Friday, July 03, 2009

The Taking of Phelan 1 2 3






Reunir dois pesos pesados como Washington e Travolta num filme de acçao, ainda por cima dirigido por um dos mais conceituados realizadores de acçao como Tony Scot e por si so um acontecimento capaz de chamar a atençao dos mais desatentos. Ainda para mais quando o filme e lançado em pleno verão quente Hollywoodesco. Contudo tudo arrefeceu com os primeiros resultados, demasiado medianos para a força do projecto, e que alguma indiferença critica tambem nao despoltou para altos voos, diminuindo a força que as estrelas e o confronto poderia antever.

Um filme com este elenco deve para garantir sucesso ter uma força natural evidente, e é neste prisma que o filme perde, desde logo porque não consegue quase nunca marcar diferença nem surpreender, porque como objecto de entertenimento e sempre demasiado igual, nao consegue imprimir ritmo ou alteraçoes emocionais a si proprio, oferecendo um filme demasiado obvio e pouco complexo para a dimensao em causa.

E daqueles filmes que surge quase como um Deja Vu, tudo ja parece visto, e tudo e demasiado denunciado desde inicio, a limitaçao temporal e espacial do filme nao permite a sua expansao que nos parece necessaria principalmente em termos narrativos. Tem bons momentos de acçao principalmente no seu final e no encontro entre protagonistas contudo o filme e demsiado monocordico quase nunca saido do seu timbre, que nem sempre e o necessario.

O filme aborda um dia na vida de um funcionario da linhas de comboio urbanas de nova iorque, responsavel pela orientaçao dos veiculos, que ve um dos seus comboios ser tomado de assalto por um terrorista que existe resgate, num misto de intençoes economicas e politicas, começando o confronto e a relaçao entre ambos

O argumento e limitado e pouco desenvolvido, nao consegue atingir quase nunca uma maturidade necessaria, e as personagens parece demasiado lineares. Os dialogos apesar de nos parecerem capazes de ser potenciados, quase nunca o é, com excepçao das conversas finais entre protagonistas tambem ele sub desenvolvidos

A realizaçao de Scott tem se tornado muito propria nos ultimos anos, sem que isso seja bom para o realizador, que tem adoptado uma serie de tiques irrequietos em relaçao a camera que nao parecem favorecer em nada a interaçao com o espectador, daquelas formas de realizar que ele insiste ainda nao se conhecendo o proveito que pode retirar desta forma irritante de transmitir imagens, temos saudades do antigo Scott.

Quanto ao cast o duelo entre Washington e Travolta era expectante, contudo rapidamente percebemos que ambos se encontram quase em piloto automatico, Washington quase que e imperceptivel em todo o filme, com uma interpretaçao baseada numa personagem demasiada monocordica e basica, e um Travolta demasiado repetitivo quando chamado para este tipo de papeis, com tiques repetitivos, ja vistos por demais vezes. Quanto aos secundarios despredicio de talento de alguem como Galdofini, em papeis menores

O melhor – O confronto ideologico final

O pior – A falta de chama de um filme tao aguardado

Avaliação - C

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