Saturday, January 31, 2009

Yes Man


Starring:Jim Carrey, Rhys Darby, Bradley Cooper, Zooey Deschanel, Sasha Alexander
Directed by:Peyton Reed


Jim Carey foi dos actores internacionais aquele que mais padeceu com a crise economica que abalou o mundo, num momento em que assumia a transiçao da sua carreira para um cinema mais dramatico, o certo e que o seu elevado salario levou a que alguns dos seus projectos desaparecessem e que este necessitasse de voltar ao seu palco natural, as comedias mais familiares onde a sua capacidade fisica de representaçao se tornasse figura de proa. para este natal Yes Man encaixa mesmo bem nesta necessidade mais populista de carey que regressa aos filmes básicos sem grande maturidade e conteudo apostado a levar os mais pequenos ao cinema naquele tipo de historias que se vê bem agrada, mas raramente nos lembraremos para sempre deste filme, ou seja um sucesso espontaneo.


Yes Man tem algumas virtudes que são de assumir desde logo quando estamos a avaliar uma comedia desde logo as sequencias sao curtas e com ritmo o que torna o filme facil de absorver e envolver o espectador, a personagem tem a sua piada bem como a ideia de base do filme que alimenta o imaginario do espectador, contudo falta carisma ao filme por vezes pensamos que tudo e demasiado obvio no filme, falta o factor surpresa, existe momentos em que a propria dinamica do filme parece nao ter mais para explorar a nao ser que entre num ciclo que nada de bom poderia trazer para o filme


Ou seja e um filme que cumpre bem os seus intuitos mas que perde nos factores que efectuam a diferença, mesmo o significado moral não nos parece tão trabalhado quanto poderia ser, e desde logo e demasiado visivel, nao se tornando no modelo de comportamento que normalmente os filmes do genero trazem consigo, pese embora estes factos e um filme facil de ver, agradavel permite passar um tempo calmo e delicioso, embora como obra creativa esteja a anos luz do melhor que vimos de Carey na comedia


A historia fala-nos de um peculiar consultor de credito que passa a vida a dizer que não as coisas, ate que um dia e com algum miticismo a volta decide que nao pode voltar a dizer essa palavra dizendo sim a tudo, onde ocorrem dezenas de gags devido a esta opçao


O argumento tem toda a sua vantagem no conceito peculiar do filme, na sua traduçao parece-nos algo limitado e acima de tudo preguiçoso as personagens que ate demonstram algum conteudo inicial sao pouco aproveitadas principalmente na tentativa constante de as tornar repetitivas e tornar sempre a sua presença em situaçoes de humor semelhante. Tambem a nivel de humor a pouca inteligencia do mesmo pode não ter sido a melhor opçao para o filme, ja que o humor parece-nos um pouco desactualizado


A realizaçao é algo simplista sem risco sem qualquer tipo de cunho de autor, limita-se a tentar centrar a atenção na capacidade facial de Carey e pouco mais de resto mais do mesmo, ou seja calma silenciosa, ou seja o necessario para o filme


O duo protagonista com outro tipo de projecto poderia ter feito furor em Hollywood dois actores semelhantes capazes de nascer para a comedia mas com uma capacidade unica para surpreender na comedia, tem a infelicidade de contracenar num dos filmes mais basicos da carreira de ambos que gerem com piloto automatico e se relativamente a Deschanel e apenas mais um passo relativamente a procura de popularidade relativamente a Carey parece-me extremamente triste depois de uma carreira onde ja se tinha consolidade com alguns dos papeis mais vincados dos ultimos anos um regresso a sua forma mais rudimentar


O melhor - Alguns gags cinematograficos


O pior -Carey volta ao inicio da carreira


avaliação - C+


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