Thursday, July 02, 2015

A Little Chaos

Existem actores que facilmente pelo seu carisma percebemos que mais cedo ou mais tarde se vao tornar, realizadores, pois bem Alan Rickman e um desses actores. Assim para seu filme mais mediatico apostou num filme sobre a obra de um dos maiores paraisos de França com com um filme produzido pelo Reino Unido. O resultado foi pequeno desde logo criticamente onde não foi alem de uma mediania que não dá alento ao filme e tambem comercialmente onde a pouca expansao do filme principalmente em grandes mercados não o deixou com grande espaço de manobra.
Este e um filme curioso mais pelo seu valor historico e simbolico do que propriamente pelo poderio do que se conta aqui, alias grande parte do sumo do filme e uma historia de amor igual a tantas outras, com contrariedades, a velha historia do amor impossivel. Dai que isto conjugado com a tradiçao britanica de lentificar o filme de epoca acaba por se traduzir num filme por si so bastante apagado.
A luz do filme a natural, a do valor belico do contexto do mesmo, quer temporal, quer cultural e ai dificilmente um filme com uma boa produçao conseguiria falhar, temos um filme detalhado sempre capaz de colocar as personagens no seu espaço certo, e de criar tensao amorosa entre as personagens mesmo que o contexto nem sempre consiga acompanhar esta opçao.
Enfim um filme muito dentro da tradiçao britanica sem força para se fazer notar relativamente a muitos outros filmes do genero, que sao bastantes e que enriquece acima de tudo por aquilo que significa para quem já visitou aqueles jardins e agora ve um pouquinho da sua origem.
A historia fala deo amor de uma arquitecta de jardins contratada para fazer o jardim do palacio de versalhes e a paixao da mesma por um dos elementos da familia real e as barreiras que tal amor vai encontrar no seio da familia real.
O argumento e simplista em todos os aspectos, um rtimo lento que quer por si so intensificar os sentidos das coisa mas que posteriormente tem defice de vigor, as personagens parecem encaixar no estilo do filme mais por opçao do que realmente porque tinha de ser.
Na realizaçao Rickman tem um trabalho produtivo interessante e exigido em face do tema em questao, sabe jogar com o lado mais belo sem nunca perder a sua origem na tradicao britanica, normalmente esta e dificil de fazer crescer rapidamente um realizador.
No cast Winslet e uma actriz de topo e intensa dramaticamente e o filme permite que ela moste estes atributos, alias todo o filme e construido a volta da sua personagem e a ela exige o lado mais versatil do filme, que cumpre sem dificuldade, Rickman nos ultimos anos criou uma imagem repetitiva e aqui num papel diferente do que e habitual repete essa formila sem grande justificaçao

O melhor – A beleza paisagistica do filme

O pior – Ser british no lado mais tradicional e aborrecido


Avaliação - C

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