entre ele, jackson, Madsen e Roth, mas o maior louvor vai para
Jennifer Jason Leigh uma personage excelente e alma do filme e tudo
roda a sua volta, uma personagem com selo de oscar que apenas vai
ficar pela nomeaçao
O melhor – A ascenção
tecnica de Tarantino
O pior – A gestao de
tempo pouco eficaz torna o filme em momentos aborrecido
Avaliação - B-
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