Mel Gibson e acima de tudo Jodie Foster são dois velhos conhecidos que ha muitos anos que estavam arredados das luzes da ribalta de um cinema moderno onde a dificuldade em implementar a sua imagem tem sido mais que muita. Para esta rentree Foster chama a si o leme que marca a reentrada de Gibson como actor. Os resultados contudo estiveram longe dos melhores prognosticos quer em termos criticos onde esta fabula nao conseguiu passar a marca do aceitavel, mas acima de tudo em termos comerciais onde o filme nao conseguiu sequer distribuição em Wide o que condiciona so por si, o percurso de qualquer filme.
The Beaver e um filme curioso ideologo, sobre a condiçao emocional humana e na forma como leva isso ao limite tem pontos positivos, mesmo que rapidamente esbarre no ridiculo das situações e no exagero em outras. Como filme nao e um filme de primeira linha, mesmo consiga potenciar boas sequencias, contudo a formula inicial tao pessimista como lenta acaba por nao conseguir empolgar o filme, mesmo que na parte final adquira um bom ritmo que entusiasma e faz o filme passar de forma mais concreta ao seu ponto de base. Ainda para mais rebocada por um aumento da intensidade emocional que a espaços esbarra em quase terror.
PEna e que o filme se perca em alguma eluquencia em determinados momentos, prefira potenciar a depressao assustadora da personagem central e menos os efeitos a sua volta, o que da demasiado tempo de antena a personagem menos interessante de todo o filme, e tambem aquela que provavelmente menos tem a dar.
COntudo estamos perante uma obra de autor pura, corajosa, nem sempre bem traduzida em imagens mas que consegue ganhar o seu espaço a tempo.
O filme fala de um curioso empresario do mundo dos brinquedos que em depressao completa tenta por fim a sua vida, no momento em que decide tentar atraves de uma marioneta nao so na sua relaçao profissional mas com toda a familia, o que vai ter altos e baixos.
O argumento e indicutivelmente original em quase toda a sua linha, sem sobressaltos, mesmo que em termos de historia e dialogos nem sempre seja o mais bem trabalhado muito por culpa da diferença de dados que da a diferentes personagens, principalmente alguma centraçao demasiada na personagem central.
A realizaçao de Foster e silenciosa, nao chama a si grande protagonismo, quase como a personagem central, tambem, ela deixa a marioneta ser central mesmo na camera, o que pode ter dois efeitos por um lado funciona bem como metafora, mas faz com que o filme no seu primeiro momento perca intensidade.
Em termos de cast, o demasiado tempo afastado da actuaçao nao permitiu a Gibson a rotina que o filme e um papel vistoso poderiam dar a este regresso, quase sempre demasiado preso a uma ou outra expressao facial, falta lhe na parte final a disponibilidade fisica que o filme precisa. Tambem Foster parece estar no mesmo lado, o que traz ganhos a sua personagem mas nao deslumbra. A luz acaba por aparecer nos mais jovens, quer Yelchin quer Lawrence sao actores de mao cheia para uma nova geração que pode ser brilhante com o devido acompanhamento, mesmo sem papeis de encher o olho demonstram toda a maturidade ja conquistada.
O melhor - A conclusao e a subida de intensidade.
O Pior - A pausa da primeira parte do filme
Avaliação - C+
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