Saturday, February 28, 2015

Woman in Black 2: Angel of Death

Todos os filmes de terror que conseguem não ser massacrados criticamente conseguem sempre um segundo filme, já que as ideias neste genero nunca sao novas eis uma forma facil de ganhar dinheiro dando um nome a um genero mesmo que o filme na sua essencia não tem nada a ver com o primeiro. E o que temos neste segundo capitulo de Woman in Black. Os resultados contudo foram muito divergentes do primeiro filmes, primeiro criticamente onde as coisas correram pior sem no entanto ser uma catastrofe e tambem em termos comerciais onde a estreia em janeiro a dar o pontape de saida para o ano nunca e um bom pernuncio.
Sobre o filme eu confesso que o primeiro filme da saga foi um dos ultimos filmes de terror que penso ter trazido alguma coisa, na forma de realizar ou mesmo na intensidade da historia, dai que a expetativa para este segundo filme fosse alguma, sempre com a sensaçao que nenhuma saga resiste de terror consegue manter o nivel no segundo filme, e pois bem não conseguiu.
Temos o tipico filme de terror igual a tantos outros que vimos e sao lançados ano apos ano aos magotes, o espirito as visoes as criancinhas o pseudo final feliz que depois não o é, enfim o mesmo argumento em dezenas e dezenas de filmes onde apenas o boneco muda. E isto e muito mau para um genero que precisa de novas ideias, e não que as boas ideias se repliquem de forma a gastar a primeira boa.
Tudo neste filme e igual, talvez o contexto de guerra mundial, e alguma qualidade na fotografia em prol do terror possa ser valorizado, já que de resto muito pouco em termos de novidade no argumento no desenrolar do filme que é sempre igual no duplicado argumento todos os meses, e mesmo no seu termino.
A historia fala de uma jovem e um grupo de crianças que se refugiam numa casa que acaba por se encontrar amaldiçoada por espirito de uma freira e muitas crianças que vao morrendo na tentativa da jovem salvar a vida de um orfao a quem se liga afetivamente.
O argumento e sempre o mesmo do principio ao fim, pode mudar um ou outro ponto, normalmente o contexto situacional que tudo o resto sao replicas perfeitas um dos outros e isto e desastroso para o genero.
A realizaçao a cargo de um, jovem Tom Harper nada traz de novo os truques de sempre a realizaçao de sempre o horror facil, nada de novo, num estilo onde apenas o pioneiro da ideia consegue resisitr com uma carreira.
No cast o duo de protagonistas com sorte diferente enquanto Fox da o primeiros passos e por vezes o terror e um bom trampolim, embora neste filme nada de particularmente destacado nos surja, Irvine já teve o seu el Dorado quando protagonizoou o ultimo drama de Spliberg sem grande brilhantismo dai que a sua presença no terror seja uma obvia descida de divisao de quem não aproveitou a oportunidade

O melhor – Alguns truques de fotografia os de sempre mas que resultam

O pior – Apagar o que de diferente teve o primeiro filme para a saga em si


Avaliação - D+

Boy Next Door

Rob Cohen é um realizador experiente de filmes de acção de qualidade duvidosa, pese embora alguns deles tenham se tornado sucessos de bilheteira, Jeniffer Lopez e um actriz serie B, mais conhecida pela musica do que propriamente pela sua qualidade como actriz. Dai que pouco se poderia esperar da ligaçao cinematografica entre ambos que previsivelmente se tornou num desastre completo critico e por ligaçao ou não tambem de bilheteira.
Os thrillers de Jeniffer Lopez são quase todos iguais, uma personagem fragil que se supera e no final vira heroina, ate aqui o filme podemos considerar que e apenas previsivel, mas quando a montanha russa e a transformação das personagens se da em menos de cinco minutos e da agua para o vinho podemos dizer que tudo que e base de qualquer filme fica de imediato destruida.
Contudo este seria um problema grave para qualquer filme, não fosse tudo o resto ainda ser mais desastroso, personagens que entram mais de metade do filme e não sabemos nada sobre elas, mesmo que esta no fim seja quase o principe encantado da protagonista, uma linhagem narrativa que mais não e do que um stlking a personagem central com os truques já utilizados em centenas de filme com a mesma tematica, e por fim, uma duraçao quase tipica de episodio de miniserie.
Ou seja este filme vem dar o registo da maioria da carreira de ambos intervenientes ou seja um desastre completo, um daqueles filmes que e tao mau que parece querer ser dessa forma, mas não da esse inidicio, numa altura em que as crises de creatividade assolam hollywood mas ao mesmo tempo muitos filmes tentam a sua sorte em poucos cinemas e de questionar como um estudio lança este filme com tanta expansao.
O filme fala de um divorciada que acaba por sentir uma atração e se envolver com um novo vizinho com idade para ser seu filho. Apos o envolvimento percebe que o mesmo cria uma obsessão por si, que pode por em perigo todos a sua volta.
Tendo em conta a linha de base do filme, lembramo-nos de imediato de inumeros filmes com o mesmo guideline, e ao qual depois de ver o filme podemos dizer que este e um resumo de tudo o que passa nos mesmos com menos detalhes. Tudo e minimalista e previsivel.
Cohen existiu uma altura na sua ligaçao com Vin Diesel que deu algum impulso a sua carreira com filmes pelo menos intensos. Contudo nos ultimos anos as coisas tornaram-se penosas, os filmes não tem força, a realizaçao silenciosa e os seus dois ultimos filmes tornaram-se desastrosos a todos os niveis.
No cast tudo muito comercial, de um lado Lopez, no lado tipico dela e que pensamos ser o unico que consegue dar, de uma actriz, se assim se pode chamar muito limitada e Guzman que se torna um boneco sem os movimentos de dança de Step Up que lhe deram algum protagonismo

O melhor – A curta duração.

O pior – A insistencia num filme visto ainda pior do que já foi feito


Avaliação - D

Kingsman: The Secret Service

Matt Vaugh e um realizador de decisoes arriscadas, por duas vezes abandonou um projeto garantido como X-Men para se dedicar a projetos pessoais, primeiro com Stardust e agora com Kingsman. Provavelmente perdeu muito dinheiro com ambos, mas fica na retina um estilo de cinema proprio, e ambicioso, os resultados criticos deste ultimo não foram tao brilhantes como os seus filmes anteriores e em termos comerciais um produto novo e sempre mais dificil do que um franchising já montado.
A virtude do cinema para massas e conseguir fazer um filme intenso, com carisma, graça e momentos de acção. Pois bem Vaugh tem aqui isso tudo e ainda lhe da tempo para uma realização de excelencia que o torna o mais comum de Ritchie e Tarantino, aliando a tudo isto a capacidade de ter um nivel satirico que já apresentara em kick ass e que volta a acentuar neste Kingsman.
E sobre este filme podemos dizer que e brilhante, em termos de argumento, no rismo pelo incorrecto, no carisma de persoangens consagradas ou não, mas acima de tudo na conjugação de imagens e musica que Vaugh faz como poucos. Ao final temos tudo o que um blockbuster tinha de ter acrescido de muitos elementos de autor. Kingsman e uma obra prima de Vaugh um dos realizadores que mais arrisca nos seus filmes a ate ao momento apenas com sucessos, este e talvez o seu filme mais conseguido.
E porque este filme funciona, porque tudo se encontra em sintonia, a abrilhantar tudo isto a magnifica sequencia da igreja uma das mais marcantes dos ultimos anos, e obvio que não e um filme de uma abrangencia total e tem uma historia tipica de um filme de acçao comercial, mas a forma como tudo o faz torna-o um filme completamente impar.
A historia fala de uma organizaçao secreta de cavalheiros britanicos, que tenta perceber as movimentaçoes de um temivel lider das telecomunicaçoes apostado em conquistar o mundo, no momento em que tentam encontrar novos membros para a equipa.
O argumento na sua base e simples, mas todas as ideias, dialogos, risco, situaçoes sao absolutamente unicas, a forma como o filme e britanico, e incorrecto torna-o uma obra de eleiçao e o melhor arranque para 2015.
Vaugh e um artista, apreendeu o melhor de Ritchie e traz um pouco de Tarantino, não tem medo do absurto e isso torna uma imagem de marca, neste filme temos de tudo, momentos absolutamente inesqueciveis do melhor realizador de filmes comerciais do momento, o qual gosta de arriscas, e de ter o seu cunho proprio.
No cast Firth aproveita o seu lado mais serio da melhor maneira neste filme, funciona como humor e principalmente como carisma, a aposta no jovem e desconhecido Egerton como protagonista e um sucesso completo, um jovem com carisma e que encaixa nos dois momentos do filme.

O melhor – A forma unica de Vaugh fazer cinema

O pior – O argumento base ser simplista


Avaliação - A-

Monday, February 23, 2015

Hits

Os primeiros meses do ano em Hollywood são prodigos em projectos da vanguardade estilos em evolução no cinema norte americano. Um desses filmes foi este Hits, que acabou contudo por ser avaliado com alguma indiferença pela critica especializada sendo que comercialmente se trata de um filme sem grandes tipos de mercado.
Hits tem um bom principio, o da luta pela fama a qualquer preço e a obtenção do mesmo sem nada o fazer querer, contudo torna-se facilmente uma satira exagerada, com um alcance obvio, mas perde-se em adornos demasiado extravagantes nos bonecos das personagens que dificilmente se conseguem levar a serio.
Mesmo assim estamos perante uma mensagem moratoriamente forte, com um climax absurdo mas significativo, capaz de ser suficiente para sublinhar e vincular uma ideia que é obvia ao longo da totalidade de duração do filme, sendo o climax a forma que o filme encontra para fazer vincar o seu real valor.
Assim uma obra a meio gas com potencialidades e fraquezas com um exagero que sublinha uma ideia mas que acaba por retirar alcance e realismo a historia, num filme que marca uma clara vanguarda de novos realizadores.
A historia tem como foco central uma jovem em busca da fama, capaz de tudo para conseguir chamar atençao para o seu talento, quando tudo fica mais negro quando todas as pessoas a sua volta sem qualquer tipo de tentativa começam a ser reconhecidos por nada.
O argumento e rico em termos de mensagem central a transmitir ao espetador , contudo exagera no tom do absurdo de algumas cenas sendo que as personagens acabam por entrar num extremo nada positivo em alguns dialogos.
David Cross tem aqui uma obra sua, na escrita e na realização aqui temos um ponto mais tradicional, menos arriscado, com um ou outro truque utilizado novas tecnologias mas pouco para dar uma roupagem de autor ao filme em si. Nesta passagem para tras das camaras, proximos filmes poderam diferenciar o que e como actor, um simples secundario ou dar-lhe algo mais.
No cast temos nada de particularmente relevante, uma serie de desconhecidos com papeis simples e desempenhados com essa simplicidade e alguns cameos curiosos de figuras mais conhecidas

O melhor - A força do climax final

O pior - O absurdo e exagero de alguns bonecos

Avaliação - C

Paddington

O que pode ser o objetivo de um estudio que conquistou bilioes de dolares com Harry Potter, pois bem produzir outro icon da literatura infantil inglesa, pode ter sido a solução encontrada num misto de imagem real e animação. O urso mais conhecido da gra bertanha teve aqui o seu primeiro filme e pelos vistos com resultados criticos interessantes com avaliaçoes essencialmente positivas. Comercialmente ao nao ser um produto obviamente tao apetecivel como as historias do jovem mago, as prespetivas tinham de ser menores mas mesmo assim podemos dizer que o resultado e interessante.
Sobre o filme, quando temos muitos livros e uma serie de animaçao interminavel parece sempre dificil o que fazer com uma personagem no primeiro filme para alem da introduçao as personagens, dai que os primeiros filmes de um franchising sao normalmente mais longos. E aqui reside o primeiro e o grande erro do filme, ou seja ter uma duração muito curta e que nao permite que a historia nao seja mais do que o mais basica um filme de bons e maus tem para oferecer.
Dai que em face da expetativa o filme acabe por ser uma desilusão principalmente narrativa e no humor utilizado, este facto mais compreensivel ja que ao ser um filme declaradamente para mais novos o humor tinha de ser simples, familiar e acima de tudo fisico, mas para a base da historia pensamos sempre que um humor mais britanico poderia ser o prato do dia fazendo rutura com a origem mas encaixando perfeitamente no perfil.
O lado positivo do filme e a animaçao do urso em si, brilhante todas as expressoes da personagem a quem principalmente a expressividade dos olhos e um cunho pessoal proprio do filme, que nao poderia deixar em maus alheias o credito de ter uma das maiores produtoras britanicas a assumir a sua confecção.
A historia fala da integração do urso Paddington na familia que o alberga quando tenta encontrar o explorador que deu a ligaçao entre a sua especie de ursos e os seres humanos, mas a unica pessoa que ainda tem esse legado nao vai ter a melhor das intenções.
O argumento e o pior do filme, principalmente na historia de base para a personagem, simples, pouco profunda no que diz respeito a introduçao e uma linhagem narrativa de serie B, muito pouco para um filme com objectivos comerciais e de manutenção do franchising
Para a realização a escolha recaiu num britanico aclamado da televisão nos primeiros passos no cinema, um filme com muitos meios e cuja realizaçao acaba por funcionar num estilo de realização adulta colorida e creativa, deixando boas indicações do realizador para outros filmes.
Em termos de cast todo ele britanico com excepção de Kidman, podemos dizer que Hawkigs, Broadbent e Wlaters sao sempre simpaticos em filmes infantis pois conseguem dar o seu lado ternurento, a escolha de Winshaw inicialmente estranha-se mas no competo geral acaba por funcionar. Kidman e mais o conceito do que propriamente um acrescimo para o filme ja que a sua personagem e muito limitada.

O melhor - O urso como elemento visual

O pior - A historia

Avaliação - C+

Sunday, February 22, 2015

Inherent Vice

Paul Thomas Andersson é um autor e realizador particular em Hollywood desde logo porque muito cedo atingiu o apogeu dos premios, e aos poucos foi derivando para um cinema de autor, nem sempre para todos mas que sempre se aproximou daquilo que a critica gosta de um autor. Este ano surgiu a sua primeira declarada comedia, numa adaptação de um irreverente livro de Pynchon. Os resultados criticos voltaram a ser positivos pese embora o filme tenha falhado o assalto as nomeações para os oscares. Comercialmente este não e o terreno para um filme tao particular.
Sobre o filme, podemos dizer que é dificl ficar indiferente a um filme como este desde logo pelo o humor cada sequencia e riquissima em termos de dialogos situações inacreditavelmente absurda espetaculo estetico e crescimento das personagens e nisto Andersson e como poucos ou seja a trazer muitas persoangens todas elas fundamentais ao desenvolvimento narrativo de filme, e as que não sao apresenta-as como tal. E clara a referencia de um lado mais primario de Tarantino no filme.
O problema do filme e mesmo uma excesso de situações que pensamos estar tudo junto quando na verdade no final nos sai uma explicação basica e simples que pensamos não ser necessario aquela complexidade toda para algo tao simples em principios e procedimentos, mas e essa confusao plena que deixa alguns dos melhores dialogos e cenas do ano, mesmo que seja facil assumir que este filme não tem a abrangencia ou o resultado final da obra prima de Andersson e isso possa explicar a sua ausencia do filme nas nomeações.
Mesmo assim temos um filme de autor em todos os seus momentos, narrativamente na forma como todas as imagens sao filmadas, não e um objeto facil como nenhum do realizador acaba por ser, mas e um filme que nos faz rir que tem sequencias que a historia irao tornar imortais mesmo que provavelmente como filme, outros do mesmo autor tenham primazia.
O filme fala de um detetive privado que se ve num emaranhado de situações, como um agente imobiliario desaparecido, um policia bruta montes, uma ex namorada que se relaciona com todas as pessoas da teia, um falso morto, e um homicidio por desvendar.
Em termos de argumento o filme e muito melhor na sua concretizaçao do que na historia de base, algo confusa, mas a concretização principalmente em alguns dialogos e deliciosa temos o lado mais non sense com o alcance e frontalidade de Thomas Andersson, com uma justa nomeaçao na escrita.
Na realização percebemos ter um filme de autor, Andersson tem uma forma unica de integrar personagens em estranhos contextos e aqui volta novamente a ter a sua etiqueta num filme mais colorido, e um dos grandes realizadores do momento, pena e que os seus filmes se tornem cada vez mais estranhos para um reconhecimento que já poderia ter mercido.
No cast temos um dos conjuntos mais ricos de actores dos ultimos tempos principalmente o duo de protagonistas centrais Phoenix desde que regressou da instrospeção melhorou o que já era uma brilhante carreira, com mais uma prestação intensa expressiva, de um dos actores em melhor forma nos utlimos anos, ao seu lado o balanço ideal com Brolin, outro actor que no lado rude das personagens e ambiguidade das mesmas consegue as construir como ninguem.

O melhor – Algumas dialogos absolutamente geniais.

O pior – O sumo não ser nada de formidavel


Avaliação - B+

Saturday, February 21, 2015

Gambler

Este Remake do Jogador a cargo de um realizador que deu nova vida ao franshising Planeta dos Macacos era um filme aguardado não so pelo seu lançamento mas por todos os envolvidos, a transformaçao fisica de Whalberg a aparição de Brie Larsson, um filme mais adulto e de autor de um realizador que tinha brilhado em Blockbuster. Dai que foi uma total desilusão quando as primeiras criticas foram demasiado frouxas para o filme não lhe dando qualquer chance na luta pelos premios ainda mais agravada por um valor comercial muito aquem do valor do seu protagonista.
Gambler e um filme estranho de dificil digestão, e reside principalmente tudo isso na personagem central, e na forma como este se encontra perdido e anestisiado com tudo a sua volta, muitos podem dizer que o filme e mesmo isso, mas em termos de intensidade e força da mensagem o caracter degradante da personagem poderia e deveria ter sido menos subtil para o filme funcionar com maior impacto, algo que nunca acontece. Ja que grande parte da sua duração e uma passagem de personagens onde o denominador comum e a central sem percebermos bem a ligaçao e o perigo que estas realmente podem apresentar para o protagonista.
Mas do outro lado temos um filme que nos da de uma forma totalmente crua a realidade do habito ao jogo ate aos limites e nisso o filme e simples e directo, conseguindo criar a repulsa e o sentimento de incredulo a cada um de nos que visuliza o filme, tendo o unico ponto onde o filme consegue ter em si o impacto desejado.
No fim temos uma especie de climax mal construido uma explicação para a mudança que tem medo de se assumir de tal forma, uma especie de interesse amoroso muito frouxo, o que nos faz pensar que o filme mais que uma ma historia porque ao ser um remake de um filme famoso sabemos que não o é, e um filme sem trabalho de casa, e que quis dar um caracter quase minimalista a uma historia muito mais densa.
A historia fala de um professor universitario que viciado no jogo, acaba por perder o seu e dinheiro de outros no jogo, estando com uma divida grande que tem de pagar em sete dias para não por em causa a sua vida e de todos que lhe interessam.
O argumento e demasiado complexo, com demasiada linhas narrativas paralelas, e personagens sem nunca no entanto dar tempo e espaço para estas crescerem, com tiques independentes o filme da demasiado tempo ao silencio e ao isolamento da personagem central.
Wyatt funcionou como realizador em Planet of the Apes, mas num filme que necessitava de um cunho mais pessoal não posso dizer que este filme tenha um trabalho de realizaçao de excelencia, tem um estilo de filmar noir, letras grandes algo independente by the book, mas para alguem que conseguiu tao bem reconstruir uma saga onde grandes já tinham falhado este filme e uma clara desilusao.
No cast Whalberg e um actor com mais carisma e protagonismo do que propriamente um poço de qualidade na interpretação, neste filme e sem alguns quilos algo que agora tem sido comum como propaganda ao Oscar, acaba por ter um papel com pouca luz, com pouca exigencia e quando e assim perder quilos não chega. AO seu lado Larsson uma das surpresas do ano transato que tinha este filme como a sua confirmaçao e que acabou por não resultar, sera em 2015?

O melhor – A repulsa que da ao espetador pelo jogo

O pior – Demasiados caminhos narrativos sem necessidade


Avaliação - C

Friday, February 20, 2015

The Last Five Years

Os musicais tiveram em 2014 um ano frouxo, e um denominador comum, ou seja Anna Kendrick, depois do seu sucesso musical seria facil perceber que seria uma escolha facil para o genero, o que aconteceu na grande produção Into the Woods e nesta adaptação teatral. O resultado neste filme foi misto se criticamente sem ser um espando o resultado ate acabou por ser na generalidade positivo, comercialmente a distribuição curta do filme e num mes pequeno como Janeiro acabou por tornar comercialmente esta obra como inexistente.
O musical e um genero dificil pela dificuldade de manter uma dinamica de um argumento exclusivamente cantado, e esse e o grande problema do filme principalmente quando o filme aborda duas linhagens temporais sobre os mesmos factos diferentes, ou seja ate o filme ser perceptível parece uma mixórdia de acontecimentos simples, sem grande ligaçao, mas que aos poucos vai tendo alguma cor, pena e que quando o filme se assume o impacto nao seja tao forte como seria se no inicio fosse conseguido.
Mas mesmo com este valor interinseco o filme tem alguns problemas desde logo musicalmente falta uma melodia forte mais do que ser falado, a musica em si nunca tem o poder para por si só dar força ao filme, nao sendo mais que uma musiquinha de fundo que da o contexto para as frases que sim, vao sendo cantadas.
Mesmo assim e principalmente pela reflexão sobre uma relação e os passos para a degradação da mesma, pela forma interessante com que o filme e montado através de dois caminhos que se juntam no meio do mesmo, e essa ideia e mesmo o valor artistico da forma como as sequencias sao filmadas acabam por ter um impacto interessante.
O argumento fala de uma relação de cinco anos, desde a sua criaçao, casamento e separaçao, dos dois pontos de vista com um iato temporal diferente.
O argumento e interessante mais que o valor das palavras cantadas que caem em algum facilitismo, a forma como a base e montada da ideia e claramente original ainda mais quando e potenciada numa forma musical, que funciona em toda a base. E original sem ser nunca fora de serie.
A realizaçao de Lagravese e simples, mas tem bons momento artisticos e sao o lado mais romantico do filme, os momentos musicais nem sempre sao de eleiçao mas o contexto do mesmo e bem trabalhado por um realizador experiente e sempre dado ao lado romantico da vida.
No cast Kendrick sabe cantar nao ha duvida, e sabe interpretar mas os seus agudos e algo que a mim pessoalmente nao me agrada, e existe um uso abusivo dos mesmos que tornam o filme demasiado estridente. Ao seu lado Jeremy Jordan aparece com tiques teatrais que ficam bem no filme mas que podem perder em termos da sua versatilidade como ator da 7 arte.

O melhor - A forma temporal de encontro do filme.

O pior - Os agudos de Kendrick

Avaliação - C+

Wednesday, February 18, 2015

Top Five

É conhecida a origem de Chris Rock no mundo do Stand Up Comedy. Depois de muitos filmes uns com mais sucessos que outros e algum passeio no deserto, eis que o humorista lança uma especie de biopic, sobre uma vida muito proxima da sua, tendo o leme da escrita e realizaçao ou seja um projeto totalmente pessoal. O resultado critico do filme foi muito positivo conseguiu as melhores da sua carreira chegou a pensar-se em premios pese embora não se tenha concretizado. Comercialmente as coisas foram bem mais modestas e nem a presença de apoios como Sandler ou Seinfield consegue catapultar o filme para outros valores.
Mas é este Top Five, uma comedia de eleiçao, podemos dizer que tem muitas virtudes, desde logo porque é um One Man Show nas conversas que a personagem central tem e que nos faz lembras das raizes de Rock, alias os primeiros minutos do filme não e mais que um espetaculo de Stand Up interativo e é sem duvida o melhor do filme. Aos poucos o filme torna-se num filme desastre onde tudo acontece de negativo ao persoangens principalmente no lado romantico que o filme se torna.
E aqui o filme perde alguma força e muito melhor como comedia de costumes e satira a fama do que propriamente na comedia romantica, a intensidade amorosa entre os protagonistas nem sempre tem o poder e se enquadra no estilo global do filme, e este parece sempre não aguentar o ritmo e o estilo interessante dos primeiros minutos.
Mesmo assim podemos dizer que estamos perante uma interessante comedia, um daqueles filmes que aproveita os valores que tem, incorreto como o seu protagonista, critico, racial, tudo o que estamos habituados em Rock, assim a todos aperciadores do estilo do actor esta aqui um filme sintese da sua carreira com auto critica e humor proprio o que nem sempre encontramos nas estrelas de hollywood.
A historia fala de uma estrela de hollywood que tenta sair da comedia sem grande resultado, ao mesmo tempo que lança um reality show do seu casamente com a estrela do momento, na tentativa de se afirmar predispoem se a dar uma entrevista para um jornal que se vai tornar mais absorvente do que ele alguma vez imaginava.
O argumento e interessante principalmente do ponto de vista comico, rapidamente percebemos que é Rock a mente por tras do filme, pois as piadas o registo e claramente o seu estilo. E um criador de humor e neste filme consegue isso.
Como realizador o filme não e arriscado, Rock aqui e menos histerico do que em outras vertentes, mesmo assim num projeto pessoal e o filme não necessitando de um artista na realizaçao podemos dizer que e meritorio o seu esforço.
No cast Rock e ele proprio e por isso não podia falhar ou não fosse este filme uma especie de auto biografia, o estilo de humor, o lado fisico do mesmo e o que estamos habituados, tendo ao lado a serenidade de uma actriz mais madura e experiente como Dawson faz o filme balançar no seu lado mais sentimental.

O melhor – O regresso do melhor Rock

O pior – O lado romantico do filme ser claramente inferior ao comico


Avaliação - B-

Tuesday, February 17, 2015

Love, Rosie

Fevereiro é uma altura tipica para estudios de maior e menor porte lançarem os seus filmes romanticos, uns com mais sucesso outros a procura de um publico proprio. E algo que tentou este pequeno filme, com dinheiros britanicos e alemão numa adaptação de um romance ao estilo Nicholas Sparks, Os resultados contudo nao foram brilhantes quer criticamente quer comercialmente o filme não existiu, mesmo com dois jovens actores em ascendente carreira o filme acabou por ser anulado pela fraca distribuição.
Contudo numa altura em que os filmes de amor simples deixaram de existir, pelo menos no lado positivista, ja que todos os anos pelo menos um filme de Sparks é adaptado ao cinema, eis que surge uma historia de amor simples, intensa como todos deviam ser. Sem grandes artefactos sem grande novidade o filme deixa rolar o sentimento sempre presente em ambas personagens e isso faz dele um tradicional e eficaz filmes de amor.
Muitos poderam dizer que e sonhador, que e ildilico que é previsivel, mas o filme sabe disso e nao altera a sua forma, principalmente no argumento porque consegue que este potencialize ao maximo o sentimento e a quimica entre personagens no balanço entre o lado mais suave e comico com o lado mais dramatico também reforçado no filme. É obvio que todos ja vimos filmes muito parecidos com este em algumas ou quase todas as vertentes mas muitos tem os mesmos ingredientes e o resultado final nao funciona
Mas claro que tem defeitos principalmente na sua produção, isto porque pese embora as persoangens vao envelhecendo nenhuma delas demonstra isso, e nem se fala apenas na caracterização mais que necessaria mas mesmo na forma de lidar diariamente com tudo, para alem de que o filme exigia um final mais forte e intenso.
A historia fala de dois amigos, muito próximos que tem entre ambos uma relação de amor escondido e que ao longo de quinze anos vao disfarçando com relaçoes e escolhas pouco naturais que os vao afastando um do outro.
O argumento e básico nos princípios do amor, as personagens positivas, o amor e os sentimentos entre ambos potenciados ao máximo em palavras e situações simples, o lado mais positivo e a forma inteligente como balança o lado mais lamechas do filme com algum humor suave.
A realizaçao e o grande problema do filme, e nem tanto na forma como tudo e filmado mas acima de tudo na forma como o tempo acaba por nao passar por todas as personagens quando isso era no minimo exigido, se em termos de ferramentas informaticas o filme consegue isso seria bem mais facil fazer na pele das personagens e nao o faz.
No cast o filme nao e exigente para o seu duo de protagonistas basicamente pede que Collins tenha quimica com Caflin e pouco mais e o que e certo e que como par eles resultam e desde então o filme tambem funciona na simbiose simples que existe entre ambos.

O melhor - O amor no lado mais simples


O pior - A realização

Avaliação - B

Sunday, February 15, 2015

Annie

Quando este projeto musical foi anunciado a expetativa de Holywood foi mais que muita não so pela presença de Wallis no papel principal depois da intensidade no seu papel de estreia que lhe valeu uma nomeação para o Oscar mas porque a cargo estava um dos realizadores de comedia em melhor forma. Mas nos primeiros screeners percebeu-se que o filme nao iria resultar, e se comercialmente os efeitos negativos ate foram minorizados criticamente o filme foi um desastre completo para quem pensou poder ter alguns objetivos nos premios.
SObre o filme a historia de Annie e conhecida e funcionou em termos musicais numa epoca em que o cinema era diferente que o humor e os espetadores eram diferentes. E aqui a essencia manteve-se mas tudo a volta mudou, e as actualização não foram suficientemente eficazes para fazer o filme resultar. Dai que tudo parece um absurdo uma comedia de costumes tipica de teatro e nao de cinema, resultando quase sempre num filme sem qualquer graça natural.
Tambem musicalmente o filme nao e brilhante pouco mais e do que a copia das musicas antigas adaptadas, as persoangens nas suas alterações acabam por ser menos profundas e pouco ou nada consegue ter quimica no filme, mesmo os momentos musicais e de coreografia parecem sempre curtos, com excepção da parodia de limpeza inicial que faz parecer que teremos uma abordagem original e diferente.
O lado positivo do filme e o seu curto inicio a entrada com uma personagem ruiva, mas também alguns apontamentos de realização que rapidamente sao abandonados para resultar um filme familiar muito basico pouco condizente com o nome do filme e com os intervenientes no mesmo.
A historia segue Annie uma jovem orfa que acaba por ser o trunfo de campanha de um empresario poderoso candidato a Mayor, que aproveita a menor para ganhar votos mas aos poucos a relação torna-se muito mais do que uma relaçao de interesses.
O argumento e basico pouco ou nada de novo, a actualização aos nossos dias quase nunca funciona em plenitude e de resto um humor ultrapassado as cançoes de sempre, muito pouco para um reboot que tanta expetativa causou.
Gluck era um realizador de comedia em boa forma, mesmo sem nunca ter sido brilhante atras das cameras os seus filmes tinham funcionado. Aqui parece perder pulso no filme e o seu cunho aos dez minutos, o que num filme com quase duas horas e muito pouco.
No cast Wallis e uma escolha interessante carismatica, boa voz, simpatica tudo o que a persoangem necessita, mas depois o filme cai em exageros Foxx nunca se sente confortavel como convencional, Diaz, exagera no histerismo, e dai que nada funciona em termos de quimica.

O melhor  - A primeira piada e acima de tudo alguns momentos da jovem Wallis

O pior - Tudo mudou menos a base de Annie

Avaliação - C-

Selma

Tem sido conhecido nos ultimos anos a devoçao de Operah ao cineima,como produtora e actriz muitos dizem que a sua ambiçao pelo oscar e mais que muita dai que tem sido usual nestes dois anos surgirem filmes sobre as grandes conquistas dos afro americanos. Este ano um pedaço da historia de Martin Luther King. Os resultados comerciais interessantes mas na corrida aos oscares foi um dos grandes derrotados pese embora tenha conseguido a nomeaçao principal mas sem qualquer força para esperar qualquer conquista desta batalha.
Sobre o filme, percebe-se neste filme uma proximidade grande a Mordomo na forma como tenta dar um pouco da historia recente dos EUA sempre com o lado bom e mau dos pretos e brancos certo e que o filme e claramente vocacionado nesta diferenciação que em termos de rigor pode ser colocado em causa mesmo que seja facil assumir a base como real. Mesmo assim o filme e intenso e violento e isso e um bom inicio para um filme que quer marcar uma posiçao.
Mas como biopic de um acontecimento o filme perde numa componente que muitos outros ja tem conseguido tirar partido que e numa abordagem original ao filme em si, aqui temsos algo tradicionalista a nao ser a inclusao de peças e dados reais o filme acaba por ser um biopic tradicional sem grande risco e com um acontecimento importante para a historia principalmente norte americana.
POr isso e facil considerar Selma um filme mais competente do que brilhante, um daqules filmes que faz quase tudo bem para resultar mas que no final falta o toque de creatividade que torne inesquecivel, e o facto de ser um cinema da historia americana podera lhe tirar a abrangencia para todo o mundo que atualmente os oscares ja tem.
A historia fala na forma como Luther King tenta conseguir os mesmos direitos civis para brancos e negros nos EUA atrves de uma organizaçao de uma marcha em Selma, que acaba por ser um acontecimento que poe a nu os diferentes lados politicos nos EUA.
O argumento e simples, historico, tenta ser sempre mais emotivo do que racional, mas muitas vezes isto acaba por ser importante para a mensagem ser mais vincada, pode faltar alguma originalidade, alguma espontaneadade mas temos que assumir num filme com esta base seria sempre dificil.
Duvernay e uma realizadora jovem a dar os primeiros passos que teve um filme maior que ela propria, mesmo assim parece-nos competente com algum toque pessoal, na conjugaçao de dados reais com a ficção torna-se numa realizadora a seguir, mas a versatilidade de outros temas vao ser exigidos.
No cast Onywelo e um actor em ascessao no panorama afro americano e interpreta com intensidade uma personagem unica da historia norte americana, tem carisma presença intensidade dramatica dai que podemos dizer que convence num papel exigente, Ao seu lado acaba por nao existir espaço para secundarios pois estes sao pouco mais que registos historicos

O melhor - O acontecimento retratado

O pior - Falta algo de novo no filme

Avaliação - B-

Wild Card

Statham deve ser o actor de hollywood que mais repete registos na sua filmiografia e a um ritmo completamente inacreditavel. Por ano conseguimos ter pelo menos tres filmes com as mesmas premissas o mesmo estilo e o mesmo resultado. Talvez por isso agora os seus filmes mesmo com um realizador como Simon West estreiem em cinemas apenas selecionados e com resultados criticos e comerciais desastrados, o seu futuro não sera diferente de outros herois como Seagal ou Van Damme que e video clubes.
Wild Card e daqueles filmes que só não e igual a outros filmes de Statham em toda a sua essencia porque nas cenas de luta bebe um bocadinho da loucura do melhor filme do actor, ou seja de Crank, mas neste caso essa opçao fica tao deslocada de um argumento tão sem sentido que nada de benefico acaba por trazer ao filme, já que tudo o resto é tão mar articulado que o resultado e um claro desastre.
Mas o que falha no filme, muita coisa, desde logo um filme de acção deve ser simples, intenso e pelo menos a motivaçao do personagem tem que ser algo forte, aqui nada disso, temos uma mulher que nunca percebemos quem e, uns viloes considerados perigosos mas que o persoangem central despacha em dois minutos, e uma ligaçao com um jovem que nunca percebemos a base. A tudo isto uma personagem tipo juiz e uma graçocene cuja a relação nunca fica explicitada.
Talvez por isto temos um dos filmes de acção com um dos argumentos com mais buracos que há memoria, num resultado final sem o minimo de consistencia interna, a isso a falta de um climax, que apenas e ultrapassada pela curta duração, já que em tudo o resto o filme e um completo desastre.
O filme fala de um segurança em Las Vegas que acaba por ser tambem um viciado no jogo depois de fazer um golpe a um perigoso mafioso tenta ganhar o seu pe de meia e sair da cidade mas o vicio e mais forte do que ele e vai colocar-lhe em perigo.
O argumento e um desastre mesmo com um grau de exigencia nulo o filme consegue falhar nos principios basicos de um filme de acção serie B o que acbaba por ser catastrofico, não tem ligação personagens que entram e saem sem sentido, falta de climax falta de graça quando o tenta ter e pior que isso nunca percebemos metade dos fundamentos centrais do filme.
Simon West já foi um realizador conceituado de cinema principalmente nos seus primeiros filmes, onde Con Air e a Filha do General mostraram empenho e sabedoria na forma como lidar com filmes de acção, contudo nos ultimos anos a sua qualidade foi decaindo entrando quase no registo serie B como Mechanic e principalmente este wild Card, assim como actores de acção tambem os realizadores fazem o percurso completamente descendente, aqui tem alguma irreverencia mas pouco mais.
No cast Statham e o costume, alias todas as suas persoangens se resumem a mesma, ao seu lado so não se compreende como alguem com o talento de Hope Davis aceita ter um papel num filme como este, ainda para mais quando a sua persoangem e quase mero figurante sem qualquer interesse para a historia central

O melhor – Alguma forma como as cenas de luta sao filmadas

O pior – O horrivel argumento


Avaliação - D

50 Shades of Grey

Depois do sucesso mundial da triologia 50 Shades of Grey seria logico que a sua adaptação ao cinema se tornasse um sucesso instantaneo principalmente ao publico feminino que foi fantasiando com cada detalhe do filme. Lançado estrategicamente no dia dos namorados o filme tornou-se facilmente num sucesso quase sem precedentes nesta epoca do ano mesmo que criticamente a esperada negação tivesse tido lugar.
Sobre o filme, antes de maios sublinho ter sido um hatter pleno do livro, pelo vazio e falta de conteudo do mesmo que mais não e do que um conjunto limitado de cenas de sexo explicitas e pouco mais. Dai que o filme não poderia ser muito mais que isso, e não oé, restava agora tentar perceber o seu valor na realizaçao, e principalmente na escolha dos seus interpretes. E neste registo o filme volta a perder por dois um.
De todas as escolhas apenas a de Jonsson acaba por ser mais ou menos eficaz, já que Dornan e um autentico boneco inexpressivo desconfortavel do inicio ao fim do filme, e como filme a realiação não nos da nada de particularmente relevanta a não ser filmas as cenas de sexo de forma pouco explicita para o filme não cair numa classificação elevada.
Resultado final o mesmo que o livro, um vazio intlectual gritante, numa expressao maxima a futilidade das pessoas principalmente a generalidade do sexo feminino, a esperado do princepe encantado que mais não e do que subjugação ao poder e ao dinheiro, a mais entregue por um sexo sado masoquista claramente feito porque desconhece a real definiçao do mesmo.
A historia e a conhecida uma estudante universitaria vai entrevistar um jovem poderoso dono de empresa, que acaba por se apaixonar e percebe que ele tens uns gostos sexuais peculiares, depois o jogo da entrega e da negaçao de tais carateristicas sempre na tentativa de o mudar.
O argumento e o livro e todas as criticas anteriormente expressas não sao um problema do filme mas sim de um livro absolutamente basico e com os principios alterados. Nao temos nunca personagens não temos dialogos fora de sexo, enfim uma nulidade.
Taylor Johnsson não e um realizadora de primeiro plano e aqui demonstra o que pode ser uma tarefeira de hollywood pouco risco acaba por apenas filmar a grandiosidade dos bens de gray e um bom cenario do seu apartamento mas claramente pouco.
No cast como já dissemos se Jonsson acaba por ser uma aposta minimamente eficaz com o seu lado mais suave, que encaixa bem com a falta de sensuailidade que o livro transmite Dornam e um erro de cast dos mais claros nos ultimos anos, nunca consegue transmitir o lado negro da personagem, agora resta saber se ele não consegue mais ou era o seu encaixe na personagem que não existe.


O melhor – A banda sonora

O pior – A futilidade a que as mulheres na generalidade se tornaram


Avaliação - D+

Friday, February 13, 2015

The Better Angels

Terence Mallick pode nao ser um autor consensual, mas que o seu estilo de cinema e proprio e tem o seu cunho de autor isso nao existe qualquer duvida. E seria facil perceber que os seus mais diretos colaboradores se lançassem em defesa de um genero muito proprio. Eis o que este filme e o nascimento de uma doutrina, que contudo criticamente nao passou de uma mediania derrotista e comercialmente nao e o terreno para este tipo de filmes.
Desde logo sublinho nao ser adepto do estilo de cinema de Mallick sem ligaçao com muitas boas imagens com uma metanalise de si proprio, mas mesmo com pouco mais de noventa minutos qualquer filme fica monotono sem intensidade e mesmo penoso para o seu espetador. Dai que sejam filmes que consiguam fazer com que pessoas que gostam de ser diferentes o assumar mas nunca conseguiram superar esse dom menor.
Aqui e isto que temos a suposta infancia de Lincoln em relaçoes familiares em perdas e avanços, num Mallick mais moderado mas claramente como pano de fundo, no final muito pouco sobre personagens, pessoas e muito sobre formas de realizar e boas imagens.
Mas penso que chega Mallick neste tipo de cinema que muitos autores a fazerem isto vai tornar o cinema abstrato numa tendencia cada vez mais presente, aqui e obvio que sabemos que a ligaçao umbilical do realizador com o mestre e grande mas o filme parece ser pouco mais que isso.,
A historia fala-nos dos primeiros momentos de Lincoln e a sua infancia rural, numa analise metanalista de cada momentos da mesma.
O argumento como outros filmes de Mallick sabemos que nao existe, apenas surge ideias e imagens que o acompanham dai que e dificil falar em argumentos porque na realidade ele nunca chega a existir.
Na realizaçao Edwards estreia se depois de muitos anos a ajudar Mallik na ediçao dos seus filmes, e logico a proximidade a Mallick com menos força ou mesmo com o toque de magia que este ultimo tem, mas podemos dizer que o filme tem boas imagens mas muitas vezes sem significado.
No cast temos muito pouco basicamente os actores apenas interpretam fisicamente e isso acaba por ser facil para actores minimamente experientes so se compreende este tipo de filmes pela experiencia em si

O melhor - Boas imagens

O pior - Pouco mais que isso

Avaliação - D

Mr Turner

Quando Mike Leigh lançou este filme nos festivais europeus e a reação foi muito positiva de imediato ficou a impressão que estaria encontrado um dos maiores candidatos aos oscar principalmente o seu protagonista que tantos louros recebeu com este interpretação. Contudo com a saida de outros filmes esta obra começou a ficar para tras pelo seu caracter independente e acabou por ficar completamente fora os oscares, mesmo sendo um dos filmes melhores avaliados no decurso do presente ano. Comercialmente estamos a falar de um filme sem grande objetivos.
Mr Turner e sem duvida um filme artistico na forma como e filmado na forma como cada cena nos quer transmitir o espirito do pintos em quadros que nos deixam fascinados na riqueza de imagem, pelo que e facil o considerar um filme belo em termos esteticos. Pena e que narrativo seja um filme demasiado solto, ja que nos parece que de uma forma mais tradicional a historia do pintor conseguiria ser mais intensa e empolgante o que a forma como o filme e abordado sem elo de uniao acaba por nao permitir.
Dai que quando o filme nao tem ligaçao a nao ser sequencia soltas em que intervem o protagonista, e pior que isso, quando se trata de um filme com quase tres horas de filme, podemos dizer que rapidamente se torna aborrecidos fazendo com que o espetador aguarde apenas por um contexto paisagistico interessante que nos fascine.
Assim e mesmo sublinhando toda a qualidade dos interpretes e do trabalho produtivo do filme parece-nos obvio que o filme nao quer ser convencional e isso acaba por contaminar o seu resultado final, por vezes os principios basicos do cinema podem resultar de uma forma mais simples e com intensidade e o filme aqui parece perder por nao adoptar este procedimentos.
O filme fala de Will Turner um pintor extravagante e a forma com que este se inspirou nos seus quadros mais marcantes, bem como o decurso dos seus anos de vida, e os seus estilos através do tempo.
O argumento e claramente o parente pobre do filme, já que a falta de ligação entre as cenas acaba por nao permitir grande intensidade fulgor nas personagens. Ja os dialogos parecem muito construidos e encenados.
Na realização Leigh tem um trabalho fascinante a todos os titulos cada cena e um quadro montado que poderia ter sido pintado por Turner e isso e o ponto mais brilhante e artisitico do filme.
No cast Spall tem um excelente construção, numa personagem diferente, exigente pena e nao ter a constancia para ser uma construção com outro tipo de força muito influenciada pelo a propia força do filme. Mas digamos que e claramente o marco da sua carreira


O melhor - A realização de Leigh

O pior - A falta de um argumento consistente

Avaliação - C

Wednesday, February 11, 2015

Beyhond the Lights

O cinema e a musica são suas artes que ao longo do tempo se unem, principalmente nos tributos do primeiro ao segundo. Com biopics e ficção sao diversos os filmes que tiveram luz do dia, uns mais actuais outros menos. Numa altura em que a industria musical se encontra claramente preenchida por paradigmas eis que surge um filme que aborda ainda que de maneira algo leve esta problematica. Este pequeno filmes com alguns problemas de produção acabou por conseguir uma boa reação critica mesmo que comercialmente a confusao na escolha de protagonista e distribuição tenha se refletido no seu resultado concreto.
Sobre o filme podemos dizer que o seu inicio mais concretamente a sua introdução e forte, na forma como caracteriza e bem o mundo da musica e a exigencia dos pais, num estilo completo de alienação da personagem central nos primeiros minutos esta nao existe tenta encontrar um escape da propria vida e a sensação claustrofobida esta bem presente em cada minutos do filme. Pena e que depois o filme se torne numa tipica  historia de amor entre mundos proibidos iguais a tantos outros com intensidade media.
Mas no competo geral o filme, funciona, sim, e um daqueles filmes agradaveis com uma boa quimica mais que entre os interpretes entre as persoangens e a forma como a diferença entre ambos se complementam, mesmo que o grande trunfo do filme seja a forma claramente prejorativa com que bem define a industria musical actual.
Enfim um filme de facil visualização com valor satirico principalmente na forma como os filhos devem ser bem diferentes das exigencias dos pais, e uma critica a forma como a industria musical actualmente funciona, que nao sendo em si anda de particularmente inovador acaba por ser e bem um daqueles filmes de facil acesso e compreensao
A historia fala de uma estrela musical que segue todas as indicações da sua progenitora e manager, ate alcançar o sucesso num estilo completamente diferente de si. O filme traça uma historia de amor da mesma com um policia que a salva da tentativa de suicidio e uma tentativa da sua musica ser ela propria e nao o que outra pessoa queira que ela seja,
O Argumento mais que muito original toca em pontos actuais, e temas fortes, nem sempre com a maturidade que os mesmos exigem mas num exercício simples de narrativa com persoangens lineares dialogos basicos e pouco mais.
Na realização podemos dizer que temos uma apaixonada na ligação emocional entre a canção e o cinema daqueles filmes que gostamos sempre do que vemos, e mais que isso gostamos da sinceridade das imagens, demonstrando alguma actualidade na forma como contextualiza o panorama musical.
No cast Mbatha-Raw foi uma das apostas e surpresas do ano, aqui mais que pela intensidade pela sensualidade demonstra ser um actriz versatil e intensa, nate Parker e apenas uma figura simpatica num filme que nunca exige muito dos seus protagonistas.

O melhor - O mundo alienado das estrelas musicais


O pior - Nao ser na essencia mais que uma historia simples de amor

Avaliação - C+

Thursday, February 05, 2015

Taken 3

Liam Neeson com o inicio desta saga teve uma completa viragem na sua carreira. Desde logo porque deixou de ser um actor de dramas para se dedicar em exclusivo aos filmes de acção o que e estranho principalmente para um actor com 62 anos. Pese embora este facto e importante sublinhar que nao mais atingiu o sucesso comercial e mesmo critico do primeiro filme desta saga. No terceiro capitulo comercialmente as coisas continuaram a correr bem ao contrario do valor critico que foi completamente nulo.
Sobre o terceiro episodio de Taken, podemos dizer que ele diverge um bocadinho dos outros dois, ou seja o jogo de gato e rato neste filme e uma mistura de papeis, e se por um lado poderia tornar o filme mais denso em termos narrativamente o que nao acontece por outro lado a simplicidade narrativa e deixar ação rolar nao funciona tao bem dai que e facil dizer que se trata do pior filme da saga.
E isto deve-se ao facto do filme em termos narrativos querer entrar em conteudos que nao sao o estilo do filme, como a gravidez da sua filha, twists, personagens que aparecem e desaparecem ou surgem nao sabemos bem de onde, uma personagem central sem qualquer profundidade tudo e demasiado amador num filme com tantos milhoes investidos.
Assim para os apreciadores do primeiro filme, onde sem achar uma obra prima ou sequer um bom filme eu me incluo os seguintes foram apenas uma maneira simples de fazer dinheiro, querendo este ultimo assumir mais do que realmente o filme é, e surgir uma desilusão autentica. Um aviso para os filmes que tentam ser mais do que realmente podem ser.
A historia continua com a mesma personagem que aqui tenta encontrar o autor do assassinato da sua esposa, uma vez que o proprio e acusado da autoria do mesmo, tendo de fugir a policia durante o periodo em que tenta desvendar a verdade do assassinato.
O argumento e um queijo suiço, sem falar na falta de ritmo comparativamente com outros filmes, existem montanhas de buracos narrativos, pontas soltas, outras nao trabalhadas-. Para um filme com esta visibilidade não se pede originalidade mas pelo menos coesao algo que o filme nunca consegue ter.
Na realização o "fabriqueiro" de sempre, aqui com menos intensidade e espetacularidade dos outros filmes, as sequencias de acção sao mais curtas e menos trabalhadas de resto, uma triologia que fica na historia mais pela transformaçao do seu actor do que propriamente pelo seu conteudo.
No cast este filme transformou Liam Neeson num Jason Statham mais velho, o que e redutor para a carreira de um actor que vale muito mais que isto mas que nos ultimos anos se limita a "dar uns pontapes", esperamos que no fim desta saga regresse ao teor dramatico que o lançou. Aqui tem o seu grande marco no cinema de acção e basta


O melhor - Liam Neeson e um heroi de acção.

O pior - Mas nenhum filme vive so disso

Avaliação - D+

Wednesday, February 04, 2015

Supremacy

O racismo e o fanatismo são sempre temas interessantes para filmes de serie B, com actores que ja tiveram o seu protagonismo mas que nos utlimos tempos estao longe do esterlato. Este e mais um filme com estes motivos, que criticamente foi um desastre, e comercialmente sem grande ambiçoes acabou tambem por ser.
Sobre o filme, é obvio que num filme com estes preceitos a qualidade esperada nunca pode ser elevada. Mas o que é certo e que quando um filme tem um epicentro facil e objectivo e mesmo assim as coisas acontecem sem sentido algum tornam tudo ainda muito mais dificil de compreender. E neste particular temos um filme que consegue ser pior do que as piores expectativas de quem o vai ver. E porque, principalmente porque tenta ir muito mais alem do que a simples historia numa dissertação sobre pessoas quando nem no basico sabe funcionar, ou seja na historia linear sem segundos planos.
Por este mesmo facto e obvio que este filme e um desastre a todos os niveis, um filme fraco que ambiciona ter alguma profundidade e que o torna ainda mais fraco. Este e o tipo de situação que pior pode ser para um filme. E aqui isto surge ainda mais moralista ao momento que o filme avança perdendo todo o sentido da sua real dimensao.
E daqueles filmes que se nota claramente um pseudo intlectualismo irrealista bem espelhado em cada frase ou cada sequencia da personagem de Glover e mais que isso nas opções de banda sonora, de forma de filme, um autentico absurdo cinematografico, que so nao e um desastre maior porque a linearidade acaba por ser a introdução do filme.
A historia fala de um racista ex prisioneiro que no dia em que sai da cadeia mata de imediato um policia negro, e acaba por se refugiar na casa de uma familia de negros que sequestra. So nao esperava pelo jogo mental do patriarca da familiar. que vai colocar em causa as reais convicções do assassino.
O argumento e um desastre nao na sua forma simples, mas na forma como se tenta adornar em algo que nao é, na forma como tenta dar um sentido interinseco a sequencias que não existem, mas pior que isso adoptar uma historia da vida real que na realidade tem muito pouco que ensinar.
A realização e ambiciosa mas com truques de enciclopedia e com nenhum toque proprio, o que se pode dizer num filme em que nada funciona e que a realização sofre de todos os males do proprio filme.
No cast Andersson ate pode ser bom actor no filme nao o prova, mas pensamos que a persoangem torna-se irrirante em si  e nao na forma como e interpretada, ao seu lado Glover ja em reforma e Luke que poderia ter uma carreira bem mais promissora mas que lhe fugiu.

O melhor - A luta ao rasicmo ideologico

O pior - Ter tentado ser algo que nunca poderia ser


Avaliação - D

Tuesday, February 03, 2015

Son of a Gun

O cinema australiano nos ultimos anos tem sido uma antecamara para o sucesso de muitos actores dai que alguns deles numa fase menos positiva da carreira acabam por dar um salto ao outro lado do mundo para experiencias de cinema algo diferentes. Foi o que aconteceu neste filme com Ewan Mcgregor. Pese embora o normal sejam estes filmes conseguirem criticas positivas não foi o caso deste filme, com avaliações medias, comercialmente este nao e o terreno para este tipo de filmes e este filme nao e excepção.
Sobre o filme, a culturização as cadeias e um tema rico para o cinema, diversos filmes ja abordaram esta tematica de diversas maneiras, e aqui temos mais um filme que no seu principio nao tras nada de novo nos temas como gratidão pela defesa durante o cumprimento de pena, a tentativa de sair do grupo, a relação proibida em nenhum dos temas principais o filme e particularmente novo. Tudo pode ser tratado com mais ou menos intensidade e neste caso o filme dá-nos isso em dose média, ser ser suave nos seus intentos mas sem o realismo de outras abordagens.
Mas e este inicio o melhor do filme, a partir do momento em que o filme sai do ambiente prisional temos um tipico filme de acçao no planeamento do golpe e os twists tipicos de um filme deste genero onde a confiança entre as personagens e posta a prova em todos os momentos. Dai que no final pensamos ser um filme incomum para o cinema australiano mais introspetivo, aqui temos mais um filme de acçao na sua sua essencia do que propriamente um filme com um profundidade emocional ou cognitiva de eleiçao.
Talvez por isso a critica ter estranhado a um objecto a priori tao comercial vindo de um cinema com outros preceitos. Nao sendo um rasgo com qualquer tipo de cinema ate hoje observado e um filme de facil seguimento, interessante com um ritmo forte e que acaba por dar o tempo de visualização no essencial como bem passado, sem nunca ser um grande filme.
A historia fala de um jovem que no momento em que tem que cumprir seis meses de prisao se liga a um assaltante de bancos, que o protege durante este periodo com a promesse de um apoio posterior para um golpe que nunca pensou existir.
O argumento e simples, uma historia do golpe e contragolpe ja utilizado, nao perde muito tempo na origem e razoes das personagens mas vive no presente, algo que da intensidade a trama mas que lhe faz perder alguma profundidade narrativa, nao sendo um prodigo em originalidade acaba por ser um filme de procedimentos simples.
A realizaçao dos filmes australianos sao ambiguas ja que perdem muito tempo na personagem em si, aqui nada de novo, facilita a intensidade e a crueldade quando tem que o fazer, e nao se procupa com inovação ou a beleza das imagens em si, dentro da tradição australiana.
No cast Mcgregor nao esta na melhor fase, ainda para mais porque tambem nunca foi um prodigo de interpretação, aqui os louros vao para Thwaites um jovem actor em destaque o ano passado que vai contraponto filmes de grande valor comercial com outros filmes mais de autor, como este que lhe exigem mais. Parece ter presença se bem que ainda nao foi neste filme que a sua versatilidade ou intensidade dramatica foi posta a prova.

O melhor - Um entertenimento a moda da australia.

O pior - Perder ritmo e intensidade quando sai da cadeia


Avaliação - C+

Monday, February 02, 2015

Wild

O ano passado o mundo do cinema ficou a conhecer de perto um realizador Jean Marc Valle principalmente depois do sucesso do seu Clube de Dalas que acabou por dar dois oscares aos seus protagonistas. Este ano o mesmo realizador apostou num estilo de cinema diferente de uma unica personagem e conseguiu mais uma nomeaçao para a sua protagonista bem como conseguiu um reconhecimento critico interessante pese embora desta vez não tenha conseguido a nomeaçao para o Oscar de melhor filme. Em termos comerciais e para o genero de filme em si nao podemos considerar este filme como um floop comercial.
Sobre o filme, podemos dizer que o ponto de partida e interessantissimo, ou seja uma viagem introspectiva de uma personagem com muito para pensar e alterar na sua forma de vida. Este principio e normalmente algo que funciona em cima e principalmente funciona junto da critica mais rigorosa. Sublinha-se contudo que este tipo de filmes não e original, e neste caso as semelhanças com Into the Wild sao mais que muitas pese embora num plano claramente mais objetivo.
Mas pese embora estas semelhanças tirarem algum do impacto do filme, podemos dizer que no mesmo teor o filme e competente na forma como faz um balanço entre o actual e passado nas flash memories da personagem que vao mantendo o filme a um ritmo interessante algo que dificil num filme assim. E tambem interessante a forma como o filme nao se preocupa com o sacrificio fisico da personagem embora o aborde, porque mais que isso o filme e sobre o lado psiquico e nesse parametro o inicio do filme e brilhante, no que diz respeito aos primeiros metros do trajeto.
Por este mesmo meio podemos dizer que nao estando perante uma obra prima do cinema, estamos perante um bom filme, muito potenciado pela excelente interpretação da sua protagonista, e num mundo onde normalmente o poder de reflectir e curto nas pessoas este filme consegue denotar isso mesmo com grande impacto.
A historia fala de uma mulher no limite da sua vida apos a morte da sua mãe, consumo de drogas, destruiçao do casamento que resolve fazer o trilho do pacifico de forma a reorientar a sua vida, fazendo um balanço do passado que podem sustentar as escolhas do futuro.
O argumento e interessante, num contexto dificil de conjugar o passado com o presente a forma como o filme se concretiza e tipo puzzle, ou seja unindo peças aos poucos de uma forma bem conjugada. Nao sendo um posso de originalidade ja o dissemos que nao e, com influencias muito proxima e um argumento maduro e emocionalmente forte, sem grandes dialogos contudo.
Valle e um realizador em crescimento e um dos que mais acertou nos ultimos anos, aqui tem uma realizaçao mais vincada do que o seu filme anterior, com mais risco, mesmo assim ele parece querer deixar os seus actores brilharem e aqui mais uma vez fica em segundo plano.
Reese Witherspoon ja venceu um oscar num filme menos exigente e menos brilhante que este, é certo que neste ano nao saira vencedora, mas o seu papel só nao e o mais forte do ano porque Pike e absolutamente asfixiante em Gone Girl, mas tem aqui o mais exigente, forte e intenso papel da sua carreira, Dern parece mais carisma do que dificuldade parecendo a nomeaçao claramente exagerada.

O melhor - Witherspoon penetrante

O pior - Muito igual a Into the Wild

Avaliação - B

Sunday, February 01, 2015

Big Eyes

Quando Tim Burton anunciou este filme, e percebeu-se o seu regresso aos Biopic e sem Johnny Deep, todos perceberam que seria um Burton diferente que assumiria este filme, dai que este filme fosse um dos perfilados para os Oscares. Contudo a carreira de premios não foi famosa principalmente porque a critica não morreu de amores pelo filme que comercialmente tambem esteve longe do que Burton já conseguiu.
Desde logo e importante sublinhar que o filme e o menos Burtoniano de sempre, dai que os fãs do realizador, nos quais eu me incluo, possam ficar desiludidos com o excesso de cor, e expressao emocional do filme. Mas eu acho que é neste filme que Burton consegue mostrar que mesmo no cinema simples consegue ir ao maximo, do promenor, mesmo num filme “normal” a sua alma esta presente mesmo que de forma diferente. E onde podemos ver Burton, em todos os promenores de cor e cenario que tornam o filme a cada frame um obra de arte. Na suavidade de temas tão complicados mas tao importantes como a subjugação das mulheres, e na forma com que o filme consegue ter um impacto tao grande na historia de alguem que de imediato se une a nos.
E num registo tao dificil de funcionar como um biopic ainda mais glorificado deve ser o trabalho de Burton neste filme, que é um pequeno prazer cinematografico, bem escrito, moralmente forte, bem produzido e realizado e magistralmente interpretado não e facil perceber os defeitos que o colocam, a não ser na forma quase satirica com que o utltimos minutos do filme do tribunal sao elaborados.
Por isso resta-me glorificar o regresso do melhor Burton depois de um deprimente Dark Shadows, num estilo diferente menos artistico mas mais global, mas que dá-nos sem duvida o melhor biopic do ano.
A historia fala da vida de Margaret Keane, e a forma como os seus quadros foram assumidos pelo seu marido, numa total subjugação ao mesmo, de forma em que observava de longe o sucesso do seu trabalho assumido pela pessoa mais proxima.
O argumento e interessante na forma como torna o lado pesado em suave, na forma como o narrador nos encaminha moralmente pelos preceitos do filme, pelos dialogos entre as personagens principais, não e prodigo em novidade mas e para um biopic uma peça de arte aproveitando tudo o que o filme poderia ter.
Na realizaçao Burton e um dos maiores cineastas da actualidade e aqui demonstra mais uma vez que o é, fugindo do seu estilo regressando ao lado claro dos seus filmes que já tinha mostrado na sua obra prima Big Fish, tem um estilo mais simples mas sem perder pitada de qualquer promenor. Espera-se que este estilo continue pois parece-me que com o tempo sera o caminho para a unanimidade.
O filme não exige grandes interpretações mas elas surgem, Adams com a eficiencia que nos da filme apos filmes em personagens tao diferentes, mostra bem ser uma das actrizes mais multifacetadas da actualidade mas a melhor interpretação vai para Waltz, dentro do lado hiperactivo que tao bem sabe ser e de dialogos longos preenche o ecra num lado comico vilao que so ele sabe dar.

O melhor – O biopic pode ser artistico

O pior – E o menos Burton de Burton


Avaliação - A-

St. Vincent

Existem comedias que pelos seu actores acabam logo por ser seguidas de perto pela critica, um desses filmes este ano foi este independente mas cosntrutivo St.Vincent, que trazia mais uma vez Bill Murray a um estilo que defeniu a sua carreira ou seja a comedia. O resultado critico do filme foi positivo sem conseguir contudo uma corrida clara pelos Oscares e certo que o filme conseguiu conquistar alguma critica mais tradicional. Comercialmente e mesmo com a presença de melissa McCarthy o filme conseguiu o minimo exigido para uma comedia a partida basica.
Sobre o filme quando vimos o trailer do filme pensamos que vem mais um filme basico sobre a ligaçao estranha de um menor a um mauzão. Mas rapidamente que o filme faz isto como nenhum o conseguiu fazer apostando no melhor das pessoas num filme com graça e coração numa pefeita simbiose entre os dois, como quase nenhuma comedia o conseguiu fazer.
E daqueles filmes onde qualque relação funciona, desde a ligaçao entre as persoangens adultas com as mais pequenas todas as situações em si sao um misto de um cinema emocional basico de emoçoes simples com graça espontaneadade e incorrecção numa das comedias mais originais e mais funcionais dos ultimos tempos. Num estilo de cinema do primeiro ou ultimo minuto centrado num bom guiao.
Assim num ano em que o cinema e principalmente a comedia não tiveram ao seu melhor nivel acaba por ser este o filme, que se destaca num genero que necessita de grandes filmes de grandes historias e este e uma delas.
Fala de uma mae que sem conseguir que o seu filho consiga alguem para cuidar dele deixa-o entregue aos cuidados de um peculiar e incorrecto vizinho que vai acabar por se tornar uma referencia para todos.
Em termos de argumento o filme e fortissimo emocionalmente, na graça e na originalidade dos dialogos mas tambem pela força moral da historia algo que nem sempre acontece, e aqui temos a simplicidade e a qualidade reunida.
Melfi tem a tarefa menos vistosa do filme já que o filme e realizado de forma simples sem grande risco ou pretensão, deixando os outros factos como o argumento e interpretação funcionarem, mesmo assim consegue o destaque que muitos realizadores não conseguem principalmente na sua estreia.
O cast e de alto nivel Murray regressa ao seu melhor registo em comedia num estilo que lhe acente como a ninguem e que ninguem consegue replicar, ao seu lado Watts irreverente e muito funcional numa das melhores comedias do ano.

O melhor – A junçao de simplicidade e emoçoa

O pior – Nao ir alem de uma comedia tipica



Avaliação - B+

Love is Strange

A homossexualidade na terceira idade ou entrada na mesma nunca foi um tema muito enfoque nas abordagens cinematografias dai que este filme tenha sobre si alguma curiosidade no imediato por abordar tão esquecido tema. Ainda mais quando as avaliações criticas tenham sido positivas e o integraram por algum tempo nas lista para os possiveis noemados para os oscares pese embora cedo tenham ficado longe da corrida. Comercialmente e um filme claramente independente pelo que os resultados ultrapassando o milhao de dolares tem que ser considerados manifestamente positivos.
Sobre o filme, num tema tão delicado, era importante o filme reforçar mais que a ligação entre as personagens a estabilidade relacional das mesmas e aqui o filme funciona já que na forma como filma e nos tras a dupla de personagens e obvio a ligaçao e a estbilidade da mesma, sendo esse o grande trunfo do filme.
Ja que no restante e um filme simples de curiosidade e vicicitudes da vida, sobre a adaptação à falta de espaço proprio e aqui os dois contextos diferentes acabam por ser bem caracterizados mas depois o filme tem medo de criar conflitos com receio que as personagens percam o seu lado bom, e aqui como as persoangens muitas vezes se queixam uns dos outros o filme e muito bom para as personagens tendo medo de lhes dar o lado mais negativo mas sempre real, e nesse particular o filme sobre de excesso de positivismo.
E isso tira profundidade ao filme, que ao querer abordar um tema como a dificuldade de integraçao em meios que não sao os nossos pese embora achamos que fossem o filme quase so o aborda de forma superficial, com o base dos conflitos. Outro dos problemas dos filmes e que lança ideias e estradas na historia que abandona e isso nunca e particularmente positivo na analise da coeção e uniao do argumento.
A historia fala de um casal homossexual que apos o casamento se ve em dificuldades financieiras em virtude do despedimento de um dos membros, o que os obriga a separarem-se e irem residir para casa de familiares e amigos diferentes onde tudo e necessario ser adaptado.
O argumento tem uma premissa logica e muito interessante ainda mais quando aborda um tema apagado como a homossexualidade de longa duração, contudo o filme aborda todos os seus pontos de uma forma muito superficial que lhe tira alguma maturidade e força na forma como os seus temas sao abordados para não falar em linhas narrativas não concluidas.
A realizaçao e simples sem grandes rasgos de creatividade ou grande ambiçao de um realizador que tem aqui a sua obra mais querida pela critica e com fama, um filme independente e simples, ser grande risco.
Por fim no cast todo o protagonismo vai para o casal de homossexuais onde Lithgow tem um dos melhores papeis da sua carreira nos ultimos anos, e intenso e dramatico e domina todo o filme quando e o protagonista, Molina e mais apagado e sente-se mais desconfortavel com um papel que não encaixa tao bem nas suas caracteristicas, como dupla funcionam em dose aceitavel.

O melhor – Lithgow

O pior – Ir ao tema pela rama...


Avaliação - C

A Most Violent Year

J. C. Chandor tem sido nos ultimos anos um dos realizadores mais influentes, com a periocidade de um filme por ano, os seus filmes tem figurado em algumas listas dos melhores filmes do ano pese embora ainda não tenha conseguido chegar com força aos Oscares. Este ano mesmo sem cima da linha temporal surgiu este seu filme que mais uma vez conquistou a critica embora comercialmente as coisas tenham sido desastrosas, talvez por isso ou não mais uma vez os oscares foram mais uma vez a ambiçao e nada mais que isso.
Sobre o filme ao seu terceiro filme consecutivo percebemos que e um realizador que busca a alma das suas personagens e de poucas falas nas suas personagens e isso pode ser uma mais valia na forma como nos da o interior de cada uma delas com um espaço proprio para pensar nestas mas tambem pode ser negativo pois os seus filmes com excepção de All is Lost tornam-se pouco ritmados e demasiado parados, algo que muitas vezes condiciona a aperciaçao dos espetadores.
Mesmoassim e obvio que temos aqui um filme competente sobre o mundo do negocio principalmente falando de petroleo, a forma como filme cria a dictomia entre o lado humano de cada uma das pessoas e acima de tudo o desfavorecimento do mesmo em termos do lado empresarial demonstra bem e com força a ferocidade do mundo dos negocios e aqui o filme e extremo.
Em termos morais e um filme de reflexao na sua personagem central não temoas linearidade temos multiplas dimensoes, familiar, pessoal negocios tudo e presente e ponderado na mais valia do filme que sao os vectores do mesmo homeme nisto o filme prepara-se bem, e completo. Resumindo temos um filme interessante ao qual falta ritmo e alguma intensidade durante a sua duração para ser algo mais que grande filme, mas ai pensamos que o estilo do realizador nunca saira deste contexto.
O filme fala de um empresario do petroleo que começa a ver a sua empresa ser alvo de sucessivos assaltos e intemidações no momento em que se prepara para efectuar um negocio que a torna mais forte. Assim tenta perceber o que esta por tras de tais assaltos e tem que lidar com a inquetude dos seus trabalhadores e a necessidade de evoluir a empresa.
Em traços gerais estamos perante um bom argumento, actual, que toca em temas fundamentais com a clarividencia necessaria e coesão que um tema como este precisa, perde muitas vezes pelas poucas palavras dos dialogos mesmo assim deve-se elogiar a forma madura com que a persoangem central e caracterizada sobre varios pontos de vista.
Chandor e um realizador em ascenssão de carreira, aqui tem um filme demasiado escuro para ser estetico, e certo que da a obra um estilo proprio contudo artisticamente não e propriamente funcional. Longe do que o vimos fazer em realizaçao em All is Lost, e um realizador querido da critica e por isso devemos estar atento aos seus proximos trabalhos.
No cast Isaac e um actor de procedimentos simples, e numa personagem forte pensamos que lhe falta algum carisma para levar a personagem para niveis elevados, algo que já observamos em outros papeis do actor, que pese embora tenha sido muito solicitado ainda aguarda o grande papel da sua carreira, que poderia ter aqui mas limitou-se a cumprir, melhor Chastain em grande momento de forma, tem a intensidade que o filme não consegue ter e domina todas as cenas que sao suas, o unico grande ponto do filme oscarizavel pelo menos em termos de nomeaçao

O melhor – A forma como a personagem central e contextualizada

O pior – Realização muito escura


Avaliação - B-