As comedias sarcasticas desenvolvidas pelo talento humorístico e físico de Seth Rogen, tem nos últimos tempos ganho cada vez mais mediatismo, compilando uma serie de filmes que intercalam entre sucessos e resultados mais modestos, mas que num pequeno ápice de tempo tem tornado o actor numa das figuras proeminentes da nova cultura comunicacional em termos de humor.. Este ano entre alguma diversidade de títulos surgiu este observe and report, um pequeno filme, que acabou por surtir efeito junto do publico com resultados consistentes de bilheteira, mesmo que em termos críticos outras comedias do actor tenham sido mais valorizadas.
Este filme e da gama que nos apresentou nos últimos tempos Seth Rogen o mais pequeno em dimensão cinematográfica e por conseguinte aquele cujos valores como comedia ou mesmo como narrativa se encontram mais frustrados. A narrativa não e muito complexa, atingindo picos de ridicularidade em determinados pontos, o certo e que o filme nunca consegue ser conseguido em termos de força própria ou mesmo reação as sequencias que se desenvolvem. Resiste a espaços pelo humor bruto quase de mau gosto, em determinados pontos ou então pelo ridículo quase serie primário de determinados momentos de declarado mau cinema.
O filme tem momentos de grande intensidade, a forma como a personagem central tenta entrar na policia emprega ao filme um bom ritmo, contudo fica-se por estas pequenas ameaças que nunca conseguem concretizar o filme, ou conduzi-lo para um nível mais exigente. E daqueles filmes suaves, pouco profundos bem disposto mas pouco mais
O filme fala de um guarda de super mercado que se encontra com um processo de um prevertido que anda a mostrar como veio ao mundo e a assustar os clientes e trabalhadores do centro, aqui conta as diversas ocorrências e peripécias com uma serie de personagens curiosas e muito próprias
O argumento tenta a determinados momentos ser creativo, não so na ideia de base que tenta transmitir mas também no conteúdo que quer passar, muitas vezes acaba por não conseguir o que se torna algo ridículo em determinados segmentos do filme. Parece-nos ainda algo parco na forma como as personagens do filme são criadas
A realização também esta longe de ser fabulosa, parada, pouco ambiciosa, não tem neste segmento o relevo que se poderia exigir, sem contudo contaminar o filme
A interpretação tem um Rogen sempre disponível no ponto de vista físico, ao qual se reúne uma Anna Faris igual a si mesmo com grande dose de imbecilidade, e um Ray Liotta em desespero de carreira.
O melhor – A figura do protagonista
O pior – Em determinados momentos perde a força e ritmo e raramente consegue recuperar das quebras
Avaliação - C
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