Há muito tempo que Sandra Bullock estava arredada de grandes sucessos de ecrã, mesmo sendo a comedia romântica um estilo no qual se movimenta como poucos, e uma das mais conceituadas actrizes do género. Contudo este ano tinha um filme, que poderia surgir como tudo ou não para revitalizar a sua amorfa carreira. Ou seja um filme com um contexto de guerra dos sexos com poder a mistura, com uma serie de gags mais maduros, e acima de tudo um partner numa boa maré em Hollywood, e o que é certo e que resultou, e se do ponto de vista critico nem sequer objectivo se torna para uma actriz mais próxima da multidão, do outro lado podemos ver um consistente mercado num filme blockbuster de verão
A Proposta e daqueles filmes cujas piadas se gastam por completo no trailer de apresentação do filme, pouco ou nada sobra no terreno do humor para fazer com que o filme consiga surpreender dentro de outros perssupostos, numa típica historinha de amor, com muitos tiques demasiado típicos neste tipo de conceito, e acima de tudo pouca enovação e creatividade.
Tem bons momentos, principalmente quando assume algum pudor das personagens, e aqui consegue os melhores registos humorísticos, por outro lado perde quando se prende a um cinema tradicional que já não coaduna com os cinemas de grande estúdio actuais, que deviam apostar noutro tipo de registo.
E daquelas comedias de fácil visualização, e acima de tudo para deixar de lado tudo o que faz parte do nosso quotodiano
O filme fala de uma editora de sucesso canadiana, que se ve com o visto caducada e com a necessidade de fazer algo para não ser deportada, nada melhor do que simular um noivado com o seu assistente, contudo e devido a constante avaliação do processo, o acordo tem de ir mais em frente e consiste em esta se dar a conhecer aos pais do alegado noivo
O argumento e tradicionalista, básico apenas apostando no mais essencial e com pouco mais de registo, não é de primeira linha, mas apenas um esforçado tentativa e pouco arriscada de arrecadar algum valor, que acaba por ser conseguido
A realização e pouco conseguida na maioria dos seus registos, onde apenas os momentos dos diálogos de cama e chão trazem uma lufada de ar fresco a uma realização algo cinzenta
Também a nível de interpretação o filme fica bastante aquém, com uma Sandra Bullock agastada, por vezes mesmo pouco activa, e cada vez mais limitada em termos de interpretação, e um Reynolds que pouco mais consegue ser do que um acompanhante conceituado
O melhor – As piadas do trailer
O pior – O tradicionalismo da narrativa
Avaliação - C
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