De tempo em tempo, cada vez menor torna-se comum por alturas da pascoa alguma produtora, recriar aquilo que foi os ultimos passos de Jesus Cristo, normalmente com filmes sem grandes figuras de referência com um estilo bíblico para continuarem a mensagem do que realmente significa a base da religião catolica. Este filme centrado na ultima ceia acabou por ter algum destaque comercial, embora ainda reduzido, tendo em conta a falta de figuras de primeira linha que o filme tinha. Criticamente estes filmes tem sempre um plano dificil os especialistas tem dificuldade em criticar muito um filme de fé, mas os seus atributos escassos também não permitem grandes elogios.
Sobre o filme podemos dizer que temos o tipico filme serie B sobre a biblia e a ultima ceia. Todos os conhecidos momentos retratados sempre da mesma forma, com pouca personagem e muita mensagem religiosa, numa tentativa de reconstruir as imagens conhecidas, neste caso a pintura de Da Vinci mas pouco mais, o filme e um conjunto de frases feitas, pouco trabalhadas para um estilo classico dos filmes religiosos mais tradicionais.
Devido ao facto de não ter personagens estes filmes são sempre muito limitados no que conseguem ser, fica sempre a ideia que todos ja vimos este filme e sabemos todos os momentos porque a historia e sempre a mesma com melhor definiçao de imagem fruto dos tempos. Nao existe coragem para tentar ir mais alem, sabendo que provavelmente tudo cairia mas isto e repetitivo e ja nao tras nada de novo ao que todos sabemos.
Ou seja um filme basico para festejar a pascoa, algo habitual nesta fase do ano normalmente com produtoras mais pequenas patrocinados por distribuidores maiores que procuram esse espaço. Aqui muito pouco de novo a mesma historia, de uma forma simples, personagens que sao mais do mesmo, embora o filme prometesse um judas mais trabalhado que nunca consegue ser. O filme tem o objetivo pascal tradicional e nada mais.
A historia fala de Jesus Cristo e a forma como decorreu a ultima ceia com os apostolos e a ligação dele com os mais conhecidos, com o desenlace que todos conhecemos.
O argumento e o conhecido sem grandes detalhes novos. Esta na escritura que todos ja ouvimos vezes sem conta, numa tentativa total de atualizar o produto mas sem dados novos na rigidez na historia nem nada que a complete.
A realizaçao ficou a cargo de Mauro Borelli um conhecido diretor artistico com filmes maiores com uma carreira mais desconhecida como realizador que acaba por aqui demonstrar os motivos de permanecer neste registo. Nao e propriamente um filme forte, tenta ir buscar os cliches dos momentos mas pouco mais.
No cast este tipo de filme e muito limitado nos atores que consegue alcançar ja que tem dificuldade em criar personagens que permitam trabalhos impactantes nos interpretes. A maior parte deles nao vamos ver em mais nenhum lado pelo menos de uma forma que nos faça reconhecer.
o melhor - Lembra-nos que estamos na pascoa.
O pior - Ja todos vimos este filme dezenas de vezes
Avaliação - C-
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